(Legenda original: Vista da Terra, assim como foi avistada pela tripulação da Apollo 17 viajando em direção à Lua. Esta fotografia translunar da costa estende-se desde a região do Mar Mediterrâneo até à calota polar da Antártica, no Polo Sul. Esta é a primeira vez que a trajetória da Apollo possibilitou a fotografia da calota polar sul. Nota-se as pesadas nuvens cobrindo o Hemisfério Sul. Quase toda a costa da África é claramente visível. A península arábica pode ser vista na borda nordeste de África. A grande ilha a leste da costa da África é Madagascar. O continente asiático está no horizonte a nordeste.)
Jacinto-dos-campos florescem em abril tornando a floresta pintada de tons de azul, em Hallerbos,
conhecido como a "Floresta Azul", na Bélgica.
conhecido como a "Floresta Azul", na Bélgica.
Dia Internacional da Mãe Terra
Em 12 de abril de 1961, o jovem cosmonauta russo Iuri Gagarin (1934-1968), a bordo da nave Vostok-1, foi o primeiro humano a viajar pelo Espaço. A missão, uma volta em torno da Terra numa órbita a 315 km de altitude, durou 1 hora e 48 minutos. Comentou, fascinado: "A Terra é azul!".
A partir desta primeira missão espacial, muitas outras se têm sucedido.
Em 1990, a pedido do astrofísico e escritor Carl Sagan, a sonda Voyager 1 foi programada para obter várias fotografias do Sistema Solar. Uma delas mostra a Terra vista à distância de 6 mil milhões de km.
“Pálido Ponto Azul” (14 de fevereiro de 1990) - Fotografia de Image by NASA/JPL - Caltech
No dia 14 de fevereiro de 1990, a sonda Voyager 1 viu a Terra a uma distância de quase 6 mil milhões de quilómetros, captando uma visão do nosso planeta que foi mais tarde descrita pelo cientista Carl Sagan, por “Pálido Ponto Azul.” (Daqui)
A propósito da referida foto Carl Sagan escreveu:
"A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. (...) é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica (...) um pálido ponto azul. (...) Gostemos ou não, por enquanto, a Terra é o único lugar onde podemos viver (...)."
"Para além de ser o nosso lar, o nosso planeta é extremamente belo.
Quem nunca se extasiou perante a beleza de um pôr do sol? Gosto muito do pôr do sol. Vamos ver um... Um dia eu vi o pôr do sol quarenta e três vezes!" - Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho
A Pirâmide de Ball é uma agulha vulcânica e roca que forma um ilhéu desabitado no mar de Tasman,
no sudoeste do oceano Pacífico
no sudoeste do oceano Pacífico
Para além da beleza do pôr do sol, dos glaciares, do céu, do arco-íris, temos uma natureza pródiga na sua diversidade animal, vegetal e mineral, em montes e planícies, em rios e mares... Somos uns privilegiados.
Daí a nossa grande responsabilidade de preservar e estimar o único lar que conhecemos, este pálido ponto azul.
No dia 22 de abril de 1970, foi criado, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson o Dia da Terra.
Os recifes de coral têm uma grande biodiversidade.
A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a Poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.
Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.
A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do meio ambiente.
Foi reconhecido pela ONU em 2009 que instituiu o referido Dia da Terra como o Dia Internacional da Mãe Terra.
Chaminés de fada no Parque Nacional do Cânion Bryce, no Utah (2007)
Desde essa data, no dia 22 de abril milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.
Monte Everest, na fronteira China-Nepal, o ponto mais alto do planeta
O objetivo principal deste dia é consciencializar todos os povos sobre a importância e a necessidade de conservar os recursos naturais do planeta e defender a harmonia entre todos os seres vivos. Só assim será possível assegurar às gerações presentes e futuras qualidade de vida ambiental, social, económica, cultural, estética. (Daqui)
Acúmulo de lixo plástico (detritos marinhos) flutuando na costa norte de Honduras
(Caroline Power Photography)
"O mundo tornou-se perigoso porque os Homens aprenderam a dominar a Natureza antes de se dominarem a si mesmos."
(Albert Schweitzer)
Albert Schweitzer foi um teólogo, filósofo, músico, organista e médico missionário alemão nascido em 1875, em Kaysersberg (atualmente parte da França), e falecido em 1965, em Lambaréné no Gabão, na África. Estudou nas universidades de Estrasburgo (1893–1899), Paris e Berlim. Como médico missionário fundou o seu próprio hospital no Gabão. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1952, pelo esforço a favor da Irmandade das Nações. Escreveu algumas obras sobre os Livros do Novo Testamento.
O Silo Global de Sementes de Svalbard foi criado em 2008, próximo da localidade de Longyearbyen, no arquipélago Ártico de Svalbard, a cerca de 1300 km ao sul do Polo Norte.
É um gigantesco silo, com uma estrutura inteiramente subterrânea, para conservar ex-situ sementes (banco de sementes) de plantas cultiváveis de todo o mundo.
(Caroline Power Photography)
"O mundo tornou-se perigoso porque os Homens aprenderam a dominar a Natureza antes de se dominarem a si mesmos."
(Albert Schweitzer)
Albert Schweitzer, 1955, por Rolf Unterberg
Albert Schweitzer foi um teólogo, filósofo, músico, organista e médico missionário alemão nascido em 1875, em Kaysersberg (atualmente parte da França), e falecido em 1965, em Lambaréné no Gabão, na África. Estudou nas universidades de Estrasburgo (1893–1899), Paris e Berlim. Como médico missionário fundou o seu próprio hospital no Gabão. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1952, pelo esforço a favor da Irmandade das Nações. Escreveu algumas obras sobre os Livros do Novo Testamento.
O Silo Global de Sementes de Svalbard foi criado em 2008, próximo da localidade de Longyearbyen, no arquipélago Ártico de Svalbard, a cerca de 1300 km ao sul do Polo Norte.
É um gigantesco silo, com uma estrutura inteiramente subterrânea, para conservar ex-situ sementes (banco de sementes) de plantas cultiváveis de todo o mundo.