Albert Eckhout
(c.1610–c.1666), Natureza-morta com Bananas, goiaba e outras frutas,
Museu Nacional da Dinamarca
Poema Relativo
Vem, ó
bem-amada
Junto à minha casa
Tem um regato (até quieto o regato).
Não tem pássaros que pena!
Mas os coqueiros fazem,
Quando o vento passa,
Um barulho que às vezes parece
Bate-bate de asas.
Supõe, ó bem-amada,
Se o vento não sopra,
Podem vir borboletas
À procura das minhas jarras
Onde há flores debruçadas,
Tão debruçadas que parecem escutar.
Todos os homens têm seus crentes,
Ó bem-amada:
– os que pregam o amor ao próximo
e os que pregam a morte dele.
Mas tudo é pequeno
E ligeiro no mundo, ó amada.
Só o clamor dos desgraçados
É cada vez mais imenso!
Vem, ó bem-amada.
Junto à minha casa
Tem um regato até manso.
E os teus passos podem ir devagar
Pelos caminhos:
– aqui não há a inquietação
de se atravessar o asfalto.
Vem, ó bem-amada,
Porque como te disse
Se não há pássaros no meu parque,
Pode ser, se o vento
Não soprar forte
Que venham borboletas.
Tudo é relativo
E incerto no mundo.
Também tuas sobrancelhas
Parecem asas abertas.
Jorge de Lima,
Museu Nacional da Dinamarca
Poema Relativo
Vem, ó
bem-amada
Junto à minha casa
Tem um regato (até quieto o regato).
Não tem pássaros que pena!
Mas os coqueiros fazem,
Quando o vento passa,
Um barulho que às vezes parece
Bate-bate de asas.
Supõe, ó bem-amada,
Se o vento não sopra,
Podem vir borboletas
À procura das minhas jarras
Onde há flores debruçadas,
Tão debruçadas que parecem escutar.
Todos os homens têm seus crentes,
Ó bem-amada:
– os que pregam o amor ao próximo
e os que pregam a morte dele.
Mas tudo é pequeno
E ligeiro no mundo, ó amada.
Só o clamor dos desgraçados
É cada vez mais imenso!
Vem, ó bem-amada.
Junto à minha casa
Tem um regato até manso.
E os teus passos podem ir devagar
Pelos caminhos:
– aqui não há a inquietação
de se atravessar o asfalto.
Vem, ó bem-amada,
Porque como te disse
Se não há pássaros no meu parque,
Pode ser, se o vento
Não soprar forte
Que venham borboletas.
Tudo é relativo
E incerto no mundo.
Também tuas sobrancelhas
Parecem asas abertas.
Jorge de Lima,
Em Bazar, ano 1, n. 4, nov. 1931.
"Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres, o outro e eu."
Prof° Hermógenes (Natal, 1921 – Rio de Janeiro, 2015),
Militar, escritor, professor, divulgador do hatha ioga.
Prof° Hermógenes (Natal, 1921 – Rio de Janeiro, 2015),
Militar, escritor, professor, divulgador do hatha ioga.
Albert Eckhout, Natureza-morta com Abacaxi, Mamão e Outras Frutas.
"Ser vegetariano é viver uma vida de paz, saúde e longevidade."
Sócrates (c. 470 a.C. – 399 a.C.), Filósofo da Grécia Antiga
Busto de Sócrates, cópia romana.
Sócrates, figura emblemática da filosofia, nasceu em Atenas cerca de 470 a. C. e foi considerado, segundo alguns historiadores na esteira de Cícero
- que afirmou ter sido Sócrates quem «fez descer a filosofia do céu
para a terra e a fez penetrar nos lares e nas praças públicas de Atenas»
-, como o responsável pela transição para um novo período da filosofia
grega, que se caracteriza pelo abandono das preocupações cosmológicas em
favor de uma temática predominantemente antropológica.
Embora
esta interpretação seja muito polémica - os temas do discurso socrático
não divergem substancialmente das preocupações dos sofistas, que já
haviam colocado o homem no centro da reflexão filosófica -, é pacífico
reconhecer que se notabilizou pela inflexão que impôs no sentido da
problematização ética.
Movido por um ideal essencialmente prático - acreditava que
só a troca de ideias através do diálogo direto era relevante -, Sócrates
não deixou obra escrita, tendo o seu pensamento sobrevivido graças a Platão,
de quem foi mestre. Enquanto personagem central de grande parte das
obras platónicas, foi louvado como um pensador que, longe de procurar
impor ou defender qualquer sistema - é dele a imortal máxima «Só
sei que nada sei» -, se orientou sobretudo para uma missão pedagógica
com o objetivo de levar os concidadãos a «conhecerem-se a si mesmos»,
libertando-os dos preconceitos que lhes impediam o acesso à virtude, à
felicidade e ao verdadeiro saber.
Este
tipo de proposta colocou-o em tenaz oposição aos sofistas, cujos
desígnios interesseiros e funcionalistas censurava, por colocarem
indiscriminadamente o conhecimento ao serviço dos poderosos que lhes
podiam pagar aulas de retórica e erística com o único objetivo de melhor
defenderem os seus interesses particulares.
O método que desenvolveu visava convencer os interlocutores a rejeitar o saber aparente - «opinião», ou doxa -, desprovido de qualquer fundamento objetivo, com origem no «senso comum». Inquirindo acerca do significado e definição de conceitos como «o bem», «a virtude» ou «a felicidade» - motivo pelo qual Aristóteles
o considerou como fundador da filosofia do conceito -, fazia sobressair
a incoerência e a inconsistência das crenças que dirigiam as ações
daqueles que não refletiam sobre a essência dos valores.
Este
método ficou conhecido como «aporético» por se concluir de forma
«negativa»: uma vez atingida pelo opositor a autoconsciência da sua
profunda ignorância, Sócrates não propunha qualquer solução para os
problemas identificados. Dotado de uma fé inquebrantável na realização
da razão, acreditava que esse procedimento era suficiente para indicar o
caminho do saber genuíno - a episteme.
Assim, classificava a sua filosofia como uma maiêutica
(literalmente: «arte de parturejar»), ou seja, como uma forma de
«trazer à luz» as almas transviadas por um conhecimento vulgar e
irrefletido, cabendo posteriormente a cada um a tarefa de se elevar por
si mesmo até à verdade.
No entanto, é preciso
referir que a «missão socrática» não tinha por escopo a mera promoção
intelectual dos que o ouviam; longe disso, ao admitir como autêntica
virtude humana o conhecimento, combatendo a ignorância estava também
pugnando pelo aperfeiçoamento moral dos indivíduos - o mal e as condutas
injustas são apenas fruto da ignorância e a ética é correlativa à
sabedoria.
A acutilância de Sócrates na crítica
à sociedade ateniense da altura, dilacerada pela guerra, por uma série
de conflitos internos e por uma decadência moral devida em grande parte
ao relativismo propagandeado pelos sofistas, levou a que se tornasse uma
personagem demasiado incómoda para ser tolerada. Em 399 a. C. foi
acusado de corromper os jovens e de impiedade por não acreditar nos
deuses da cidade. Enfrentando o processo que lhe moveram com a maior
serenidade, recusou o exílio infamante e acabou por ser condenado à
morte pela ingestão de cicuta. (Daqui)
Albert Eckhout, Natureza-morta com Abóboras e Melões.
"Os vegetais constituem alimentação suficiente para o estômago e, no entanto, o recheamos com vidas valiosas."
escritores e intelectuais do Império Romano
Lucius Annaeus Seneca, o Jovem, filósofo, orador e trágico romano, nasceu em Córdova no ano 4 a. C. e morreu em Roma em 65 d. C.
Era o segundo filho de uma família rica. O pai, Lucius Annaeus Séneca, o Velho, tornou-se famoso em Roma como professor de Retórica.
Séneca foi levado para Roma por uma tia e treinado como orador e educado em filosofia.
A sua saúde tornou-se débil e foi para o Egito, em repouso, para casa da tia, mulher do prefeito, Gaius Galerius.
Regressado a Roma, por volta de 31 d. C., começou a sua carreira como político e advogado.
Em 41 o imperador Cláudio desterrou-o para a Córsega por acusação de adultério com a princesa Lucia Livilla, sobrinha do imperador. Aí estudou ciências naturais e filosofia e escreveu os três tratados intitulados Consolationes. Por influência de Agripina, mulher do imperador, retornou a Roma em 49, foi nomeado pretor em 50, casou com Pompeia Paulina, mulher rica, rodeou-se de um poderoso grupo de amigos e tornou-se tutor do futuro imperador Nero.
A morte de Cláudio, em 54, trouxe Séneca para a ribalta.
O primeiro discurso de Nero, escrito por Séneca, prometia liberdade para o Senado e o fim da influência das mulheres.
Agripina, mãe de Nero, entendia que a sua influência devia continuar, e havia mais inimigos.
Em 59 teve de participar no assassinato de Agripina.
Depois da morte de Burrus, em 62, Séneca sentiu que não poderia continuar. Teve autorização para se retirar e nos últimos anos da sua vida escreveu algumas das suas melhores obras filosóficas.
Em 65, os seus inimigos acusaram-no de ter tomado parte na conspiração de Piso.
Foi-lhe ordenado que se suicidasse.
Fê-lo com toda a dignidade e coragem.
Principais obras filosóficas: Apolocyntosis divi Claudii, Naturales questiones, Consolationes, De ira, De Clementia, De Tranquillitate animi, De vita beata, De constantia sapientis, De otio, De beneficiis, De brevitate vitae. (Daqui)
Era o segundo filho de uma família rica. O pai, Lucius Annaeus Séneca, o Velho, tornou-se famoso em Roma como professor de Retórica.
Séneca foi levado para Roma por uma tia e treinado como orador e educado em filosofia.
A sua saúde tornou-se débil e foi para o Egito, em repouso, para casa da tia, mulher do prefeito, Gaius Galerius.
Regressado a Roma, por volta de 31 d. C., começou a sua carreira como político e advogado.
Em 41 o imperador Cláudio desterrou-o para a Córsega por acusação de adultério com a princesa Lucia Livilla, sobrinha do imperador. Aí estudou ciências naturais e filosofia e escreveu os três tratados intitulados Consolationes. Por influência de Agripina, mulher do imperador, retornou a Roma em 49, foi nomeado pretor em 50, casou com Pompeia Paulina, mulher rica, rodeou-se de um poderoso grupo de amigos e tornou-se tutor do futuro imperador Nero.
A morte de Cláudio, em 54, trouxe Séneca para a ribalta.
O primeiro discurso de Nero, escrito por Séneca, prometia liberdade para o Senado e o fim da influência das mulheres.
Agripina, mãe de Nero, entendia que a sua influência devia continuar, e havia mais inimigos.
Em 59 teve de participar no assassinato de Agripina.
Depois da morte de Burrus, em 62, Séneca sentiu que não poderia continuar. Teve autorização para se retirar e nos últimos anos da sua vida escreveu algumas das suas melhores obras filosóficas.
Em 65, os seus inimigos acusaram-no de ter tomado parte na conspiração de Piso.
Foi-lhe ordenado que se suicidasse.
Fê-lo com toda a dignidade e coragem.
Principais obras filosóficas: Apolocyntosis divi Claudii, Naturales questiones, Consolationes, De ira, De Clementia, De Tranquillitate animi, De vita beata, De constantia sapientis, De otio, De beneficiis, De brevitate vitae. (Daqui)
Albert Eckhout, Natureza-morta com cocos.
"Que horror é meter entranhas em entranhas, engordar um corpo com outro corpo, viver da morte de seres vivos!"
"Que horror é meter entranhas em entranhas, engordar um corpo com outro corpo, viver da morte de seres vivos!"
Pitágoras (c. 570 a.C – c. 495 a.C.), Matemático e filósofo grego.
Busto de Pitágoras, Museus Capitolinos (Roma)
Pitágoras, natural de Samos, na Ásia Menor,
onde terá nascido nos finais do século VI a. C., emigrou para Crotona,
colónia grega no Sul da Itália, e aí fundou uma escola
místico-filosófica com preocupações sociopolíticas, cuja influência
acabou por dominar a cidade. Atendendo ao carácter hermético da sua
doutrina - no interior da escola vigorava uma regra de sigilo que
considerava como crime a divulgação dos ensinamentos aos não iniciados,
pelo que não existiam quaisquer escritos -, assim como à aura de profeta
prodigioso que acabou por o envolver, são pouco fidedignos os relatos
que dele nos chegaram, além de se tornar muito difícil distinguir o que é
genuinamente de Pitágoras do que foi introduzido pelos seus discípulos.
Contrariamente aos pensadores milésios, não se dedicou a especulações sobre o arkê - princípio material das coisas -, procurando sobretudo aceder ao conhecimento das estruturas formais que regem o mundo, que se podem sumariar em três grandes vertentes: harmonia matemática, doutrina dos números e dualismo cosmológico essencial.
Com base na redução da harmonia da escala musical a razões matemáticas, inferiu que todo o Universo seria harmonia e número, criando a teoria da harmonia das esferas (o Cosmos é regido por relações matemáticas). Considerava que as coisas eram números, que os corpos eram constituídos por pontos e que os números que representavam as quantidades desses pontos lhes definiam as propriedades. Acreditou ainda que o próprio número, agente de todas as modificações, estaria na origem do dualismo Limite/Ilimitado, que representava o início do processo cosmogónico (implantação do princípio masculino do Limite no seio do Ilimitado circundante, feminino, análoga à fecundação ou deposição de uma semente no solo).
Contrariamente aos pensadores milésios, não se dedicou a especulações sobre o arkê - princípio material das coisas -, procurando sobretudo aceder ao conhecimento das estruturas formais que regem o mundo, que se podem sumariar em três grandes vertentes: harmonia matemática, doutrina dos números e dualismo cosmológico essencial.
Com base na redução da harmonia da escala musical a razões matemáticas, inferiu que todo o Universo seria harmonia e número, criando a teoria da harmonia das esferas (o Cosmos é regido por relações matemáticas). Considerava que as coisas eram números, que os corpos eram constituídos por pontos e que os números que representavam as quantidades desses pontos lhes definiam as propriedades. Acreditou ainda que o próprio número, agente de todas as modificações, estaria na origem do dualismo Limite/Ilimitado, que representava o início do processo cosmogónico (implantação do princípio masculino do Limite no seio do Ilimitado circundante, feminino, análoga à fecundação ou deposição de uma semente no solo).
Do interesse pela matemática resultaram alguns avanços científicos,
sobretudo nas áreas da geometria e da aritmética (dos quais o Teorema de
Pitágoras será o mais famoso).
No que diz respeito a crenças, acreditou na imortalidade e transmigração das almas, tal como no parentesco de todos os seres vivos, além de se ter dedicado à enunciação de uma série de regras éticas e religiosas que deveriam presidir à ação dos seus discípulos.
Segundo alguns testemunhos, teria sido o primeiro a usar as palavras «cosmos» e «filosofia» na aceção atual.
Apesar de a intervenção política de Pitágoras em Crotona ter sido de curta duração - os habitantes cedo se rebelaram contra o governo que instaurara -, a escola que fundou acabou por florescer e já na altura da sua morte, que deverá ter ocorrido próximo do ano de 480 a. C., se encontravam comunidades pitagóricas espalhadas por toda a Grécia, difundindo e aprofundando o pensamento do mestre, tendo contribuído dessa forma para que durante vários séculos ele fosse fonte de inspiração para muitos dos grandes nomes da filosofia. (Daqui)
No que diz respeito a crenças, acreditou na imortalidade e transmigração das almas, tal como no parentesco de todos os seres vivos, além de se ter dedicado à enunciação de uma série de regras éticas e religiosas que deveriam presidir à ação dos seus discípulos.
Segundo alguns testemunhos, teria sido o primeiro a usar as palavras «cosmos» e «filosofia» na aceção atual.
Apesar de a intervenção política de Pitágoras em Crotona ter sido de curta duração - os habitantes cedo se rebelaram contra o governo que instaurara -, a escola que fundou acabou por florescer e já na altura da sua morte, que deverá ter ocorrido próximo do ano de 480 a. C., se encontravam comunidades pitagóricas espalhadas por toda a Grécia, difundindo e aprofundando o pensamento do mestre, tendo contribuído dessa forma para que durante vários séculos ele fosse fonte de inspiração para muitos dos grandes nomes da filosofia. (Daqui)
Albert Eckhout, Natureza-morta com mandioca.
"Por mim discerni uma certa sublimidade na disciplina de Pitágoras, e como uma certa sabedoria secreta capacitou-o a saber, não apenas quem ele era a si mesmo, mas também o que ele tinha sido; e eu vi que ele se aproximou dos altares em estado de pureza, e não permitia que a sua barriga fosse profanada pelo partilhar da carne de animais; e que ele manteve o seu corpo puro de todas as peças de roupa tecidas de refugo de animais mortos; e que ele foi o primeiro da humanidade a conter a sua própria língua, inventando uma disciplina de silêncio descrito na frase proverbial, 'Um boi senta-se sobre ela.' Eu também vi que o seu sistema filosófico era em outros aspetos oracular e verdadeiro. Então corri a abraçar os seus sábios ensinamentos..."
Apolónio de Tiana (15 d.C. – c. 100 d.C.), Filósofo neopitagórico e professor de origem grega.
Apolónio de Tiana, filósofo
neopitagórico, nasceu no início do século I, no reinado de Augusto, em
Tiana, cidade da Capadócia. Aos catorze anos foi para Tarso estudar
gramática e retórica. O encontro com o filósofo Euxene revelou-lhe o
pitagorismo. Absolutamente convicto da verdade desta doutrina, deixa o
seu mestre, cuja conduta lhe parecia desadequada da teoria. Começa então
um processo ascético muito austero, durante o qual empreendeu múltiplas
viagens em busca das fontes do pitagorismo: Babilónia, Cáucaso, Índia, Etiópia, Egito, Grécia e Itália.
Este contemporâneo de Cristo foi venerado como um deus descido à Terra, um contraponto pagão ao cristianismo. Os habitantes da sua cidade natal chegaram mesmo a erguer-lhe um templo.
Não chegou aos nossos dias qualquer obra de Apolónio; o que sabemos dele é-nos dado quase na totalidade pelo seu biógrafo Filóstrato.
Não chegou aos nossos dias qualquer obra de Apolónio; o que sabemos dele é-nos dado quase na totalidade pelo seu biógrafo Filóstrato.
Apolónio pretendia encontrar a tradição universal original, transmitida
de mestre a discípulo desde o início dos tempos, procurando reformar o
culto dos seus contemporâneos, que lhe parecia demasiado rudimentar. Opõe-se por exemplo aos sacrifícios; a divindade suprema,
diz Apolónio, não necessita de nada. Num espírito verdadeiramente
universal, de influência pitagórica, considera a Terra inteira como uma
só pátria, na qual os homens devem partilhar os bens oferecidos pela
natureza. (Daqui)
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