quadrogiz

"Educai as crianças e não será preciso punir os homens." (Pitágoras - filósofo e matemático grego)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

"O banqueiro anarquista" - Conto de Fernando Pessoa

 

Hans Burgkmair the Elder (German painter and woodcut printmaker, 1473–1531),
Jakob Fugger (German banker, 1459–1525) and  
Sibylle Artzt (c.1480–1546), c. 1500.


O banqueiro anarquista


Tínhamos acabado de jantar. Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa. A conversa, que fora amortecendo, jazia morta entre nós. Procurei reanimá-la, ao acaso, servindo-me de uma ideia que me passou pela meditação. Voltei-me para ele, sorrindo.

— É verdade: disseram-me há dias que você em tempos foi anarquista…

— Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito.

Sou anarquista.

— Essa é boa! Você anarquista! Em que é que você é anarquista?... Só se você dá à palavra sentido diferente...

— Do vulgar? Não; não dou. Emprego a palavra no sentido vulgar.

— Quer você dizer, então, que é anarquista exatamente no mesmo sentido em que são anarquistas esses tipos das organizações operárias? Então entre você e esses tipos da bomba e dos sindicatos não há diferença nenhuma?

— Diferença, diferença, há... Evidentemente que há diferença. Mas não é a que você julga. Você duvida talvez que as minhas teorias sociais sejam iguais às deles?...

— Ah, já percebo! Você, quanto às teorias, é anarquista; quanto à prática.. .

— Quanto à prática sou tão anarquista como quanto às teorias. E quanto à prática sou mais, sou muito mais anarquista que esses tipos que você citou. Toda a minha vida o mostra.

— Hem?!

— Toda a minha vida o mostra, filho. Você é que nunca deu a estas coisas uma atenção lúcida. Por isso lhe parece que estou dizendo uma asneira, ou então que estou brincando consigo.

— Ó homem, eu não percebo nada!... A não ser..., a não ser que você julgue a sua vida dissolvente e anti-social e dê esse sentido ao anarquismo...

— Já lhe disse que não — isto é, já lhe disse que não dou à palavra anarquismo um sentido diferente do vulgar.

— Está bem... Continuo sem perceber... Ó homem, você quer me dizer que não há diferença entre as suas teorias verdadeiramente anarquistas e a prática da sua vida — a prática da sua vida como ela é agora? Você quer que eu acredite que você tem uma vida exatamente igual à dos tipos que vulgarmente são anarquistas?

— Não; não é isso. O que quero dizer é que entre as minhas teorias e a prática da minha vida não há divergência nenhuma, mas uma conformidade absoluta. Lá que não tenho uma vida como a dos tipos dos sindicatos e das bombas — isso é verdade. Mas é a vida deles que está fora do anarquismo, fora dos ideais deles. A minha não. Em mim — sim, em mim, banqueiro, grande comerciante, açambarcador se você quiser —, em mim a teoria e a prática do anarquismo estão conjuntas e ambas certas. Você comparou-me a esses parvos dos sindicatos e das bombas para indicar que sou diferente deles. Sou, mas a diferença é esta: eles (sim, eles e não eu) são anarquistas só na teoria; eu sou-o na teoria e na prática. Eles são anarquistas e estúpidos, eu anarquista e inteligente. Isto é, meu velho, eu é que sou o verdadeiro anarquista. Eles — os dos sindicatos e das bombas (eu também lá estive e saí de lá exatamente pelo meu verdadeiro anarquismo) — eles são o lixo do anarquismo, os fêmeas da grande doutrina libertária.

— Essa nem ao diabo a ouviram! Isso é espantoso! Mas como concilia você a sua vida — quero dizer a sua vida bancária e comercial — com as teorias anarquistas? Como o concilia você, se diz que por teorias anarquistas entende exatamente o que os anarquistas vulgares entendem? E você, ainda por cima, me diz que é diferente deles por ser mais anarquista do que eles — não é verdade?

— Exatamente.

— Não percebo nada.

— Mas você tem empenho em perceber?

— Todo o empenho.

Ele tirou da boca o charuto, que se apagara; reacendeu-o lentamente; fitou o fósforo que se extinguia; depô-lo ao de leve ao cinzeiro; depois, erguendo a cabeça, um momento abaixada, disse;

— Oiça. Eu nasci do povo e na classe operária da cidade. De bom não herdei, como pode imaginar, nem a condição, nem as circunstâncias. Apenas me aconteceu ter uma inteligência naturalmente lúcida e uma vontade um tanto ou quanto forte. Mas esses eram dons naturais, que o meu baixo nascimento me não podia tirar.

«Fui operário, trabalhei, vivi uma vida apertada; fui, em resumo, o que a maioria da gente é naquele meio. Não digo que absolutamente passasse fome, mas andei lá perto. De resto, podia tê-la passado, que isso não alterava nada do que se seguiu, ou do que lhe vou expor, nem do que foi a minha vida, nem do que ela é agora.»

«Fui um operário vulgar, em suma; como todos, trabalhava porque tinha que trabalhar, e trabalhava o menos possível. O que eu era, era inteligente. Sempre que podia, lia coisas, discutia coisas e, como não era tolo, nasceu-me uma grande insatisfação e uma grande revolta contra o meu destino e contra as condições sociais que o faziam assim. Já lhe disse que, em boa verdade, o meu destino podia ter sido pior do que era; mas naquela altura parecia-me que eu era um ente a quem a Sorte tinha feito todas as injustiças juntas, e que se tinha servido das convenções sociais para mas fazer. Isto era aí pelos meus vinte anos — vinte e um o máximo — que foi quando me tornei anarquista.»

Parou um momento. Voltou-se um pouco mais para mim. Continuou, inclinando-se mais um pouco.

— Fui sempre mais ou menos lúcido. Sentia-me revoltado. Quis perceber a minha revolta. Tornei-me anarquista consciente e convicto — o anarquista consciente e convicto que hoje sou.

— E a teoria, que você tem hoje, é a mesma que tinha nessa altura?

— A mesma. A teoria anarquista, a verdadeira teoria, é só uma. Tenho a que sempre tive, desde que me tornei anarquista. Você já vai ver... Ia eu dizendo que, como era lúcido por natureza, me tornei anarquista consciente. Ora o que é um anarquista? É um revoltado contra a injustiça de nascermos desiguais socialmente — no fundo é só isto. E daí resulta, como é de ver, a revolta contra as convenções sociais que tornam essa desigualdade possível. O que lhe estou indicando agora é o caminho psicológico, isto é, como é que a gente se torna anarquista; já vamos à parte teórica do assunto. Por agora, compreenda você bem qual seria a revolta de um tipo inteligente nas minhas circunstâncias. O que é que ele vê pelo mundo? Um nasce filho de um milionário, protegido desde o berço contra aqueles infortúnios — e não são poucos — que o dinheiro pode evitar ou atenuar; outro nasce miserável, a ser, quando criança, uma boca a mais numa família onde as bocas são de sobra para o comer que pode haver. Um nasce conde ou marquês, e tem por isso a consideração de toda a gente, faça ele o que fizer; outro nasce assim como eu, e tem que andar direitinho como um prumo para ser ao menos tratado como gente. Uns nascem em tais condições que podem estudar, viajar, instruir-se — tornar-se (pode-se dizer) mais inteligentes que outros que naturalmente o são mais. E assim por adiante, e em tudo...

«As injustiças da Natureza, vá: não as podemos evitar. Agora as da sociedade e das suas convenções — essas, por que não evitá-las? Aceito — não tenho mesmo outro remédio — que um homem seja superior a mim por o que a Natureza lhe deu — o talento, a força, a energia; não aceito que ele seja meu superior por qualidades postiças, com que não saiu do ventre da mãe, mas que lhe aconteceram por bambúrrio logo que ele apareceu cá fora — a riqueza, a posição social, a vida facilitada, etc. Foi da revolta que lhe estou figurando por estas considerações que nasceu o meu anarquismo de então — o anarquismo que, já lhe disse, mantenho hoje sem alteração nenhuma.»

Parou outra vez um momento, como a pensar como prosseguiria. Fumou e soprou o fumo lentamente, para o lado oposto ao meu. Voltou-se, e ia a prosseguir. Eu, porém interrompi-o.

— Uma pergunta, por curiosidade... Por que é que você se tornou propriamente anarquista? Você podia ter-se tornado socialista, ou qualquer outra coisa avançada que não fosse tão longe. Tudo isso estava dentro da sua revolta... Deduzo do que você disse que por anarquismo você entende (e acho que está bem como definição do anarquismo) a revolta contra todas as convenções e fórmulas sociais e o desejo e esforço para a  abolição de todas...

— Isso mesmo.

— Por que escolheu você essa fórmula extrema e não se decidiu por qualquer das outras... das intermédias?...

— Eu lhe digo. Eu meditei tudo isso. É claro que nos folhetos que eu lia via todas essas teorias. Escolhi a teoria anarquista — a teoria extrema, como você muito bem diz — pelas razões que lhe vou dizer em duas palavras.

Fitou um momento coisa nenhuma. Depois voltou-se para mim.

— O mal verdadeiro, o único mal, são as convenções e as ficções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais — tudo, desde a família ao dinheiro, desde a religião ao Estado. A gente nasce homem ou mulher — quero dizer, nasce para ser, em adulto, homem ou mulher; não nasce, em boa justiça natural, nem para ser marido, nem para ser rico ou pobre, como também não nasce para ser católico ou protestante, ou português ou inglês. E todas estas coisas em virtude das ficções sociais. Ora essas ficções sociais são más porquê? Porque são ficções, porque não são naturais. Tão mau é o dinheiro como o Estado, a constituição da família como as religiões. Se houvesse outras, que não fossem estas, seriam igualmente más, porque também seriam ficções, porque também se sobreporiam e estorvariam as realidades naturais. Ora qualquer sistema que não seja o puro sistema anarquista, que quer a abolição todas as ficções e de cada uma delas completamente, é uma ficção também. Empregar todo o nosso desejo, todo o nosso esforço toda a nossa inteligência para implantar, ou contribuir para implantar, uma ficção social em vez de outra, é um absurdo, quando não seja mesmo um crime, porque é fazer uma perturbação social com o fim expresso de deixar tudo na mesma. Se achamos injustas as ficções sociais, porque esmagam e oprimem o que é natural no homem, para que empregar o nosso esforço em substituir-lhes outras ficções, se o podemos empregar para as destruir a todas?

«Isto parece-me que é concludente. Mas suponhamos que o não é; suponhamos que nos objetam que isto tudo estará muito certo, mas que o sistema anarquista não é realizável na prática. Vamos lá a examinar essa parte do problema.»

«Por que é que o sistema anarquista não seria realizável? Nós partimos, todos os avançados, do princípio, não só de que o atual sistema é injusto, mas de que há vantagem, porque há justiça, em substituí-lo por outro mais justo. Se não pensamos assim, não somos avançados, mas burgueses. Ora de onde vem esse critério de justiça? Do que é natural e verdadeiro, em oposição às ficções sociais e às mentiras da convenção. Ora o que é natural é o que é inteiramente natural, não o que é metade, ou um quarto, ou um oitavo de natural. Muito bem. Ora, de duas coisas, uma: ou o natural é realizável socialmente ou não é, em outras palavras, ou a sociedade pode ser natural, ou a sociedade é essencialmente ficção e não pode ser natural de maneira nenhuma. Se a sociedade pode ser natural, então pode haver a sociedade anarquista, ou livre, e deve haver, porque é ela a sociedade inteiramente natural. Se a sociedade não pode ser natural, se (por qualquer razão que não importa) tem por força que ser ficção, então do mal o menos; façamo-la dentro dessa ficção inevitável, o mais natural possível, para que seja, por isso mesmo, o mais justo possível. Qual é a ficção mais natural? Nenhuma é natural em si, porque é ficção; a mais natural, neste nosso caso, será aquela que pareça mais natural, que se sinta como mais natural. Qual é a que parece mais natural, ou que sintamos mais natural? É aquela a que estamos habituados. (Você compreende: o que é natural é o que é do instinto; é o que, não sendo instinto, se parece em tudo como o instinto é o hábito. Fumar não é natural, não é uma necessidade do instinto; mas se nos habituarmos a fumar, passa a ser-nos natural, passa a ser sentido como uma necessidade do instinto.) Ora qual é a nossa ficção social que constitui um hábito nosso? É o atual sistema, o sistema burguês. Temos pois, em boa lógica, que ou achamos possível a sociedade natural, e seremos defensores do anarquismo; ou não a julgamos possível, e seremos defensores do regime burguês. Não há hipótese intermédia. Percebeu?...»

— Sim, senhor; isso é concludente.

— Ainda não é bem concludente... Ainda há uma outra objeção, do mesmo género, a liquidar... Pode concordar-se que o sistema anarquista é realizável, mas pode duvidar-se que ele seja realizável de chofre — isto é, que se possa passar da sociedade burguesa para a sociedade livre sem haver um ou mais estados ou regimes intermédios. Quem fizer esta objeção aceita como boa, e como realizável, a sociedade anarquista mas palpita-lhe que tem que haver um estado qualquer de transição entre a sociedade burguesa e ela.

«Ora muito bem. Suponhamos que assim é. O que é esse estado intermédio? O nosso fim é a sociedade anarquista, ou livre; esse estado intermédio só pode ser, portanto, um estado de preparação da humanidade para a sociedade livre. Essa preparação ou é material, ou é simplesmente mental; isto é, ou é uma série de realizações materiais ou sociais que vão adaptando a humanidade à sociedade livre, ou é simples propaganda gradualmente crescente e influente, que a vai preparando mentalmente a desejá-la ou a aceitá-la.»

«Vamos ao primeiro caso, a adaptação gradual e material da humanidade à sociedade livre. É impossível- é mais que impossível: é absurdo. Não há adaptação material senão a uma coisa que já há. Nenhum de nós se pode adaptar materialmente ao meio social do século vinte e três, mesmo que saiba o que ele será; e não se pode adaptar materialmente porque o século vinte e três e o seu meio social não existem materialmente ainda. Assim, chegamos à conclusão que, na passagem da sociedade burguesa para a sociedade livre, a única parte que pode haver de adaptação, de evolução ou de transição é mental, é a gradual adaptação dos espíritos à ideia da sociedade livre... Em todo o caso, no campo da adaptação material, ainda há uma hipótese...»

— Irra com tanta hipótese!...

— Ó filho, o homem lúcido tem que examinar todas as objeções possíveis e de as refutar, antes de se poder dizer seguro da doutrina. E, de mais a mais, isto tudo é em resposta a uma pergunta, que você me fez...

— Está bem.

— No campo da adaptação material, dizia eu, há em todo o caso uma outra hipótese. E a da ditadura revolucionária.

— Da ditadura revolucionária como?

— Como eu lhe expliquei, não pode haver adaptação material a uma coisa que não existe, materialmente, ainda. Mas se, por um movimento brusco, se fizer a revolução social, fica implantada já, não a sociedade livre (porque para essa não pode a humanidade ter ainda preparação), mas uma ditadura daqueles que querem implantar a sociedade livre. Mas existe já, ainda que em esboço ou em começo, existe já materialmente qualquer coisa da sociedade livre. Há já portanto uma coisa material, a que a humanidade se adapte. É este o argumento com que as bestas que defendem a «ditadura do proletariado» a defenderiam se fossem capazes de argumentar ou de pensar. O argumento, é claro, não é deles: é meu. Ponho-o, como objeção, a mim mesmo. E, como lhe vou mostrar..., é falso.

«Um regime revolucionário, enquanto existe, e seja qual for o fim a que visa ou a ideia que o conduz, é materialmente só uma coisa — um regime revolucionário. Ora um regime revolucionário quer dizer uma ditadura de guerra, ou nas verdadeiras palavras, um regime militar despótico, porque o estado de guerra é imposto à sociedade por uma parte dela — aquela parte que assumiu revolucionariamente o poder. O que é que resulta? Resulta que quem se adaptar a esse regime, como a única coisa que ele é materialmente, imediatamente, é um regime militar despótico, adapta-se a um regime militar despótico. A ideia, que conduziu os revolucionários, o fim, a que visaram, desapareceu por completo da realidade social, que é ocupada exclusivamente pelo fenómeno guerreiro. De modo que o que sai de uma ditadura revolucionária — e tanto mais completamente sairá, quanto mais tempo essa ditadura durar — é uma sociedade guerreira de tipo ditatorial, isto é, um despotismo militar. Nem mesmo podia ser outra coisa. E foi sempre assim. Eu não sei muita história, mas o que sei acerta com isto; nem podia deixar de acertar. O que saiu das agitações de Roma? O império romano e o seu despotismo militar. O que saiu da Revolução Francesa? Napoleão e o seu despotismo militar. E você verá o que sai da Revolução Russa... Qualquer coisa que vai atrasar dezenas de anos a realização da sociedade livre... Também o que era de esperar de um povo de analfabetos e de místicos?...»

«Enfim, isto já está fora da conversa... Você percebeu o meu argumento?»

— Percebi perfeitamente.

— Você compreende portanto que eu cheguei a esta conclusão: fim: a sociedade anarquista, a sociedade livre; meio: a passagem, sem transição, da sociedade burguesa para a sociedade livre. Esta passagem seria preparada e tornada possível por uma propaganda intensa, completa, absorvente, de modo a predispor todos os espíritos e enfraquecer todas as resistências. É claro que por «propaganda» não entendo só a pela palavra escrita e falada: entendo tudo, ação indireta ou direta, quanto pode predispor para a sociedade livre e enfraquecer a resistência à sua vinda. Assim, não tendo quase resistências nenhumas que vencer, a revolução social, quando viesse, seria rápida, fácil, e não teria que estabelecer nenhuma ditadura revolucionária, por não ter contra quem aplicá-la. Se isto não pode ser assim, é que o anarquismo é irrealizável; e, se o anarquismo é irrealizável, só é defensável e justa, como já lhe provei, a sociedade burguesa.

«Ora aí tem você por que e como eu me tomei anarquista, e por que e como rejeitei, como falsas e antinaturais, as outras doutrinas sociais de menor ousadia.»

«E pronto... Vamos lá a continuar a minha história.»

Fez explodir um fósforo, e acendeu lentamente o charuto. Concentrou-se, e daí a pouco prosseguiu.

— Havia vários outros rapazes com as mesmas opiniões que eu. A maioria era de operários, mas havia um ou outro que o não era; o que todos éramos era pobres, e, que me lembre, não éramos muito estúpidos. A gente tinha uma certa vontade de se instruir, de saber coisas, e ao mesmo tempo uma vontade de propaganda, de espalhar as nossas ideias. Queríamos para nós e para os outros — para a humanidade inteira — uma sociedade nova, livre destes preconceitos todos, que fazem os homens desiguais artificialmente e lhes impõem inferioridades, sofrimentos, estreitezas, que a Natureza lhes não tinha imposto! Por mim, o que eu lia confirmava-me nestas opiniões. Em livros libertários baratos — os que havia ao tempo, e eram já bastantes — li quase tudo. Fui a conferências e comícios dos propagandistas do tempo. Cada livro e cada discurso me convencia mais da certeza e da justiça das minhas ideias. O que eu pensava então — repito-lhe, meu amigo — é o que penso hoje; a única diferença é que então pensava-o só, e hoje penso-o e pratico-o.

— Pois sim; isto, até onde vai, está muito bem. Está muito certo que você se tornasse anarquista assim, e vejo perfeitamente que você era anarquista. Não preciso mais provas disso. O que eu quero saber é como é que daí saiu o banqueiro..., como é que saiu daí sem contradição... Isto é, mais ou menos já calculo...

— Não, não calcula nada... Eu sei o que você quer dizer... você baseia-se nos argumentos que me acaba de ouvir, e julga que eu achei o anarquismo irrealizável e por isso, como lhe disse, só defensável e justa a sociedade burguesa — não é?

— Sim, calculei que fosse mais ou menos isso...

— Mas como o podia ser, se desde o princípio da conversa lhe tenho dito e repetido que sou anarquista, que não só o fui mas o continuo sendo? Se eu me tivesse tomado banqueiro e comerciante pela razão que você julga, eu não era anarquista, era burguês.

— Sim, você tem razão... Mas então com os diabos...? Vá lá, vá dizendo...

— Como lhe disse, eu era, fui sempre mais ou menos lúcido, e também um homem de ação. Essas são qualidades naturais; não mas puseram no berço (se é que eu tive berço), eu é que as levei para lá. Pois bem. Sendo anarquista, eu achava insuportável ser anarquista só passivamente, só para ir ouvir discurso e falar nisso com os amigos. Não: era preciso fazer qualquer coisa! Era preciso trabalhar e lutar pela causa dos oprimidos e das vítimas das convenções sociais! Decidi meter ombros a isso, conforme pudesse. Pus-me a pensar como é que eu poderia ser útil à causa literária. Pus-me a traçar o meu plano de ação.

«O que quer o anarquista? A liberdade — a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influência ou da pressão das ficções sociais; quer ser livre tal qual nasceu e apareceu no mundo, que é como em justiça deve ser; e quer essa liberdade para si e para todas os mais. Nem todos podem ser iguais perante a Natureza: uns nascem altos, outros baixos, uns fortes, outros fracos, uns mais inteligentes, outros menos... Mas todos podem ser iguais daí em diante; só as ficções sociais o evitam. Essas ficções sociais é que era preciso destruir.»

«Era preciso destruí-las... Mas não me escapou uma coisa, era preciso destruí-las mas em proveito da liberdade, e tendo sempre em vista a criação da sociedade livre. Porque isso de destruir as ficções sociais tanto pode ser para criar liberdade, ou preparar o caminho da liberdade, como para estabelecer outras ficções sociais diferentes, igualmente más porque igualmente ficções. Aqui é que era preciso cuidado. Era preciso acertar com um processo de ação, qualquer que fosse a sua violência ou a sua não violência (porque contra as injustiças sociais tudo era legítimo), pelo qual se contribuísse para destruir as ficções sociais sem, ao mesmo tempo, estorvar a criação da liberdade futura, criando já mesmo, caso fosse possível, alguma coisa da liberdade futura.»

«É claro que esta liberdade, que deve haver cuidado em não estorvar, é a liberdade futura e, no presente, a liberdade dos oprimidos pelas ficções sociais. Claro está que não temos que olhar a não estorvar a «liberdade» dos poderosos, dos bem-situados, de todos que representam as ficções sociais e têm vantagem nelas. Essa não é liberdade; é a liberdade de tiranizar, que é o contrário da liberdade. Essa, pelo contrário, é o que mais devíamos pensar em estorvar e em combater. Parece-me que isto está claro...»

— Está claríssimo. Continue...

— Para quem quer o anarquista a liberdade? Para a humanidade inteira. Qual é a maneira de conseguir a liberdade para a humanidade inteira? Destruir por completo todas as ficções sociais? Já lhe antecipei a explicação, quando, por causa da sua pergunta, discuti os outros sistemas avançados e lhe expliquei como e porque era anarquista... Você lembra-se da minha conclusão?...

— Lembro...

–– ... Uma revolução social súbita, brusca, esmagadora, fazendo a sociedade passar, de um salto, do regime burguês para a sociedade livre. Esta revolução social preparada por um trabalho intenso e contínuo, de ação direta e indireta, tendente a dispor todos os espíritos para a vinda da sociedade livre, e a enfraquecer até ao estado comatoso todas as resistências da burguesia. Escuso de lhe repetir as razões que levam inevitavelmente a esta conclusão, adentro do anarquismo; já lhas expus e você já as percebeu.

— Sim.

— Essa revolução seria preferivelmente mundial, simultânea em todos os pontos, ou os pontos importantes do mundo; ou, não sendo assim, partindo rapidamente de uns para outros, mas, em todo o caso, em cada ponto, isto é, em cada nação, fulminante e completa.

«Muito bem. O que poderia eu fazer para esse fim? Só por mim, não a poderia fazer a ela, à revolução mundial, nem mesmo poderia fazer a revolução completa na parte referente ao país onde estava. O que eu podia era trabalhar, na inteira medida do meu esforço, para fazer a preparação para essa revolução. Já lhe expliquei como: combatendo, por todos os meios acessíveis, as ficções sociais, não estorvando nunca ao fazer esse combate ou a propaganda da sociedade livre, nem a liberdade futura, nem a liberdade presente dos oprimidos; criando já, sendo possível, qualquer coisa da futura liberdade.»

Puxou fumo; fez uma leve pausa; recomeçou.

— Ora aqui, meu amigo, pus eu a minha lucidez em ação. Trabalhar para o futuro, está bem, pensei eu; trabalhar para os outros terem liberdade, está certo. Mas então eu? eu não sou ninguém? Se eu fosse cristão, trabalhava alegremente pelo futuro dos outros, porque lá tinha a minha recompensa no céu- mas também, se eu fosse cristão, não era anarquista, porque então as tais desigualdades sociais não tinham importância na nossa curta vida: eram só condições da nossa provação, e lá seriam compensadas na vida eterna. Mas eu não era cristão, como não sou, e perguntava-me: mas por quem é que eu me vou sacrificar nisto tudo? Mais ainda: porque é que eu me vou sacrificar?

«Vieram-me momentos de descrença; e você compreende que era justificada... Sou materialista, pensava eu; não tenho mais vida que esta; para que hei-de ralar-me com propagandas e desigualdades sociais, e outras histórias, quando posso gozar e entreter-me muito mais se não me preocupar com isso? Quem tem só esta vida, quem não crê na vida eterna, quem não admite lei senão a Natureza, quem se opõe ao Estado porque ele não é natural, ao casamento porque ele não é natural, ao dinheiro porque ele não é natural, a todas as ficções sociais porque elas não são naturais, por que carga de água é que defende o altruísmo e o sacrifício pelos outros, ou pela humanidade, se o altruísmo e o sacrifício também não são naturais? Sim, a mesma lógica que me mostra que um homem  não nasce para ser casado, ou para ser português, ou para ser rico ou pobre, mostra-me também que ele não nasce para ser solidário, que ele não nasce senão para ser ele próprio, e portanto o contrário de altruísta e solidário, e portanto exclusivamente egoísta.»

«Eu discuti a situação comigo mesmo. Repara tu, dizia eu para mim, que nascemos pertencentes à espécie humana, e que temos o dever de ser solidários com todos os homens. Mas a ideia de «dever» era natural? De onde é que vinha esta ideia de «dever? Se esta ideia de dever me obrigava a sacrificar o meu bem-estar, a minha comodidade, o meu instinto de conservação e outros meus instintos naturais, em que divergia a ação dessa ideia da ação de qualquer ficção social, que produz em nós exatamente o mesmo efeito?»

«Esta ideia de dever, isto de solidariedade humana, só podia considerar-se natural se trouxesse consigo uma compensação egoísta, porque então, embora em princípio contrariasse o egoísmo natural, se dava a esse egoísmo uma compensação, sempre, no fim de contas, o não contrariava. Sacrificar um prazer, simplesmente sacrificá-lo, não é natural; sacrificar um prazer a outro, é que já está dentro da Natureza: é, entre duas coisas naturais que se não podem ter ambas, escolher uma, o que está bem. Ora que compensação egoísta, ou natural, podia dar-me a dedicação à causa da sociedade livre e da futura felicidade humana? Só a consciência do dever cumprido, do esforço para um fim bom; e nenhuma destas coisas é um prazer em si, mas um prazer, se o é, nascido de uma ficção, como pode ser o prazer de ter nascido em uma boa posição social.»

«Confesso-lhe, meu velho, que me vieram momentos de descrença... Senti-me desleal à minha doutrina, traidor a ela... Mas em breve passei sobre tudo isto. A ideia de justiça cá estava, dentro de mim, pensei eu. Eu sentia-a natural. Eu sentia que havia um dever superior à preocupação só cá do meu destino. E fui para diante na minha intenção.»

— Não me parece que essa decisão revelasse uma grande lucidez da sua parte... Você não resolveu a dificuldade... Você foi para diante por um impulso absolutamente sentimental...

— Sem dúvida. Mas o que lhe estou contando agora é a história de como eu me tornei anarquista, e de como o continuei sendo, e continuo. Vou-lhe expondo lealmente as hesitações e as dificuldades que tive, e como as venci. Concordo que, naquele momento, venci a dificuldade lógica com o sentimento, e não com o raciocínio. Mas você há-de ver que, mais tarde, quando cheguei à plena compreensão da doutrina anarquista, esta dificuldade, até então logicamente sem resposta, teve a sua solução completa e absoluta.

— É curioso...

— É... Agora deixe-me continuar na minha história. Tive esta dificuldade, e resolvi-a, se bem que mal, como lhe disse. Logo a seguir, e na linha dos meus pensamentos, surgiu-me outra dificuldade que também me atrapalhou bastante.

«Está bem — vamos lá — que estivesse disposto a sacrificar-me, sem recompensa nenhuma propriamente pessoal, isto é, sem recompensa nenhuma verdadeiramente natural. Mas suponhamos que a sociedade futura não dava em nada do que eu esperava, que nunca havia a sociedade livre, a que diabo é que eu, nesse caso, me estava sacrificando? Sacrificar-me a uma ideia sem recompensa pessoal, sem eu ganhar nada com o meu esforço por essa ideia, vá; mas sacrificar-me sem ao menos ter a certeza de que aquilo, para que eu trabalhava, existiria um dia, sem que a própria ideia ganhasse com o meu esforço — isso era um pouco mais forte... Desde já lhe digo que resolvi a dificuldade pelo mesmo processo sentimental por que resolvi a outra; mas advirto-o também que, no mesmo modo que a outra, resolvi esta pela lógica, automaticamente, quando cheguei ao estado plenamente consciente do meu anarquismo... Você depois verá... Na altura do que lhe estou contando, saí-me do apuro com uma ou duas frases ocas. «Eu fazia o meu dever para com o futuro; o futuro que fizesse o seu para comigo»... Isto, ou coisa que o valha...»

«Expus esta conclusão, ou, antes, estas conclusões, aos camaradas, e eles concordaram todos comigo; concordaram todos que era preciso ir prà frente e fazer tudo pela sociedade livre. É verdade que um ou outro, dos mais inteligentes, ficaram um pouco abalados com a exposição, não porque concordassem, mas porque nunca tinham visto as coisas assim claras, nem os bicos que estas coisas têm... Mas enfim, concordaram todos... Iríamos todos trabalhar pela grande revolução social, pela sociedade livre, quer o futuro nos justificasse, quer não! Formámos um grupo, entre gente certa, e começámos uma grande propaganda —  grande, é claro, dentro dos limites do que podíamos fazer. Durante bastante tempo, no meio de dificuldades, embrulhadas, e por vezes perseguições, lá fomos trabalhando pelo ideal anarquista.»

O banqueiro, chegado aqui, fez uma pausa um pouco longa. Não acendeu o charuto, que estava outra vez apagado. De repente teve um leve sorriso, e, com o ar de quem chega ao ponto importante, fitou-me com mais insistência e prosseguiu, clarificando mais a voz e acentuando mais as palavras.

— Nesta altura, disse ele, apareceu uma coisa nova. «Nesta altura» é modo de dizer. Quero dizer que, depois de alguns meses desta propaganda, comecei a reparar numa nova complicação, e esta é que era a mais séria de todas, esta é que era séria a valer…

«V. recorda-se, não é verdade? daquilo em que eu, por um raciocínio rigoroso, assentei que devia ser o processo de ação dos anarquistas… Um processo, ou processos, quaisquer pelo qual se contribuísse para destruir as ficções sociais sem, ao mesmo tempo, estorvar a criação da liberdade futura, sem, portanto, estorvar em coisa nenhuma a pouca liberdade dos atuais oprimidos pelas ficções sociais; um processo que, sendo possível, criasse já alguma coisa da liberdade futura…»

«Pois bem: uma vez assente este critério, nunca mais deixei de o ter presente… Ora, na altura da nossa propaganda em que lhe estou falando, descobri uma coisa. No grupo da propaganda — não éramos muitos; éramos uns quarenta, salvo erro — dava-se este caso: criava-se tirania.»

— Criava-se tirania?… Criava-se tirania como?

— Da seguinte maneira… Uns mandavam em outros e levavam-nos para onde queriam; uns impunham-se a outros e obrigavam-nos a ser o que eles queriam; uns arrastavam outros por manhas e por artes para onde eles queriam. Não digo que fizessem isto em coisas graves; mesmo, não havia coisas graves ali em que o fizessem. Mas o facto é que isto acontecia sempre e todos os dias, e dava-se não só em assuntos relacionados com a propaganda, como fora deles, em assuntos vulgares da vida. Uns iam insensivelmente para chefes, outros insensivelmente para subordinados. Uns eram chefes por imposição; outros eram chefes por manha. No facto mais simples isto se via. Por exemplo: dois dos rapazes iam juntos por uma rua fora; chegavam ao fim da rua, e um tinha que ir para a direita e outro para a esquerda; cada um tinha conveniência em ir para seu lado. Mas o que ia para a esquerda dizia para o outro, «venha v. comigo por aqui»; o outro respondia, e era verdade, «Homem, não posso; tenho que ir por ali» por esta ou aquela razão… Mas afinal, contra sua vontade e sua conveniência, lá ia com o outro para a esquerda… Isto era uma vez por persuasão, outra vez por simples insistência, uma terceira vez por um outro motivo qualquer assim… Isto é, nunca era por uma razão lógica; havia sempre nesta imposição e nesta subordinação qualquer coisa de espontâneo, de como que instintivo… E como neste caso simples, em todos os outros casos; desde os menos até aos mais importantes… V. vê bem o caso?

— Vejo. Mas que diabo há de estranho nisso? Isso é tudo quanto há de mais natural!…

— Será. Já vamos a isso. O que lhe peço que note é que é exatamente o contrário da doutrina anarquista. Repare bem que isto se passava num grupo pequeno, num grupo sem influência nem importância, num grupo a quem não estava confiada a solução de nenhuma questão grave ou a decisão sobre qualquer assunto de vulto. E repare que se

passava num grupo de gente que se unira especialmente para fazer o que pudesse para o fim anarquista — isto é, para combater, tanto quanto possível, as ficções sociais, e criar, tanto quanto possível, a liberdade futura. V. Reparou bem nestes dois pontos?

— Reparei.

— Veja agora bem o que isso representa… Um grupo pequeno, de gente sincera (garanto-lhe que era sincera!), estabelecido e unido expressamente para trabalhar pela causa da liberdade, tinha, no fim de uns meses, conseguido só uma coisa de positivo e concreto — a criação entre si de tirania. E repare que tirania… Não era uma tirania derivada da ação das ficções sociais, que, embora lamentável, seria desculpável, até certo ponto, ainda que menos em nós, que combatíamos essas ficções, que em outras pessoas; mas enfim, vivíamos em meio de uma sociedade baseada nessas ficções e não era inteiramente culpa nossa se não pudéssemos de todo fugir à sua ação. Mas não era isso. Os que mandavam nos outros, ou os levavam para onde queriam, não faziam isso pela força do dinheiro, ou da posição social, ou de qualquer autoridade de natureza fictícia, que se arrogassem; faziam-no por uma ação de qualquer espécie fora das ficções sociais. Quer dizer, esta tirania era, relativamente às ficções sociais, uma tirania nova. E era uma tirania exercida sobre gente essencialmente oprimida já pelas ficções sociais. Era, ainda por cima, tirania exercida entre si por gente cujo intuito sincero não era senão destruir tirania e criar liberdade.

«Agora ponha o caso num grupo muito maior, muito mais influente, tratando já de questões importantes e de decisões de carácter fundamental. Ponha esse grupo a encaminhar os seus esforços, como o nosso, para a formação de uma sociedade livre. E agora diga-me se através desse carregamento de tiranias entrecruzadas v. entrevê qualquer sociedade futura que se pareça com uma sociedade livre ou com uma humanidade digna de si própria…»

— Sim: isso é muito curioso…

— É curioso, não é?… E olhe que há pontos secundários também muito curiosos… Por exemplo: a tirania do auxílio…

— A quê?

— A tirania do auxílio. Havia entre nós quem, em vez de mandar nos outros, em vez de se impor aos outros, pelo contrário os auxiliava em tudo quanto podia. Parece o contrário, não é verdade? Pois olhe que é o mesmo. É a mesma tirania nova. É do mesmo modo ir contra os princípios anarquistas.

— Essa é boa! Em quê?

— Auxiliar alguém, meu amigo, é tomar alguém por incapaz; se esse alguém não é incapaz, é ou fazê-lo tal, ou supô-lo tal, e isto é, no primeiro caso uma tirania, e no segundo um desprezo. Num caso cerceia-se a liberdade de outrem; no outro caso parte-se, pelo menos inconscientemente, do princípio de que outrem é desprezível e indigno ou incapaz de liberdade.

«Voltemos ao nosso caso… V. vê bem que este ponto era gravíssimo. Vá que trabalhássemos pela sociedade futura sem esperarmos que ela nos agradecesse, ou arriscando-nos, mesmo, a que ela nunca viesse. Tudo isso, vá. Mas o que era de mais era estarmos trabalhando para um futuro de liberdade e não fazermos, de positivo, mais que criar tirania, e não só tirania, mas tirania nova, e tirania exercida por nós, os oprimidos, uns sobre os outros. Ora isto é que não podia ser…»

«Pus-me a pensar. Aqui havia um erro, um desvio qualquer. Os nossos intuitos eram bons; as nossas doutrinas pareciam certas; seriam errados os nossos processos? Com certeza que deveriam ser. Mas onde diabo estava o erro? Pus-me a pensar nisso e ia dando em doido. Um dia, de repente, como acontece sempre nestas coisas, dei com a solução. Foi o grande dia das minhas teorias anarquistas; o dia em que descobri, por assim dizer, a técnica do anarquismo.»

Olhou-me um momento sem me olhar. Depois continuou, no mesmo tom.

— Pensei assim… Temos aqui uma tirania nova, uma tirania que não é derivada das ficções sociais. Então de onde é ela derivada? Será derivada das qualidades naturais? Se é, adeus sociedade livre! Se uma sociedade onde estão em operação apenas as qualidades naturais dos homens — aquelas qualidades com que eles nascem, que devem só à Natureza, e sobre as quais não temos poder nenhum —, se uma sociedade onde estão em operação apenas essas qualidades é um amontoado de tiranias, quem é que vai mexer o dedo mínimo para contribuir para a vinda dessa sociedade? Tirania por tirania, fique a que está, que ao menos é aquela a que estamos habituados, e que por isso fatalmente sentimos menos que sentiríamos uma tirania nova, e com o carácter terrível de todas as coisas tirânicas que são diretamente da Natureza — o não haver revolta possível contra ela, como não há revolução contra ter que morrer, ou contra nascer baixo quando se preferia ter nascido alto. Mesmo, eu já lhe provei que, se por qualquer razão não é realizável a sociedade anarquista, então deve existir, por ser mais natural que qualquer outra salvo aquela, a sociedade burguesa.

«Mas seria esta tirania, que nascia assim entre nós, realmente derivada das qualidades naturais? Ora o que são as qualidades naturais? São o grau de inteligência, de imaginação, de vontade, etc., com que cada um nasce — isto no campo mental, é claro, porque as qualidades naturais físicas não vêm para o caso. Ora um tipo que, sem ser por uma razão derivada das ficções sociais, manda noutro, por força que o faz por lhe ser superior em uma ou outra das qualidades naturais. Domina-o pelo emprego das suas qualidades naturais. Mas há uma coisa a ver: esse emprego das qualidades naturais será legítimo, isto é, será natural?»

«Ora qual é o emprego natural das nossas qualidades naturais? O servir os fins naturais da nossa personalidade. Ora dominar alguém será um fim natural da nossa personalidade? Pode sê-lo; há um caso em que pode sê-lo: é quando esse alguém está para nós num lugar de inimigo. Para o anarquista, é claro, quem está no lugar de inimigo, é qualquer representante das ficções sociais e da sua tirania; mais ninguém, porque todos os outros homens são homens como ele e camaradas naturais. Ora, v. bem vê, o caso da tirania que tínhamos estado criando entre nós não era este; a tirania, que tínhamos estado criando, era exercida sobre homens como nós, camaradas naturais, e, mais ainda, sobre homens duas vezes nossos camaradas, porque o eram também pela comunhão no mesmo ideal. Conclusão: esta nossa tirania, se não era derivada das ficções sociais, também não era derivada das qualidades naturais; era derivada duma aplicação errada, duma perversão, das qualidades naturais. E essa perversão, de onde é que provinha?»

«Tinha que provir de uma de duas coisas: ou de o homem ser naturalmente mau, e portanto todas as qualidades naturais serem naturalmente pervertidas; ou de uma perversão resultante da longa permanência da humanidade numa atmosfera de ficções sociais, todas elas criadoras de tirania, e tendente, portanto, a tornar já instintivamente tirânico o uso mais natural das qualidades mais naturais. Ora, destas duas hipóteses, qual é que seria a verdadeira? De um modo satisfatório — isto é, rigorosamente lógico ou científico — era impossível determinar. O raciocínio não pode entrar com o problema, porque ele é de ordem histórica, ou científica, e depende do conhecimento de factos. Por seu lado, a ciência também nos não ajuda, porque, por mais longe que recuemos na história, encontramos sempre o homem vivendo sob um ou outro sistema de tirania social, e portanto sempre num estado que nos não permite averiguar como é o homem quando vive em circunstâncias pura e inteiramente naturais. Não havendo maneira de determinar ao certo, temos que pender para o lado da maior probabilidade; e a maior probabilidade está na segunda hipótese. É mais natural supor que a longuíssima permanência da humanidade em ficções sociais criadoras de tirania faça cada homem nascer já com as suas qualidades naturais pervertidas no sentido de tiranizar espontaneamente, mesmo em quem não pretenda tiranizar, do que supor que qualidades naturais podem ser naturalmente pervertidas, o que, de certo modo, representa uma contradição. Por isso o pensador decide-se, como eu me decidi, com uma quase absoluta segurança, pela segunda hipótese.»

«Temos, pois, que uma coisa é evidente… No estado social presente não é possível um grupo de homens, por bem intencionados que estejam todos, por preocupados que estejam todos só em combater as ficções sociais e em trabalhar pela liberdade, trabalharem juntos sem que espontaneamente criem entre si tirania, sem criar entre si uma tirania nova, suplementar à das ficções sociais, sem destruir na prática tudo quanto querem na teoria, sem involuntariamente estorvar o mais possível o próprio intuito que querem promover. O que há a fazer? É muito simples… É trabalharmos todos para o mesmo fim, mas separados.»

— Separados?!

— Sim. V. não seguiu o meu argumento?

— Segui.

— E não acha lógica, não acha fatal esta conclusão?

— Acho, sim, acho… O que não vejo bem é como isso…

— Já vou esclarecer… Disse eu: trabalharmos todos para o mesmo fim, mas separados. Trabalhando todos para o mesmo fim anarquista, cada um contribui com o seu esforço para a destruição das ficções sociais, que é para onde o dirige, e para a criação da sociedade livre do futuro; e trabalhando separados não podemos, de modo nenhum, criar tirania nova, porque nenhum tem ação sobre outro, e não pode portanto, nem, dominando-o, diminuir-lhe a liberdade, nem, auxiliando-o, apagar-lha.

«Trabalhando assim separados e para o mesmo fim anarquista, temos as duas vantagens — a do esforço conjunto, e a da não-criação de tirania nova. Continuamos unidos, porque o estamos moralmente e trabalhamos do mesmo modo para o mesmo fim; continuamos anarquistas, porque cada um trabalha para a sociedade livre; mas deixamos de ser traidores, voluntários ou involuntários, à nossa causa, deixamos mesmo de poder sê-lo, porque nos colocamos, pelo trabalho anarquista isolado, fora da influência deletéria das ficções sociais, no seu reflexo hereditário sobre as qualidades que a Natureza deu.»

«É claro que toda esta tática se aplica ao que eu chamei o período de preparação para a revolução social. Arruinadas as defesas burguesas, e reduzida a sociedade inteira ao estado de aceitação das doutrinas anarquistas, faltando só fazer a revolução social, então, para o golpe final, é que não pode continuar a ação separada. Mas, nessa altura, já a sociedade livre estará virtualmente chegada; já as coisas serão de outra maneira. A tática a que me refiro só diz respeito à ação anarquista em meio da sociedade burguesa, como agora, como no grupo a que eu pertencia.»

«Era esse — até que enfim! — o verdadeiro processo anarquista. Juntos, nada valíamos, que importasse, e, ainda por cima, nos tiranizávamos, e nos estorvávamos uns aos outros e às nossas teorias. Separados, pouco também conseguiríamos, mas ao menos não estorvávamos a liberdade, não criávamos tirania nova; o que conseguíamos, pouco que fosse, era realmente conseguido, sem desvantagem nem perda. E, de mais a mais, trabalhando assim separados, aprendíamos a confiar mais em nós-mesmos, a não nos encostarmos uns aos outros, a tornarmo-nos mais livres já, a prepararmo-nos, tanto pessoalmente, como aos outros pelo nosso exemplo, para o futuro.»

«Fiquei radiante com esta descoberta. Fui logo expô-la aos meus camaradas… Foi uma das poucas vezes em que fui estúpido na minha vida. Imagine v. que eu estava tão cheio da minha descoberta que esperava que eles concordassem!…»

— Não concordaram, é claro…

— Repontaram, meu amigo, repontaram todos! Uns mais, outros menos, tudo protestou!… Não era isso!… Isso não podia ser!… Mas ninguém dizia o que era ou o que é que havia de ser. Argumentei e argumentei, e, em resposta aos meus argumentos, não obtive senão frases, lixo, coisas como essas que os ministros respondem nas câmaras quando não têm resposta nenhuma… Então é que eu vi com que bestas e com que cobardões estava metido! Desmascararam-se. Aquela corja tinha nascido para escravos. Queriam ser anarquistas à custa alheia. Queriam a liberdade, logo que fossem os outros que lha arranjassem, logo que lhes fosse dada como um rei dá um título! Quase todos eles são assim, os grandes lacaios!

— E v., escamou-se?

— Se me escamei! Enfureci-me! Pus-me aos coices. Dei por paus e por pedras. Quase que me peguei com dois ou três deles. E acabei por me vir embora. Isolei-me. Veio-me um nojo àquela carneirada toda, que v. não imagina! Quase que descri do anarquismo. Quase que decidi não me importar mais com tudo aquilo. Mas, passados uns dias, voltei a mim. Pensei que o ideal anarquista estava acima destas quesílias. Eles não queriam ser anarquistas? Sê-lo-ia eu. Eles queriam só brincar aos libertários? Não estava eu para brincar num caso desses. Eles não tinham força para combater senão encostados uns aos outros, e criando, entre si, um simulacro novo da tirania que diziam querer combater? Pois que o fizessem, os parvos, se não serviam para mais. Eu é que não ia ser burguês por tão pouco.

«Estava estabelecido que, no verdadeiro anarquismo, cada um tem que, por suas próprias forças, criar liberdade e combater as ficções sociais. Pois por minhas próprias forças eu ia criar liberdade e combater as ficções sociais. Ninguém queria seguir-me no verdadeiro caminho anarquista? Seguiria eu por ele. Iria eu só, com os meus recursos, com a minha fé, desacompanhado até do apoio mental dos que tinham sido meus camaradas, contra as ficções sociais inteiras. Não digo que fosse um belo gesto, nem um gesto heroico. Foi simplesmente um gesto natural. Se o caminho tinha que ser seguido por cada um separadamente, eu não precisava de mais ninguém para o seguir. Bastava o meu ideal. Foi baseado nestes princípios e nestas circunstâncias que decidi, por mim só, combater as ficções sociais.»

Suspendeu um pouco o discurso, que se lhe tornara quente e fluido. Retomou-o de ali a pouco, com a voz já mais sossegada.

— É um estado de guerra, pensei eu, entre mim e as ficções sociais. Muito bem. O que posso eu fazer contra as ficções sociais? Trabalho sozinho, para não poder, de modo nenhum, criar qualquer tirania. Como posso eu colaborar sozinho na preparação da revolução social, na preparação da humanidade para a sociedade livre? Tenho que escolher um de dois processos, dos dois processos que há; caso, é claro, não possa servir-me de ambos. Os dois processos são a ação indireta, isto é, a propaganda, e a ação direta, de qualquer espécie.

«Pensei primeiro  na ação indireta, isto é, na propaganda. Que propaganda poderia eu fazer só por mim? À parte esta propaganda que sempre se vai fazendo em conversa, com este ou aquele, ao acaso e servindo-nos de todas as oportunidades, o que eu queria saber era se a ação indireta era um caminho por onde eu pudesse encaminhar a minha atividade de anarquista energicamente, isto é, de modo a produzir resultados sensíveis. Vi logo que não podia ser. Não sou orador e não sou escritor. Quero dizer: sou capaz de falar em público, se for preciso, e sou capaz de escrever um artigo de jornal; mas o que eu queria averiguar era se o meu feitio natural indicava que, especializando-me na ação indireta, de qualquer das duas espécies ou em ambas, eu poderia obter resultados mais positivos para a ideia anarquista que especializando os meus esforços em qualquer outro sentido. Ora a ação é sempre mais proveitosa que a propaganda, exceto para os indivíduos cujo feitio os indica essencialmente como propagandistas — os grandes oradores, capazes de eletrizar multidões e arrastá-las atrás de si, ou os grandes escritores, capazes de fascinar e convencer com os seus livros. Não me parece que eu seja muito vaidoso, mas, se o sou, não me dá, pelo menos, para me envaidecer daquelas qualidades que não tenho. E, como lhe disse, nunca me deu para me julgar orador ou escritor. Por isso abandonei a ideia da ação indireta como caminho a dar à minha atividade de anarquista. Por exclusão de partes, era forçado a escolher a ação direta, isto é, o esforço aplicado à prática da vida, à vida real. Não era a inteligência, mas a ação. Muito bem. Assim seria.»

«Tinha eu pois que aplicar à vida prática o processo fundamental de ação anarquista que eu já tinha esclarecido — combater as ficções sociais sem criar tirania nova, criando já, caso fosse possível, qualquer coisa da liberdade futura. Ora como diabo se faz isso na prática?»

«Ora o que é combater na prática? Combater na prática é a guerra, é uma guerra, pelo menos. Como é que se faz guerra às ficções sociais? Antes de mais nada, como é que se faz guerra? Como é que se vence o inimigo em qualquer guerra? De uma de duas maneiras: ou matando-o, isto é, destruindo-o; ou aprisionando-o, isto é, subjugando-o, reduzindo-o à inatividade. Destruir as ficções sociais não podia eu fazer; destruir as ficções sociais só o podia fazer a revolução social. Até ali, as ficções sociais podiam estar abaladas, cambaleando, por um fio; mas destruídas, só o estariam com a vinda da sociedade livre e a queda positiva da sociedade burguesa. O mais que eu poderia fazer nesse sentido era destruir — destruir no sentido físico de matar — um ou outro membro das classes representativas da sociedade burguesa. Estudei o caso, e vi que era asneira. Suponha v. que eu matava um ou dois, ou uma dúzia de representantes da tirania das ficções sociais… O resultado? As ficções sociais ficavam mais abaladas? Não ficavam. As ficções sociais não são como uma situação política que pode depender de um pequeno número de homens, de um só homem por vezes. O que há de mau nas ficções sociais são elas, no seu conjunto, e não os indivíduos que as representam senão por serem representantes delas. Depois, um atentado de ordem social produz sempre uma reação; não só tudo fica na mesma, mas, as mais das vezes, piora. E, ainda por cima, suponha, como é natural, que, depois de um atentado, eu era caçado; era caçado e liquidado, de uma maneira ou outra. E suponha que eu tinha dado cabo de uma dúzia de capitalistas. Em que vinha isso tudo dar, em resumo? Com a minha liquidação, ainda que não por morte, mas por simples prisão ou degredo, a causa anarquista perdia um elemento de combate; e os doze capitalistas, que eu teria estendido, não eram doze elementos que a sociedade burguesa tinha perdido, porque os elementos componentes da sociedade burguesa não são elementos de combate, mas elementos puramente passivos, pois que o «combate» está, não nos membros da sociedade burguesa, mas no conjunto de ficções sociais, em que essa sociedade assenta. Ora as ficções sociais não são gente, em quem se possa dar tiros… V. compreende bem? Não era como o soldado de um exército que mata doze soldados de um exército contrário; era como um soldado que mata doze civis da nação do outro exército. É matar estupidamente, porque não se elimina combatente nenhum… Eu não podia portanto pensar em destruir, nem no todo nem em nenhuma parte, as ficções sociais. Tinha então que subjugá-las, que vencê-las subjugando-as, reduzindo-as à inatividade.»

Apontou para mim o indicador direito súbito.

— Foi o que eu fiz!

Retirou logo o gesto, e continuou.

— Procurei ver qual era a primeira, a mais importante, das ficções sociais. Seria a essa que me cumpria, mais que a nenhuma outra, tentar subjugar, tentar reduzir à inatividade. A mais importante, da nossa época pelo menos, é o dinheiro. Como subjugar o dinheiro, ou, em palavras mais precisas, a força, ou a tirania do dinheiro? Tornando-me livre da sua influência, da sua força, superior portanto à sua influência, reduzindo-o à inatividade pelo que me dizia respeito a mim. Pelo que me dizia respeito a mim, compreende v.?, porque eu é que o combatia; se fosse reduzi-lo à inatividade pelo que respeita a toda a gente, isso não seria já subjugá-lo, mas destruí-lo, porque seria acabar de todo com a ficção dinheiro. Ora eu já lhe provei que qualquer ficção social só pode ser «destruída» pela revolução social, arrastada com as outras na queda da sociedade burguesa.

«Como podia eu tornar-me superior à força do dinheiro? O processo mais simples era afastar-me da esfera da sua influência, isto é, da civilização; ir para um campo comer raízes e beber água das nascentes; andar nu e viver como um animal. Mas isto, mesmo que não houvesse dificuldade em fazê-lo, não era combater uma ficção social; não era mesmo combater: era fugir. Realmente, quem se esquiva a travar um combate não é derrotado nele. Mas moralmente é derrotado, porque não se bateu. O processo tinha que ser outro — um processo de combate e não de fuga. Como subjugar o dinheiro, combatendo-o? Como furtar-me à sua influência e tirania, não evitando o seu encontro? O processo era só um — adquiri-lo, adquiri-lo em quantidade bastante para lhe não sentir a influência; e em quanto mais quantidade o adquirisse, tanto mais livre eu estaria dessa influência. Foi quando vi isto claramente, com toda a força da minha convicção de anarquista, e toda a minha lógica de homem lúcido, que entrei na fase atual — a comercial e bancária, meu amigo — do meu anarquismo.»

Descansou um momento da violência, novamente crescente, do seu entusiasmo pela sua exposição. Depois continuou, ainda com um certo calor, a sua narrativa.

— Ora v. lembra-se daquelas duas dificuldades lógicas que eu lhe disse que me haviam surgido no princípio da minha carreira de anarquista consciente?… E v. lembra-se de eu lhe dizer que naquela altura as resolvi artificialmente, pelo sentimento e não pela lógica? Isto é, v. mesmo notou, e muito bem, que eu não as tinha resolvido pela lógica…

— Lembro-me, sim…

— E v. lembra-se de eu lhe dizer que mais tarde, quando acertei por fim com o verdadeiro processo anarquista, as resolvi então de vez, isto é, pela lógica?

— Sim.

— Ora veja como ficaram resolvidas… As dificuldades eram estas: não é natural trabalhar por qualquer coisa, seja o que for, sem uma compensação natural, isto é, egoísta; e não é natural dar o nosso esforço a qualquer fim sem ter a compensação de saber que esse fim se atinge. As duas dificuldades eram estas; ora repare como ficam resolvidas pelo processo de trabalho anarquista que o meu raciocínio me levou a descobrir como sendo o único verdadeiro… O processo dá em resultado eu enriquecer; portanto, compensação egoísta. O processo visa ao conseguimento da liberdade; ora eu, tornando-me superior à força do dinheiro, isto é, libertando- me dela, consigo liberdade. Consigo liberdade só para mim, é certo; mas é que como já lhe provei, a liberdade para todos só pode vir com a destruição das ficções sociais, pela revolução social, e eu, só por mim, não posso fazer a revolução social. O ponto concreto é este: viso liberdade, consigo liberdade: consigo a liberdade que posso, porque, é claro, não posso conseguir a que não posso… E veja v.: à parte o raciocínio que determina este processo anarquista como o único verdadeiro, o facto que ele resolve automaticamente as dificuldades lógicas, que se podem opor a qualquer processo anarquista, mais prova que ele é o verdadeiro.

«Pois foi este o processo que eu segui. Meti ombros à empresa de subjugar a ficção dinheiro, enriquecendo. Consegui. Levou um certo tempo, porque a luta foi grande, mas consegui. Escuso de lhe contar o que foi e o que tem sido a minha vida comercial e bancária. Podia ser interessante, em certos pontos sobretudo, mas já não pertence ao assunto. Trabalhei, lutei, ganhei dinheiro; trabalhei mais, lutei mais, ganhei mais dinheiro; ganhei muito dinheiro por fim. Não olhei a processos — confesso-lhe, meu amigo, que não olhei a processos; empreguei tudo quanto há — o açambarcamento, o sofisma financeiro, a própria concorrência desleal. O quê?! Eu combatia as ficções sociais, imorais e antinaturais por excelência, e havia de olhar a processos?! Eu trabalhava pela liberdade, e havia de olhar às armas com que combatia a tirania?! O anarquista estúpido, que atira bombas e dá tiros, bem sabe que mata, e bem sabe que as suas doutrinas não incluem a pena de morte. Ataca uma imoralidade com um crime, porque acha que essa imoralidade vale um crime para se destruir. Ele é estúpido quanto ao processo, porque, como já lhe mostrei, esse processo é errado e contraproducente como processo anarquista; agora quanto à moral do processo ele é inteligente. Ora o meu processo estava certo, e eu servia-me legitimamente, como anarquista, de todos os meios para enriquecer. Hoje realizei o meu limitado sonho de anarquista prático e lúcido. Sou livre. Faço o que quero, dentro, é claro, do que é possível fazer. O meu lema de anarquista era a liberdade; pois bem, tenho a liberdade, a liberdade que, por enquanto, na nossa sociedade imperfeita, é possível ter. Quis combater as forças sociais; combati-as, e, o que é mais, venci-as.»

— Alto lá! Alto lá! disse eu. Isso estará tudo muito bem, mas há uma coisa que v. não viu. As condições do seu processo eram, como v. provou, não só criar liberdade, mas também não criar tirania. Ora v. criou tirania. V. como açambarcador, como banqueiro, como financeiro sem escrúpulos — v. desculpe, mas v. é que o disse, — v. criou tirania. V. criou tanta tirania como qualquer outro representante das ficções sociais, que v. diz que combate.

— Não, meu velho, v. engana-se. Eu não criei tirania. A tirania, que pode ter resultado da minha ação de combate contra as ficções sociais, é uma tirania que não parte de mim, que portanto eu não criei; está nas ficções sociais, eu não a juntei a elas. Essa tirania é a própria tirania das ficções sociais; e eu não podia, nem me propus, destruir as ficções sociais. Pela centésima vez lhe repito: só a revolução social pode destruir as ficções sociais; antes disso, a ação anarquista perfeita, como a minha, só pode subjugar as ficções sociais, subjugá-las em relação só ao anarquista que põe esse processo em prática, porque esse processo não permite uma mais larga sujeição dessas ficções. Não é de não criar tirania que se trata: é de não criar tirania nova, tirania onde não estava. Os anarquistas, trabalhando em conjunto, influenciando-se uns aos outros como eu lhe disse, criam entre si, fora e à parte das ficções sociais, uma tirania; essa é que é uma tirania nova. Essa, eu não a criei. Não a podia mesmo criar, pelas próprias condições do meu processo. Não, meu amigo; eu só criei liberdade. Libertei um. Libertei-me a mim. É que o meu processo, que é, como lhe provei, o único verdadeiro processo anarquista, me não permitiu libertar mais. O que pude libertar, libertei.

— Está bem… Concordo… Mas olhe que, por esse argumento, a gente quase que é levada a crer que nenhum representante das ficções sociais exerce tirania…

— E não exerce. A tirania é das ficções sociais e não dos homens que as incarnam; esses são, por assim dizer, os meios de que as ficções se servem para tiranizar, como a faca é o meio de que se pode servir o assassino. E v. decerto não julga que abolindo as facas abole os assassinos… Olhe… Destrua v. todos os capitalistas do mundo, mas sem destruir o capital… No dia seguinte o capital, já nas mãos de outros, continuará, por meio desses, a sua tirania. Destrua, não os capitalistas, mas o capital; quantos capitalistas ficam?… Vê?…

— Sim; v. tem razão.

— Ó filho, o máximo, o máximo, o máximo que v. me pode acusar de fazer é de aumentar um pouco, — muito, muito pouco — a tirania das ficções sociais. O argumento é absurdo, porque como já lhe disse, a tirania que eu não devia criar, e não criei, é outra. Mas tem mais um ponto fraco: é que, pelo mesmo raciocínio, v. pode acusar um general, que trava combate pelo seu país, de causar ao seu país o prejuízo do número de homens do seu próprio exército que teve de sacrificar para vencer. Quem vai à guerra, dá e leva. Consiga-se o principal; o resto…

— Está muito bem… Mas olhe lá outra coisa… O verdadeiro anarquista quer a liberdade não só para si, mas também para os outros… Parece-me que quer a liberdade para a humanidade inteira…

— Sem dúvida. Mas eu já lhe disse que, pelo processo que descobri que era o único processo anarquista, cada um tem de libertar-se a si-próprio. Eu libertei-me a mim; fiz o meu dever simultaneamente para comigo e para com a liberdade. Porque é que os outros, os meus camaradas, não fizeram o mesmo? Eu não os impedi. Esse é que teria sido o crime, se eu os tivesse impedido. Mas eu nem sequer os impedi ocultando-lhes o verdadeiro processo anarquista; logo que descobri o processo, disse-o claramente a todos. O próprio processo me impedia de fazer mais. Que mais podia fazer? Compeli-los a seguir o caminho? Mesmo que o pudesse fazer, não o faria, porque seria tirar-lhes a liberdade, e isso era contra os meus princípios anarquistas. Auxiliá-los? Também não podia ser, pela mesma razão. Eu nunca ajudei, nem ajudo, ninguém, porque isso, sendo diminuir a liberdade alheia, é também contra os meus princípios. V. o que me está censurando é eu não ser mais gente que uma pessoa só. Porque me censura o cumprimento do meu dever de libertar, até onde eu o podia cumprir? Porque não os censura antes a eles por não terem cumprido o deles?

— Pois sim, homem. Mas esses homens não fizeram o que v. fez, naturalmente, porque eram menos inteligentes que v., ou menos fortes de vontade, ou…

— Ah, meu amigo: essas são já as desigualdades naturais, e não as sociais… Com essas é que o anarquismo não tem nada. O grau de inteligência ou de vontade de um indivíduo é com ele e com a Natureza; as próprias ficções sociais não põem para aí nem prego nem estopa. Há qualidades naturais, como eu já lhe disse, que se pode presumir que sejam pervertidas pela longa permanência da humanidade entre ficções sociais; mas a perversão não está no grau da qualidade, que é absolutamente dado pela Natureza, mas na aplicação da qualidade. Ora uma questão de estupidez ou de falta de vontade não tem que ver com a aplicação dessas qualidades, mas só com o grau delas. Por isso lhe digo: essas são já absolutamente as desigualdades naturais, e sobre essas ninguém tem poder nenhum, nem há modificação social que a modifique, como não me pode tornar a mim alto ou a v. baixo…

«A não ser… A não ser que, no caso desses tipos, a perversão hereditária das qualidades naturais vá tão longe que atinja o próprio fundo do temperamento… Sim, que um tipo nasça para escravo, nasça naturalmente escravo, e portanto incapaz de qualquer esforço no sentido de se libertar… Mas nesse caso…, nesse caso…, que tem ele que ver com a sociedade livre, ou com a liberdade?… Se um homem nasceu para escravo, a liberdade, sendo contrária à sua índole, será para ele uma tirania.»

Houve uma pequena pausa. De repente ri alto.

— Realmente, disse eu, v. é anarquista. Em todo o caso, dá vontade de rir, mesmo depois de o ter ouvido, comparar o que v. é com o que são os anarquistas que para aí há…

— Meu amigo, eu já lho disse, já lho provei, e agora repito-lho… A diferença é só esta: eles são anarquistas só teóricos, eu sou teórico e prático; eles são anarquistas místicos, e eu científico; eles são anarquistas que se agacham, eu sou um anarquista que combate e liberta… Em uma palavra: eles são pseudo-anarquistas, e eu sou anarquista.

E levantámo-nos da mesa.

Lisboa, Janeiro de 1922.

Fernando Pessoa, Ficção e Teatro. 
(Introdução, organização e notas de António Quadros.)
Mem Martins: Europa-América, 1986 - 70.
[1ª publ. in Contemporânea , nº1. Lisboa: Maio de 1922.]

 


Banqueiro anarquista 


O banqueiro anarquista é, à exceção do narrador, a única personagem do conto homónimo. Por clara opção de natureza narratológica, não se lhe conhece o nome próprio nem o aspeto físico, deixando-se à imaginação do leitor a escolha do perfil corpóreo que lhe pareça mais apropriado: “Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa” (Pessoa, 1999: 13).

 O Banqueiro Anarquista foi publicado em 1922, no primeiro número da revista Contemporânea, dirigida pelo artista plástico José Pacheco, autor da capa do n.º 1 da revista Orfeu. Vários testemunhos do autor atestam o apreço que esta breve obra de ficção sempre mereceu a Fernando Pessoa, entre os quais o apertado filtro a que submeteu a sua obra editada até 1928, na “Tábua Bibliográfica” que redigiu para as páginas da Presença (n.º 17). Aí, O Banqueiro Anarquista era distinguido como um dos textos que publicara e que continuava a considerar de “interesse público” (Pessoa, 2000: 406).

A ação desenrola-se sob a forma de um diálogo bastante distinto do clássico modelo socrático, conduzindo a uma conclusão absurda, apesar da aparente racionalidade dos argumentos aventados. Em termos mais coloquiais, trata-se de uma conversa que tem lugar no final de um jantar e que termina quando os colocutores se levantam da mesa, sendo completamente dominada pelo banqueiro, em detrimento de um narrador que quase não narra, porque a argumentação do protagonista é transmitida sob a forma de discurso direto. Desta forma, mais do que um narrador efetivo, o interlocutor do banqueiro anarquista é fundamentalmente um enunciador textual, que descreve sumariamente certos gestos e comportamentos da personagem central, mas que raramente se atreve a apontar incoerências ao discurso do banqueiro, apesar das evidentes “tautologias e sofismas” (Baltrusch, 2011: 252) que nele vão aflorando.

Tudo começa com uma frase deste enunciador, que candidamente se dirige ao banqueiro, informando-o de que sabia que ele fora noutros tempos anarquista, recebendo uma resposta inesperada: “— Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito. Sou anarquista” (Pessoa, 1999: 13). Conta, então, brevemente a história da sua vida, desde os seus tempos de operário e de militância anarquista ativa, até ao momento em que, convencido da impossibilidade de derrubar, num horizonte temporal previsível — porque isso implicaria uma revolução mundial simultânea —, as “ficções sociais” como a família, o dinheiro, a religião e o estado, que faziam prevalecer no mundo a injustiça e a maldade, decidira libertar-se delas individualmente, “subjugando-as, reduzindo-as à inatividade” (54). No final deste enviesado conto de raciocínio, o enunciador concorda que o banqueiro é realmente anarquista e este aproveita para dar realce final à sua divergência com o anarquismo político e sindical corrente: “A diferença é só esta: eles são anarquistas só teóricos, eu sou teórico e prático; eles são anarquistas místicos, e eu científico; eles são anarquistas que se agacham, eu sou um anarquista que combate e liberta… Em uma palavra: eles são pseudoanarquistas, e eu sou anarquista” (64).

Em carta a José Pacheco, Fernando Pessoa classificou este seu texto de “sátira dialética”, (Pessoa, 1999: 411), o que indicia que o colocava na linha artística do indisciplinador que se revelara nas “Crónicas da vida que passa”, publicadas em 1915 n’O Jornal, e nas quais tecia o elogio da incoerência e da insinceridade. Num dos artigos da série, publicado em 8 de abril de 1915, Pessoa chega a afirmar que é necessário construir “uma anarquia portuguesa” (Pessoa, 2000: 110-111). No caso concreto de O Banqueiro Anarquista, o autor revela-se sempre mais preocupado com a congruência sintática do seu discurso do que com a coerência semântica do mesmo.

O “banqueiro anarquista” é, sem dúvida, uma personagem que escapa às classificações tradicionais, já que não dispõe de consistência psicológica, mas também não tem uma clara identidade sociológica e muito menos ideológica. É desde logo evidente a contradição entre o nome que figura no título e o adjetivo que o qualifica: se o banqueiro é o profissional que melhor representa e simboliza uma sociedade subordinada ao capital financeiro, o anarquista é, política e ideologicamente, o seu principal adversário, pois o seu principal objetivo político é a destruição do estado e da economia capitalistas. Tenha-se em conta que, no momento da escrita do conto, eram efetivamente os anarquistas que dominavam o sindicalismo operário português e a oposição radical à sociedade burguesa, enquanto o Partido Comunista só foi fundado em 1921, crescendo gradualmente nos anos seguintes a partir de cisões e deserções do campo político anarcossindicalista. A utilização do determinante artigo definido em detrimento do indefinido tem igualmente um significado concreto, já que, se um banqueiro ainda poderia admitir a existência de outros elementos da mesma espécie, a opção gramatical pelo artigo definido particulariza e individualiza de modo determinante a personagem. Não é, pois, um banqueiro, mas o banqueiro (aquele banqueiro especificamente), que protagoniza o conto pessoano. É por isso que, depois de demonstrar que, pelo menos transitoriamente, a concretização do projeto anarquista geraria novas tiranias (nomeadamente no plano pessoal, porque sempre haveria alguém capaz de se sobrepor aos demais), o “açambarcador notável” pode declarar triunfalmente: “Libertei um. Libertei-me a mim" (Pessoa, 1999: 60).

Em suma, o “banqueiro anarquista” é tipologicamente uma personagem abstrata e instrumental ao serviço de uma argumentação dialética. O seu estatuto diegético não difere substancialmente do dos interlocutores dos diálogos clássicos, renascentistas ou barrocos, que, apesar de por vezes ostentarem nomes de filósofos e escritores verdadeiros e ilustres, serviam sobretudo, naquele contexto, para ilustrar uma ideia que o autor empírico queria ver exposta, não para emitir uma opinião.

Não obstante Fernando Pessoa ter começado a reescrever, na fase final da sua vida, o seu conto, também com o objetivo de o publicar na Inglaterra, como confessa na famosa carta de 13 de janeiro de 1935 a Adolfo Casais Monteiro, é compreensível e editorialmente adequada a opção de Manuela Parreira da Silva, que, na sua edição da obra de 1999, utilizou como texto-base aquele que foi publicado na Contemporânea, e nunca enjeitado, colocando em “Apêndice” os “textos alternativos e complementares” encontrados no espólio, assim como a tradução de um fragmento para inglês.

Várias são as transposições intermediáticas da obra, dentre elas se destacam o episódio da série Lisboa Sociedade Anónima, realizado por Eduardo Geada para a RTP, em 1983, e a adaptação teatral cooproduzida pela JGM e pelo Teatro Maria Matos com encenação de João Garcia Miguel (2009). O Banqueiro Anarquista teve a sua versão para os mais jovens publicada em 2008, pelas mãos de Clara Pinto Correia com ilustração de Helena Simas e, no mesmo ano, foi adaptado em banda desenhada com criação de Ana Filomena Pacheco. 

Referências: 
  • BALTRUSCH, Burghard. “Anarquia e heteronímia em Fernando Pessoa — O Banqueiro Anarquista revisitado” (2011). Revista de Estudos Literários. 
  • PESSOA, Fernando, Correspondência 1905-1922, Edição de Manuela Parreira da Silva (1999). Lisboa: Assírio & Alvim.
  • O Banqueiro Anarquista, Edição de Manuela Parreira da Silva,  Lisboa: Assírio & Alvim.
  • Crítica. Ensaios, Artigos e Entrevistas, Edição de Fernando Cabral Martins (2000). Lisboa: Assírio & Alvim.
 (daqui)
 
 

Narziß Renner
(German painter and illuminator, 1502–1536), Office of 
 Jacob Fugger
(German banker, 1459–1525) with his main-accountant Matthäus Schwarz  (German 
accountant, best known for compiling his Klaidungsbüchlein or Trachtenbuch, usually
translated as "Book of Clothes", 1497–c.1574) registering an entry to a ledger, 1517. 
 Herzog Anton Ulrich Museum
 
 
Os Függer
 
Importante família alemã de banqueiros que se distinguiu pelo seu poder financeiro e pelo papel desempenhado na economia europeia dos séculos XV e XVI. O seu poder resultou também da ingerência em questões políticas.
 
A fortuna da família teve origem na indústria têxtil quando Johannes Függer se instalou com uma manufatura em Augsburg em 1367. Os seus filhos encarregaram-se da gerência dos negócios após a morte do patriarca, em 1408. Se Andreas conheceu a ruína pela má direção dos negócios, já Jakob I, o Velho, soube fazer crescer a herança que lhe coube. Dirigiu a corporação de tecelões e fez parte do governo da cidade. Os seus interesses voltavam-se agora para a exploração mineira no Tirol. A riqueza foi multiplicada pelos seus filhos Ulrich e Georg. 
 
Jakob II, o Rico (1459-1525), o filho mais novo de Jakob I, fez a sua aprendizagem em Veneza na Fondaco dei Tedeschi (espécie de feitoria alemã). Desinteressou-se pelo comércio de tecidos e especiarias e procurou ligações com a indústria mineira do Tirol através da concessão de empréstimos ao Arquiduque Sigismundo, com a contrapartida de este lhe fornecer prata e cobre. Passaria a explorar também as minas da Silésia. Comercializavam o minério no Mediterrâneo e no eixo Báltico-Mar do Norte, chegando mesmo a fundar, em 1498, um consórcio em Veneza.
Com um poder financeiro solidamente estruturado, foi sustentáculo da política económica de Maximiliano I. A sua ligação aos Habsburgos traduziu-se na ajuda financeira à candidatura de Carlos V ao trono imperial e foi à custa desta ação que pôde explorar as minas de mercúrio de Almadén e as de prata de Guadalcanal.
Jakob II morreu em 1525 sendo considerado na altura um humanista e benfeitor. O herdeiro da sua fortuna foi o seu sobrinho Anton Függer, em 1526, que manteve negócios com os Habsburgos e interferiu na eleição de Fernando I. Foi durante a gestão de Anton que a fortuna dos Függer atingiu um nível mais elevado.

A família acabaria por ter ligações com a Coroa portuguesa, decorrentes da política comercial de abertura do comércio da Índia a companhias estrangeiras. Foi assim que entre 1581 e 1586 o tráfego da pimenta foi arrendado em regime de exclusividade aos Függer e aos Welser. A partir de 1586 foi criada uma sociedade, onde predominavam os alemães, que era possuidora do contrato de monopólio do comércio da Índia em vigor até 1592.
Entretanto, as sucessivas bancarrotas da monarquia espanhola a partir de 1557 vão desferir um rude golpe nos negócios da família. Markus II não pôde evitar a falência em 1607. A companhia acabaria por ser dissolvida após a Guerra dos 30 anos. (daqui)
 
Posted by quadrogiz at quarta-feira, dezembro 03, 2025 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Contos, Fernando Pessoa, Hans Burgkmair the Elder, Jacob Fugger, Matthäus Schwarz, Narziß Renner, Sibylle Artzt

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

"A um Violinista" - Poema de Olavo Bilac

 


Anne Vallayer-Coster (French painter, 1744–1818), Portrait of a Violinist, 1773,
Nationalmuseum, Stockholm.


A um Violinista

I

Quando do teu violino, as asas entreabrindo
Mansamente no espaço, iam-se as notas quérulas,
Anjos de olhos azuis, às duas mãos partindo
Os seus cofres de pérolas,

- Minhas crenças de amor, esquecidas em calma
No fundo da memória, ouvindo-as recebiam
Novo alento, e outra vez do oceano de minh'alma,
Arquipélago verde, à tona apareciam.

E eu via rutilar o meu amor perdido,
Belo, de nova luz e novo encanto cheio,
E um corpo, que supunha há muito consumido,
Agitar-se de novo e oferecer-me o seio.

Tudo ressuscitava ao teu influxo, artista!
E minh'alma revia, alucinada e louca,
Olhos, cujo fulgor me entontecia a vista,
Lábios, cujo sabor me entontecia a boca.

Oh milagre! E, feliz, ajoelhava-me, em pranto,
Como quem, por acaso, um dia, entrando as portas
De um cemitério, vai achar vivas a um canto
As suas ilusões que acreditava mortas,

E ficava a pensar... como se não partia
Essa fraca madeira ao teu toque violento,
Quando com tanta febre a paixão se estorcia
Dentro do pequenino e frágil instrumento!

Porque, nesse instrumento, unidos num só peito,
Todos os corações da terra palpitavam;
E havia dentro dele, em lágrimas desfeito,
O amor universal de todos os que amavam,

Rio largo de sons, tapetado de flores,
A harmonia do céu jorrava ampla e sonora;
E, boiando e cantando, alegrias e dores
Iam corrente em fora...

A Primavera rindo esfolhava as capelas,
E entornava no chão as ânforas cheirosas:
E a canção acordava as rosas e as estrelas,
E enchia de desejo as estrelas e as rosas.

E a água verde do mar, e a água fresca dos rios,
E as ilhas de esmeralda, e o céu resplandecente,
E a cordilheira, e o vale, e os matagais sombrios,
Crespos, e a rocha bruta exposta ao sol ardente:

- Tudo, ouvindo essa voz, tudo cantava e amava!
O amor, caudal de fogo atropelada e acesa,
Entrava pelo sangue e pela seiva entrava,
E ia de corpo em corpo enchendo a Natureza!

E ei-lo triste, no chão, inanimado e frio,
O teu pobre violino, o teu amor primeiro:
E inda nas cordas há, como um leve arrepio,
A última vibração do arpejo derradeiro...

Como, ígneas e imortais, num redemoinho insano,
Longe, a torvelinhar em céus inacessíveis,
Pairam constelações virgens do olhar humano,
Nebulosas sem fim de mundos invisíveis:

- Assim no teu violino, artista! adormecido
À espera do teu arco, em grupos vaporosos,
Dorme, como num céu que não alcança o ouvido,
Um mundo interior de sons misteriosos...

Suspendam-me ao ar livre esse doce instrumento!
Deixem-no ao sol, em glória, em delirante festa!
E ele se embeberá dos perfumes que o vento
Traz dos frescos desvãos do vale e da floresta.

Os pássaros virão tecer nele os seus ninhos!
As rosas se abrirão em suas cordas rotas!
E ele derramará sobre os verdes caminhos
Da antiga melodia as esquecidas notas!

Hão de as aves cantar, hão de cantar as flores...
Os astros sorrirão de amor na imensa esfera...
E a terra acordará para os novos amores
De nova primavera!

II

Porque, como Terpandro acrescentou à lira,
Para a tornar mais doce, uma corda mais pura,
Que é a corda onde a paixão desprezada suspira,
E, em lágrimas, a arder, suspira a desventura;

Também desse instrumento às quatro cordas de ouro,
O Desespero, o Amor, a Cólera, a Piedade,
- Tu, nobre alma, chorando acrescentaste o choro
Eterno e a eterna dor da corda da Saudade

É saudade o que sinto, e me enche de ais a boca,
E me arrebata o sonho, e os nervos me fustiga,
Quando te ouço tocar: saudade ansiosa e louca
Do primitivo amor e da beleza antiga...

Para trás! para trás! Basta um simples arpejo,
Basta uma nota só... Todo o espaço estremece:
E, dando aos pés do amado o derradeiro beijo
Quase morta de dor, Madalena aparece...

Ao luar de Verona, a amorosa cabeça
De Julieta desmaia entre os braços do amante:
Não tarda que a alvorada em fogo resplandeça,
E na devesa em flor a cotovia cante...

Viúva triste, que à paz do claustro pede alivio,
Para a sua viuvez, para o seu luto imenso,
Branca, sob o livor do escapulário níveo,
Heloísa ergue as mãos, numa nuvem de incenso...

E na suave espiral das melodias puras,
Vão fugindo, fugindo os vultos infelizes,
Mostrando ao meu amor as suas amarguras,
Mostrando ao meu olhar as suas cicatrizes.

Canta! o rio de sons que do seio te brota
E, entre os parcéis da dor, corre, cascateando,
E vai, de vaga em vaga, e vai, de nota em nota,
Ao sabor da corrente os sonhos arrastando;

Que pelo vale espalha a cabeleira inquieta,
Refrescando os rosais, e, em leve burburinho,
Um gracejo segreda a cada borboleta,
E segreda um queixume a cada passarinho;

Que a todo o desconforto e a todo o sofrimento
Abre maternalmente o regaço das águas,
- É o rio perfumado e azul do Esquecimento,
Onde se vão banhar todas as minhas mágoas.


Olavo Bilac
, in Alma Inquieta 
 
 
 
Anne Vallayer-Coster, A Lady Writing and her Daughter, 1775


"Há uma cor que não vem nos dicionários. É essa indefinível cor que têm todos os retratos, os figurinos da última estação, a voz das velhas damas, os primeiros sapatos, certas tabuletas, certas ruazinhas laterais: - a cor do tempo..."
 
Mário Quintana, in Sapato Florido, 1948.

Posted by quadrogiz at terça-feira, dezembro 02, 2025 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Anne Vallayer-Coster, Mário Quintana, Olavo Bilac
Mensagens antigas Página inicial
Subscrever: Comentários (Atom)

Calendário

Arquivo do blogue

  • ▼  2025 (258)
    • ▼  dezembro (2)
      • "O banqueiro anarquista" - Conto de Fernando Pessoa
      • "A um Violinista" - Poema de Olavo Bilac
    • ►  novembro (18)
    • ►  outubro (10)
    • ►  setembro (10)
    • ►  agosto (27)
    • ►  julho (31)
    • ►  junho (32)
    • ►  maio (28)
    • ►  abril (18)
    • ►  março (29)
    • ►  fevereiro (23)
    • ►  janeiro (30)
  • ►  2024 (305)
    • ►  dezembro (35)
    • ►  novembro (31)
    • ►  outubro (24)
    • ►  setembro (21)
    • ►  agosto (19)
    • ►  julho (36)
    • ►  junho (26)
    • ►  maio (31)
    • ►  abril (25)
    • ►  março (17)
    • ►  fevereiro (23)
    • ►  janeiro (17)
  • ►  2023 (170)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (14)
    • ►  outubro (13)
    • ►  setembro (13)
    • ►  agosto (10)
    • ►  julho (22)
    • ►  junho (23)
    • ►  maio (19)
    • ►  abril (18)
    • ►  março (23)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2022 (108)
    • ►  dezembro (12)
    • ►  novembro (8)
    • ►  outubro (15)
    • ►  setembro (9)
    • ►  agosto (5)
    • ►  julho (15)
    • ►  junho (11)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (14)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2021 (166)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (6)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (4)
    • ►  julho (4)
    • ►  junho (6)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (37)
    • ►  março (44)
    • ►  fevereiro (22)
    • ►  janeiro (9)
  • ►  2020 (237)
    • ►  dezembro (12)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (20)
    • ►  setembro (54)
    • ►  agosto (35)
    • ►  julho (37)
    • ►  junho (40)
    • ►  maio (26)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2019 (162)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (12)
    • ►  agosto (34)
    • ►  julho (18)
    • ►  junho (23)
    • ►  maio (8)
    • ►  abril (18)
    • ►  março (13)
    • ►  fevereiro (11)
    • ►  janeiro (10)
  • ►  2018 (138)
    • ►  dezembro (19)
    • ►  novembro (20)
    • ►  outubro (4)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (14)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (9)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (27)
  • ►  2017 (220)
    • ►  dezembro (12)
    • ►  novembro (11)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (20)
    • ►  agosto (25)
    • ►  julho (11)
    • ►  junho (19)
    • ►  maio (32)
    • ►  abril (29)
    • ►  março (25)
    • ►  fevereiro (16)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2016 (265)
    • ►  dezembro (27)
    • ►  novembro (39)
    • ►  outubro (32)
    • ►  setembro (32)
    • ►  agosto (25)
    • ►  julho (8)
    • ►  junho (12)
    • ►  maio (13)
    • ►  abril (28)
    • ►  março (24)
    • ►  fevereiro (14)
    • ►  janeiro (11)
  • ►  2015 (187)
    • ►  dezembro (8)
    • ►  novembro (21)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (24)
    • ►  agosto (24)
    • ►  julho (17)
    • ►  junho (34)
    • ►  maio (13)
    • ►  abril (20)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (8)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2014 (185)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (12)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (15)
    • ►  agosto (20)
    • ►  julho (21)
    • ►  junho (19)
    • ►  maio (16)
    • ►  abril (11)
    • ►  março (19)
    • ►  fevereiro (8)
    • ►  janeiro (17)
  • ►  2013 (241)
    • ►  dezembro (17)
    • ►  novembro (9)
    • ►  outubro (10)
    • ►  setembro (10)
    • ►  agosto (4)
    • ►  julho (9)
    • ►  junho (29)
    • ►  maio (30)
    • ►  abril (37)
    • ►  março (36)
    • ►  fevereiro (37)
    • ►  janeiro (13)
  • ►  2012 (390)
    • ►  dezembro (22)
    • ►  novembro (12)
    • ►  outubro (26)
    • ►  setembro (15)
    • ►  agosto (33)
    • ►  julho (42)
    • ►  junho (22)
    • ►  maio (25)
    • ►  abril (44)
    • ►  março (50)
    • ►  fevereiro (50)
    • ►  janeiro (49)
  • ►  2011 (236)
    • ►  dezembro (62)
    • ►  novembro (56)
    • ►  outubro (46)
    • ►  setembro (28)
    • ►  agosto (25)
    • ►  julho (19)

Translate

Wikipedia

Resultados da pesquisa

Mensagens populares

  • A Arte Surrealista
    René Magritte , Invenção Coletiva, 1934 O Surrealismo O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em ...
  • "Lamento" - Poema de Miguel Torga
    Michael Ancher (Danish realist artist, 1849-1927) , The Lifeboat is Taken through the Dunes , 1883 Lamento Pátria se...
  • "A um Negrilho" - Poema de Miguel Torga
    Elin Danielson-Gambogi , Sunset, 1915 A um Negrilho Na terra onde nasci há um só poeta Os meus versos são folhas dos seus ramos. ...
  • "Procissão" - Poema de António Lopes Ribeiro
    Jules Breton , Prozession zur Kornernte , 1906   Procissão Tocam os sinos da torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo ...
  • "Amar" - Poema de Tobias Barreto
    Adolphe Jourdan (French, 1825-1889), Wedding Celebration Amar Amar é fazer o ninho, Que duas almas contém, Ter medo de estar...
  • "Aniversário" - Poema de Ana Luísa Amaral
      George Goodwin Kilburne (British, 1839-1924), A Tender Moment   Aniversário Sentei-me com um copo em restos de champanhe a olhar o nada. ...
  • "O trabalho" - Poema de Olavo Bilac
        Pieter Bruegel, the Elder (1525-1569),  The Hay Harvest , 1565, National Museum (Prague) ,   Lobkowicz family collection in Lobkowicz...
  • "O Pássaro da Cabeça" - Poema de Manuel António Pina
    Pintura de Henry Bacon (americano, 1839/1912)   O Pássaro da Cabeça Sou o pássaro que canta dentro da tua cabeça que canta na t...
  • "Ibéria" - Poema de Miguel Torga
    Socalcos do Douro - Portugal     Rio Douro - Portugal     Socalcos do Douro   Ibéria Terra. Quanto a palavra...
  • "Despondency" - Poema de Antero de Quental
    Józef Chełmoński (1849–1914),  Partridges in the Snow, 1891 Despondency Deixá-la ir, a ave, a quem roubaram Ninho e filhos e t...

Seguidores

Número total de visualizações de páginas

Acerca de mim

A minha foto
quadrogiz
Ver o meu perfil completo

Lista de blogues

  • Relógio D'Água Editores
    Sobre Jane Austen — Uma Biografia, de Claire Tomalin
    Há 1 hora
  • Behance Featured Projects
    The Center Hero
    Há 1 hora
  • correntes
    Quando a criança-rei tem escola a tempo inteiro
    Há 2 horas
  • deusmelivro
    Entre a Esperança e a Fúria, Joe Jackson regressa a Portugal 46 anos depois
    Há 2 horas
  • EDUPROFS
    Prestação e pagamento de serviço docente extraordinário
    Há 3 horas
  • Linguagista
    Definição e etimologia: «samurai»
    Há 3 horas
  • Sweet my Kitchen
    O ingrediente asiático que alivia a inflamação como um bom chá quente
    Há 3 horas
  • O Meu Quintal
    6ª Feira
    Há 4 horas
  • Escola Portuguesa
    Cidadania burocrática
    Há 4 horas
  • Peregrinacultural's Weblog
    Minutos de sabedoria: Emerson
    Há 10 horas
  • Dias com árvores
    Plantas do rés-do-chão
    Há 12 horas
  • Blog DeAr Lindo
    Mas É Preciso Reportar ao MECI???
    Há 13 horas
  • De Rerum Natura
    "Lia tudo e mais alguma coisa"
    Há 15 horas
  • A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea
    Praia da Aberta Nova
    Há 22 horas
  • Nesta hora
    Arrábida “serra-mãe” há 80 anos (2)
    Há 1 dia
  • Cinco Quartos de Laranja
    Menu semanal #282
    Há 2 dias
  • Aventar
    É assim que se dá votos ao Ventura
    Há 3 dias
  • Ortografia do olhar
    O poeta chorou
    Há 4 dias
  • Silêncios que Falam
    Um livro crucial para entender o cibercrime
    Há 5 dias
  • As Minhas Receitas
    Brioche de Descarte de Massa Mãe
    Há 1 semana
  • Horas Extraordinárias
    Fechado para obras
    Há 1 semana
  • antologia do esquecimento
    INDO PARA ONDE?
    Há 3 semanas
  • O tempo entre os meus livros
    "Travessia de Verão" de Truman Capote
    Há 1 mês
  • Mónica Lice
    RINGANA: a cosmética fresca e natural que vem da Áustria
    Há 1 mês
  • Eventualmente Lisboa e o Tejo
    Galeria de aclamação do rei D. Joao VI
    Há 1 mês
  • Bibliotecário de Babel
    DRAGON222: Login Demo Slot Gratis Hari Ini Tanpa Depo
    Há 2 meses
  • Anabela Magalhães
    Sonhar Uma Escola Pública Diferente
    Há 9 meses
  • jugular
    for sale
    Há 9 meses
  • A Pipoca Mais Doce
    Buh!
    Há 1 ano
  • A Cidade Surpreendente
    Tragédia no Mar
    Há 1 ano
  • Santana Castilho
    O festim pidesco de um governo morto
    Há 1 ano
  • ARTECULTURA
    Um autor, duas obras: Abel Dominique Boyé (França)
    Há 2 anos
  • Da Literatura
    Há 2 anos
  • Dear Book
    Resenha: "Linhas Borradas" (Cora Kenborn)
    Há 2 anos
  • A Origem das Espécies
    No meio do ruído das coisas.
    Há 2 anos
  • Carlos Saramago
    Exposição CARLOS SARAMAGO Artista Maçaense (do) Fantástico | Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira em Mação
    Há 2 anos
  • casal mistério
    este smoothie de clementinas tem apenas 176 calorias e fica pronto em 5 minutos
    Há 2 anos
  • PROFESSORES LUSOS
    Greve ao serviço extraordinário
    Há 4 anos
  • Estante de Livros
    Opinião: O Evangelho segundo Jesus Cristo | José Saramago
    Há 4 anos
  • Bloco de Devaneios
    Novidade Saída de Emergência
    Há 5 anos
  • desNorte
    Lugares #199: Buçaco
    Há 5 anos
  • Citador
    Freitas, Pedro Chagas
    Há 5 anos
  • Ananás e Hortelã
    Sopa de Abóbora, Gengibre e Coco // Pumpkin, Ginger and Coconut Soup
    Há 5 anos
  • Destante
    Porto Editora - O regresso de Thomas Harris
    Há 6 anos
  • As Histórias de Elphaba
    Frida Kahlo - Uma biografia| María Hesse | Suma de Letras [Divulgação]
    Há 6 anos
  • Acordo Ortográfico: O que muda?
    Publicações da Cofina aderem ao novo Acordo Ortográfico!
    Há 6 anos
  • Autores e Livros
    Lançamento: Estilo urbano, de Maria Cristina Volpi
    Há 7 anos
  • Os Livros Nossos
    Renda & Saltos Altos | " A Verdade sobre Lorde Stoneville", de Sabrina Jeffries | TOPSELLER
    Há 7 anos
  • Tertúlias à Lareira
    [Preparem as pipocas...] - "13 Reasons Why"
    Há 8 anos
  • PORTO ANTIGO
    Azulejos (5)
    Há 8 anos
  • anterozóide
    bem feito!
    Há 9 anos
  • Links Interessantes
    Guias Locais - compartilhe experiências
    Há 9 anos
  • Ciberescritas
    Maya Plisetskaya (1925- 2015)
    Há 10 anos
  • o silêncio dos livros
    Há 10 anos
  • A sombra verde
    O tulipeiro do Barroco
    Há 11 anos
  • Início - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
  • Compassionate Cuisine Blog
Mostrar 10 Mostrar todos

Etiquetas

1 de Junho - Dia Mundial da Criança (4) 1° de Maio - Dia do Trabalhador (1) 10 de Junho - Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas (3) 11 de Setembro (1) 1ª Guerra Mundial (1) 22 de Abril - Dia Internacional da Terra (1) 25 de abril (12) 2ª Guerra Mundial (1) 31 de Dezembro (1) 4 Non Blondes (1) 5 de Maio - Dia Mundial da Língua Portuguesa (1) a (1) A Arte da Azulejaria (5) A Arte e a Bíblia (34) A História do Azulejo Português (1) A maior Flor do Mundo (1) A Revolução dos Cravos (1) A Última Ceia (1) A vida do Buda (1) A. M. Pires Cabral (11) Aamir Khan (1) Abade de Jazente (3) Abbey Altson (3) Abbott Fuller Graves (18) Abbott Handerson Thayer (3) Abdullah Evindar (2) Abel Grimmer (2) Abel Manta (5) Abel Neves (2) Abelhas (1) Abgar Renault (1) Abílio de Mesquita (1) Abraham Liedts (1) Abraham Lincoln (2) Abraham Louis Buvelot (1) Abraham Solomon (3) Abstracionismo (3) Abstracionismo lírico (2) Acácias (1) Acácio Lino (1) Academicismo (2) Achille Beltrame (2) Acontecimentos históricos (3) Acre (1) Action Painting (1) Ada Ciocci Curado (3) Adalberto Müller (1) Adalgisa Nery (5) Adamastor (mitologia) (1) Adélaïde Labille-Guiard (2) Adelaide Salles-Wagner (1) Adele (2) Adélia Prado (11) Adelina Barradas de Oliveira (1) Adelina Lopes Vieira (2) Adília Lopes (14) Ado Malagoli (1) Adolf Eberle (1) Adolf Erbslöh (2) Adolf Friedrich von Schack (1) Adolf Hölzel (1) Adolf Humborg (2) Adolf Lins (2) Adolfo Belimbau (2) Adolfo Casais Monteiro (12) Adolfo Greno (1) Adolfo Rodrigues (1) Adolfo Simões Müller (2) Adolph Gottlieb (2) Adolphe Jourdan (2) Adriaen van der Werff (1) Adriaen van Ostade (1) Adriana Calcanhoto (2) Adriano Correia de Oliveira (2) Adrien Moreau (1) Adrienn Henczné Deák (1) Aelbert Cuyp (1) Affonso Romano de Sant'Anna (15) Afonso Cruz (3) Afonso Duarte (4) Afonso Estebanez (5) Afonso Lopes Vieira (12) Afonso Simões (2) Aforismos (3) Afrânio Peixoto (4) Agnes Catherine Maitland (1) Agnes Slott-Møller (1) Agostinho da Silva (13) Agostinho de Hipona (1) Agricultura natural (1) Água (2) Aguarelas (1) Agustina Bessa-Luís (15) Aires de Almeida Santos (3) Akseli Gallen-Kallela (3) Al Berto (12) Alain Berne (1) Alain Oulman (1) Albano Martins (29) Albano Martins (Autobiografia) (1) Albano Neves e Sousa (1) Albert Anker (15) Albert Aublet (1) Albert Bartholomé (1) Albert Béguin (1) Albert Bettannier (2) Albert Bierstadt (6) Albert Camus (8) Albert Chevallier Tayler (15) Albert Eckhout (1) Albert Edelfelt (9) Albert Einstein (19) Albert Flamm (2) Albert Gleizes (3) Albert Guillaume (2) Albert Henry Collings (4) Albert Joseph Moore (1) Albert Lynch (3) Albert Marquet (1) Albert Ranney Chewett (1) Albert Reuss (1) Albert Roosenboom (1) Albert Rutherston (1) Albert Schweitzer (7) Albert Tibule Furcy de Lavault (1) Alberto Caeiro (50) Alberto d'Oliveira (4) Alberto da Costa e Silva (4) Alberto da Veiga Guignard (7) Alberto de Lacerda (3) Alberto de Oliveira (7) Alberto Delfino (1) Alberto Pimenta (7) Alberto Pisa (1) Alberto Virgílio da Rocha Portugal Correia de Lacerda (2) Albino José Moreira (1) Albrecht Dürer (1) Alda Lara (2) Aldeia de Piodão (1) Aldo Parmigiani (2) Aldous Huxley (1) Alegoria (2) Alegria (2) Aleilton Fonseca (3) Alejandro Sanz (1) Aleksander Púchkin (2) Aleksandr Blok (1) Aleksandra Savina (1) Alessandro Manzoni (1) Alessandro Pomi (5) Alessandro Riccioni (1) Alessandro Turchi (1) Alex Colville (3) Alexander Akopov (1) Alexander Andreyevich Ivanov (1) Alexander Averin (2) Alexander Bassano (1) Alexander Calder (1) Alexander Deineka (3) Alexander Fleming (1) Alexander Pope (1) Alexander Roslin (2) Alexander Sakharoff (1) Alexander Search (4) Alexander Solzhenitsyn (1) Alexandre Cabanel (4) Alexandre Cabral (1) Alexandre Dumas (1) Alexandre Herculano (7) Alexandre Legrand (1) Alexandre O’Neill (17) Alexandre Rey Colaço (1) Alexei Savrasov (1) Alexej von Jawlensky (1) Alexis Vollon (2) Alfama (2) Alfred Arthur Brunel Neuville (2) Alfred Chantrey Corbould (1) Alfred de Musset (1) Alfred East (2) Alfred Fillon (1) Alfred Glendening (1) Alfred Guillou (1) Alfred Hitchcock (1) Alfred Le Petit (1) Alfred Montapert (8) Alfred Morgan (1) Alfred Munnings (1) Alfred North Whitehead (1) Alfred Richardson Barber (1) Alfred Sisley (8) Alfred Stevens (11) Alfred Tennyson (1) Alfredo Andersen (1) Alfredo Brochado (4) Alfredo Cunha (1) Alfredo de Morais (2) Alfredo Guisado (5) Alfredo Roque Gameiro (3) Alfredo Vieira (2) Algarve (1) Alice Cruz (1) Alice Gomes (1) Alice Havers (1) Alice Holcomb (1) Alice Hoschedé (1) Alice Munro (1) Alice Neto de Sousa (1) Alice Ruiz (11) Alice Vieira (4) Alice Walker (1) Alicia Baladan (1) Alicia Czechowski (2) Alicia Keys (3) Alimentação (2) Alissa Monks (1) Allan Kardec (1) Allan Ramsay (1) Allan Warren (1) Alma (1) Almada Negreiros (13) Almeida Garrett (27) Almeida Júnior (2) Alois Arnegger (1) Alois Heinrich Priechenfried (1) Alonso Cano (1) Alonso Sánchez Coello (1) Alphonse de Lamartine (4) Alphonse Eugène Félix Lecadre (1) Alphonsus de Guimaraens (5) Alta Renascença (1) Alto Renascimento (4) Alunos (2) Alvarenga Peixoto (2) Álvares de Azevedo (7) Álvaro Pacheco (2) Álvaro Alves de Faria (2) Álvaro de Campos (44) Álvaro Magalhães (2) Álvaro Pacheco (3) Alves Redol (2) Alvin Toffler (1) Amadeo de Souza Cardoso (3) Amália Rodrigues (8) Amália Soares (1) Amarante (2) Ambiente (2) Ambrogio Bergognone (1) Ambrose Bierce (1) Ambrose McEvoy (1) Amedeo Modigliani (3) Amelia Earhart (1) Amelia Jane Murray (2) Américo Cortez Pinto (2) Américo Durão (1) Amigos (3) Amílcar Cabral (2) Amor (60) Amor Electro (2) Amrita (1) Amrita Sher-Gil (2) Amy Winehouse (1) Amyr Klink (2) An He (2) Ana Cristina Cesar (2) Ana de Áustria (1) Ana Hatherly (24) Ana Luísa Amaral (30) Ana Martins Marques (1) Ana Miranda (1) Ana Moura (2) Ana Vasconcelos (1) Ana Vidigal (1) Ana Zanatti (1) Anaïs Nin (4) Anatole France (5) Anders Zorn (4) Anderson Braga Horta (2) André Breton (3) André Derain (3) André Gide (2) Andre Kohn (1) André Le Nôtre (1) André Letria (1) André Malraux (1) André Maurois (1) André Rieu (2) Andrea Bocelli (2) Andrea Kowch (1) Andreea Cernestean (1) Andrew Davis (1) Andrew Wyeth (1) Anfíbios (3) Angelica Kauffman (1) Ângelo de Lima (1) Ângelo de Sousa (1) Angiolo Tommasi (1) Angola (1) Aníbal Beça (2) Anilda Leão (4) Animação (3) Animais (64) Anita Malfatti (5) Anjos (3) Anna Akhmátova (4) Anna Ancher (8) Anna Elizabeth Klumpke (2) Anna Palm de Rosa (2) Anne Bascove (1) Anne Bradstreet (1) Anne Jemima Clough (1) Anne Louise Gemaine Necker (Madame de Staël) (2) Anne Sexton (2) Anne Sullivan (1) Anne Vallayer-Coster (2) Anne-Catherine de Ligniville Helvétius (1) Anne-Louis Girodet de Roussy-Trioson (3) Annibale Carracci (1) Annie Leibovitz (1) Annie Louisa Swynnerton (1) Ano Novo (4) Ansel Adams (3) Anselm Feuerbach (2) Antero de Quental (38) Anthero Monteiro (4) Anthony van Dyck (1) Antoine de La Rochefoucauld (1) Antoine de Saint-Exupéry (14) Antoine Samuel Adam-Salomon (1) Anton Mauve (1) Anton Melbye (3) Anton Raphael Mengs (4) Anton Tchecov (1) António Alberto Nunes (1) António Alçada Baptista (1) António Aleixo (8) António Amaral Tavares (1) António Barahona (1) António Botto (6) Antônio Brasileiro Borges (3) António Cabral (2) Antonio Canova (3) António Carneiro (3) António Cícero (1) Antonio Colinas (1) António Correia de Oliveira (6) António Costa Pinheiro (2) Antonio da Correggio (1) António Dacosta (1) Antonio de Pereda (1) António Dinis da Cruz e Silva (1) António Domingues e Moniz Pereira (1) Antonio Ermolao Paolett (1) António Feijó (13) António Franco Alexandre (5) António Gancho (1) Antonio García Mencía (1) António Gedeão (41) Antonio Guzmán Capel (5) António José Forte (3) António José Patrício (1) António José Saraiva (1) António Lobo Antunes (4) António Lopes Ribeiro (1) Antonio Machado (2) Antonio Mancini (5) António Manuel Couto Viana (6) António Maria Lisboa (3) António Mega Ferreira (1) António Mendes Cardoso (1) António Mota (3) António Neves (4) António Nobre (12) António Osório (4) Antônio Parreiras (4) António Patrício (2) António Pedro (2) António Ramalho (5) António Ramos Rosa (35) Antonio Rotta (2) António Salvado (4) António Sardinha (3) António Serrão de Castro (2) António Soares (1) Antonio Tabucchi (1) António Vieira (4) António Xavier Rodrigues Cordeiro (2) António Zambujo (1) Apolónio de Tiana (1) Aqueduto das Águas Livres (1) Aram Mekjian (1) Arcadismo (1) Aristóteles (9) Aristóteles Onassis (1) Arkady Rylov (4) Arlequim (4) Armand Guillaumin (1) Armand Point (2) Armando Aguiar (6) Armando Alves (1) Armando Anjos (2) Armando Côrtes-Rodrigues (5) Armando Freitas Filho (7) Armando Viana (3) Armindo Rodrigues (6) Armindo Trevisan (1) Arnaldo Ferraguti (1) Arnold Böcklin (2) Arpad Szenes (3) Arquimedes (1) Arquitetura (11) Arquitetura Art Déco (1) Arquitetura Barroca (1) Arquitetura Bizantina (1) Arquitetura manuelina (2) Arquitetura Neoclássica (1) Arquitetura Renascentista (2) Arquitetura Românica (1) Art Brut (3) Art Frahm (1) Art Nouveau (2) Arte Abstrata (24) Arte Barroca (3) Arte Bruta (3) Arte Conceptual (4) Arte Contemporânea (19) Arte Cristã (28) Arte Déco (3) Arte Digital (26) Arte em papel (3) Arte Fantástica (1) Arte Japonesa (1) Arte Metafísica (8) Arte Moderna (3) Arte Moderna e Contemporânea (4) Arte Naïf (6) Arte Nova (3) Arte Op (1) Arte Religiosa (15) Arte Sacra (19) Arte Surrealista (17) Artemisia Gentileschi (2) Artes Plásticas (8) Artes Plásticas e Decorativas (1) Arthur Schopenhauer (4) Arthur Benarus (1) Arthur C. Clarke (1) Arthur da Távola (1) Arthur Evans (1) Arthur Hacker (2) Arthur Hughes (3) Arthur John Elsley (2) Arthur Lewis (1) Arthur Nestrovski (1) Arthur Rimbaud (3) Arthur Rubinstein (2) Arthur Sarnoff (5) Arthur Schopenhauer (12) Arthur Streeton (3) Artur da Távola (2) Artur Franco (3) Artur Loureiro (4) Artur Timóteo da Costa (1) Arturo Graf (1) Arvid Liljelund (1) Árvores (8) Ary dos Santos (20) Ary Scheffer (2) Astolphe de Custine (1) Astrid Cabral (1) Astronomia (2) August Allebé (3) August Friedrich Schenk (1) August Macke (8) August Strindberg (4) Auguste Comte (2) Auguste Rodin (3) Auguste Roquemont (2) Auguste Toulmouche (6) Auguste-Émile Pinchart (2) Augusto Bracet (1) Augusto Cury (7) Augusto de Campos (11) Augusto de Lima (3) Augusto de Santa Rita (1) Augusto dos Anjos (6) Augusto Gil (7) Augusto Meyer (1) Augustus Edwin John (1) Augustus Edwin Mulready (5) Augustus John (1) Augustus Leopold Egg (1) Áurea (3) Aurora Boreal (1) Auta de Souza (1) Autobiografias (1) Autorretratos (212) Aveiro - Portugal (1) Aves (24) Aves do Brasil (2) Aves do Pantanal (2) Aviação (1) Avós (14) Avril Lavigne (1) Axel Ender (1) Ayres Ferreira (1) Azevedo Cruz (2) Azulejo (6) Azulejo em Portugal (2) Azulejo Português (7) Bailarinos famosos (2) Baldassare Peruzzi (1) Ballet (1) Balthasar Denner (1) Balthus (5) Banksy (1) Baptista Gariglio Filho (1) Bárbara Amaral (1) Bárbara Heliodora (1759-1819) (2) Bárbara Heliodora (1923-2015) (2) Barbara Villiers (1) Barroco (9) Bartholomeus van der Helst (2) Bartolomé Esteban Murillo (5) Bartolomé González y Serrano (1) Bastos Tigre (3) Beda Stjernschantz (1) Bee Gees (1) Beethoven (7) Béla Bartók (1) Beleza (1) Bella Akhmadulina (4) Belle Époque (1) Ben Goossens (12) Ben Heine (4) Beniamino Parlagreco (1) Benjamin Franklin (6) Benjamin Haydon (1) Benjamin West (2) Berenice Gehlen Adams (3) Bernard Le Bovier de Fontenelle (1) Bernardim Ribeiro (2) Bernardin de Saint-Pierre (1) Bernardo de Brito (2) Bernardo Sassetti (1) Bernardo Soares (13) Bernardo Strozzi (1) Bernhard De Grendel (1) Bertel Thorvaldsen (2) Berthe Morisot (9) Bertolt Brecht (10) Bertram Ross (1) Bertrand Russell (11) Beti Alonso (1) Bicicleta (3) Biedermeier (2) Bill Anton (2) Biodiversidade (2) Biografias (515) Blaise Pascal (7) Bob Dylan (1) Bob Marley (5) Bobby McFerrin (1) Bocage (16) Bohumil kubista (1) Bond (1) Booker Washington (1) Borboletas (3) Boris Kustodiev (3) Boris Pasternak (3) Boris Vian (1) Bottelho (6) Braga - Portugal (1) Branco Cardoso (1) Brasil (5) Brenda Burke (1) Brian Whelan (1) Brian Crain (2) Brigid Ganly (1) Britney Spears (1) Bruce Yardley (1) Bruno Belthoise (1) Bruno Catalano (2) Bruno Liljefors (5) Bruno Mars (4) Bryce Cameron Liston (3) Buganvília (1) Bulhão Pato (1) Burro (1) Bussy Rabutin (1) C. S. Lewis (1) Cachoeira de Paulo Afonso (1) Cacilda Becker (1) Caetano Veloso (2) Café (1) Café Majestic (1) Caio Fernando Abreu (1) Calderón de la Barca (1) Calendário (1) Calu Fontes (1) Calvet-Rogniat (1) Camané (2) Camille Doncieux (1) Camille Engel (7) Camille Martin (2) Camille Paglia (1) Camille Pissarro (9) Camilo Castelo Branco (13) Camilo Pessanha (13) Caminhos (1) Canaletto (2) Cândido Costa Pinto (1) Candido Portinari (4) Cão (15) Capela do Senhor da Pedra (1) Caravaggio (7) Carl Bloch (1) Carl E. Holmes (1) Carl Friedrich Moritz Müller (4) Carl Johann Spielter (1) Carl Jung (5) Carl Kahler (1) Carl Larsson (1) Carl Rowan (1) Carl Sagan (1) Carl Schweninger der Ältere (2) Carl Schweninger der Jüngere (5) Carl Spitzweg (5) Carl Steffeck (1) Carl Svante Hallbeck (1) Carl Van Vechten (2) Carl Vilhelm Holsøe (1) Carl von Bergen (1) Carla Andrino (1) Carla Lima Abreu Cruz (1) Carlito Azevedo (1) Carlo Carrà (4) Carlo Goldoni (1) Carlo Maratta (1) Carlos Alberto Santos (1) Carlos Botelho (5) Carlos Calvet (1) Carlos Carranca (1) Carlos de Assumpção (2) Carlos de Haes (2) Carlos de Oliveira (7) Carlos do Carmo (1) Carlos Drummond de Andrade (66) Carlos Felipe Moisés (1) Carlos Ferreira (1) Carlos Heitor Cony (1) Carlos Melo Santos (3) Carlos Nejar (4) Carlos Neto (1) Carlos Páez Vilaró (1) Carlos Pena Filho (7) Carlos Queirós Ribeiro (3) Carlos Ribeiro (4) Carlos Saramago (2) Carlos Scliar (1) Carlos Tê (1) Carlos Vaz Marques (1) Carlos Viegas (1) Carlos Vogt (1) Carmen Bernos de Gasztold (1) Carminho (2) Carnaval (5) Carol Tambor (1) Carolina Michaëlis (1) Carolina Zambrano (1) Carolus-Duran (4) Carolyn Anderson (1) Cartas (7) Cartas de Amor (4) Carvalho (1) Carybé (1) Casa de Serralves (1) Casamento (2) Casapueblo (1) Casey Baugh (2) Casimiro de Abreu (13) Casimiro de Brito (14) Caspar David Friedrich (5) Caspar Netsche (1) Caspar van Wittel (1) Cassandra Austen (1) Cassiano Ricardo (4) Castanheiro (2) Castanholas (1) Castelo de Guimarães (2) Castelo de Leiria (1) Castelos portugueses (3) Castro Alves (9) Castro Soromenho (1) Cat Stevens (2) Cataratas do Iguaçu (2) Catarina Eufémia (1) Catedral de Santa Maria del Fiore (1) Cavalos (7) Cecco del Caravaggio (1) Cecelia Webber (4) Cecil Kennedy (1) Cecilia Beaux (2) Cecília Meireles (68) Cecily Brown (3) Céline Dion (1) Censura (1) Cerâmica (4) César Augusto Abbott (1) César Vallejo (1) Cesare Pavese (2) Cesária Évora (5) Cesário Verde (21) Chá (1) Chantal James (1) Charles Angrand (3) Charles Aznavour (2) Charles Baptiste Schreiber (1) Charles Baudelaire (17) Charles Bukowski (5) Charles Burton Barber (3) Charles Camoin (1) Charles Conder (3) Charles Courtney Curran (21) Charles Darwin (2) Charles de Montesquieu (1) Charles Demuth (3) Charles Dickens (1) Charles E. Weir (1) Charles Edward Perugini (2) Charles Frederic Ulrich (2) Charles Ginner (1) Charles Green (1) Charles Heberer (1) Charles Henry Bennett (1) Charles James Mccall (2) Charles Joshua Chaplin (3) Charles Laplante (1) Charles Laval (1) Charles Le Brun (2) Charles Lundh (1) Charles Moore (1) Charles Paul Landon (1) Charles Schulz (1) Charles Sheeler (1) Charles Spencelayh (20) Charles Sprague Pearce (9) Charles Van Zeller (1) Charles Webster Hawthorne (5) Charles West Cope (2) Charles William Eliot (1) Charles-Amable Lenoir (1) Charles-Amédée-Philippe van Loo (1) Charlie Chaplin (5) Charlotte Cushman (1) Charmaine Olivia (1) Che Guevara (1) Chee-Yun Kim (1) Chico Buarque de Hollanda (1) Chile (1) Chopin (1) Christen Købke (1) Christian Albrecht Jensen (1) Christian Franzen (1) Christian Friedrich Hebbel (1) Christian Krohg (1) Christian Schloe (6) Christian Tagliavini (2) Christina Aguilera (2) Christina Oiticica (1) Christina Rossetti (1) Christoffer Wilhelm Eckersberg (3) Christophe Gilbert (2) Christopher Richard Wynne Nevinson (1) Chuva (17) Cícero (4) Cidades (1) Cidades Portuguesas (49) Cimabue (1) Circo (1) Circulismo Digital (1) Clara Peeter (1) Clara Rocha (1) Clarence Coles Phillips (1) Clarice Lispector (26) Clarice Pacheco (1) Claude Andrew Calthrop (1) Claude Joseph Vernet (2) Claude Lefèbvre (2) Claude Monet (20) Cláudia R. Sampaio (1) Claudia Roquette-Pinto (1) Cláudia Salgueiro (1) Claudia Soria (1) Claudio Abbado (1) Claus Bergen (1) Clément Ader (1) Clement Rollins Grant (2) Clifton Tomson (1) Clodoaldo Martins (1) Clotilde von Derp (1) Clyde Aspevig (1) Coco Chanel (1) Código de conduta (1) Coelho Neto (6) Coimbra (1) Coldplay (6) Colette Dumas (1) Colombina (2) Colombina (Yde Schloenbach Blumenschein) (2) Columbano Bordalo Pinheiro (13) Conceição Evaristo (2) Confúcio (15) Conrad Kiesel (1) Conrad von Soest (1) Conselhos saudáveis (1) Constance Rea (1) Constantin Hansen (1) Construtivismo (1) Consuelo Hernández (1) Contos (3) Cora Coralina (14) Cornelis Cort (2) Cortiça (1) Costa Motta (1) Costumbrismo (3) Crianças (69) Cristiano Banti (1) Cristina Bertuzzi (1) Cristina Malaquias (1) Cristina Peri Rossi (1) Cristina Valadas (2) Cristo Redentor (1) Cristovam Pavia (5) Cristóvão de Morais (1) Cromeleque dos Almendres (1) Cromolitografia (1) Crónicas (35) Cruzeiro Seixas (13) Cubismo (18) Cubismo (Movimento artístico) (1) Cubismo Sintético (1) Curvo Semedo (2) Cuthbert Hamilton Ellis (1) Cynthia Decker (1) Cyprien Eugène Boulet (4) D. Carlos I - rei de Portugal (2) D. João IV (1) D. Sebastião (1) D. Tomás de Noronha (1) D’Assumpção-Manuel Trindade (3) Dadaismo (1) Daisaku Ikeda (2) Dalai Lama (4) Dale Carnegie (1) Dalida (1) Dalila Teles Veras (4) Damião Martins (2) Dan George (1) Dança Moderna (1) Daniel Faria (4) Daniel Filipe (2) Daniel Pennac (1) Daniel Ridgway Knight (3) Dankvart Dreyer (1) Danny MacAskill (2) Dante Alighieri (5) Dante Gabriel Rossetti (3) Danúbio Azul (1) Darcy Damasceno (1) David Adickes (2) David Bailly (1) David Botha (1) David Burliuk (2) David Eustace (2) David Hume (2) David Lawrence (1) David Levy Lima (1) David Ligare (1) David Mourão-Ferreira (19) David Reuben (1) David Roberts (1) David Teniers III (1) David Teniers the Younger (2) Débora S. Bueno (1) Deborah Brennand (8) Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente (1) Deepak Chopra (2) Degn Brøndum (1) Delfim Guimarães (4) Delminda Silveira (1) Delphin Enjolras (2) Demetrio Cosola (1) Demócrito (1) Denis Diderot (6) Der Blaue Reiter (2) Descobrimentos Portugueses (1) Desmond Tutu (1) Detritos marinhos (1) Dia da Criança (4) Dia da Imaculada Conceição (2) Dia da Mãe (5) Dia da Mulher (1) Dia da Terra (1) Dia das Bruxas (1) Dia de Finados (3) Dia de Reis (1) Dia de São Martinho (1) Dia de São Valentim (1) Dia de Todos os Santos (3) Dia do Pai (1) Dia do Trabalhador (1) Dia dos Avós (2) Dia dos Fiéis Defuntos (3) Dia dos Irmãos (1) Dia dos Namorados (1) Dia Internacional da Mulher (2) Dia Internacional do Livro (1) Diana Krall (1) Die Brücke (A Ponte) (2) Diego Rivera (3) Diego Velázquez (4) Dieric Bouts (1) Dinheiro (1) Dino Segrè (Pitigrilli) (1) Dino Valls (1) Diógenes de Sinope (1) Diógenes Laércio (1) Dirck van Baburen (1) Direitos da Criança (2) Dirk Stoop (1) Discurso (1) Ditlev Blunck (2) Divisionismo (1) Dmitry Lisichenko (2) Documentário: Forest in a Bottle (1) Documentários (5) Dod Procter (1) Domenico Fetti (1) Domenico Induno (1) Domenico Tintoretto (Domenico Robusti) (1) Domingos Carvalho da Silva (3) Domingos dos Reis Quita (1) Domingos Sequeira (1) Dominguez Alvarez (2) Don McLean (1) Donald Zolan (4) Donatien Alphonse François (Marquês de Sade) (1) Donizete Galvão (1) Dor (1) Dora Carrington (1) Dora Kallmus (Madame D'Ora) (1) Dora Wahlroos (1) Dórdio Gomes (5) Dórdio Guimarães (1) Doris Day (1) Dornac (1) Dorothy Parker (1) Dosso Dossi (1) Duarte Faria e Maia (1) Duarte Pimentel (1) Dulce Pontes (3) Duma (1) Duy Huynh (1) E. F. Schute (1) E. M. de Melo e Castro (2) Eamonn McCabe (1) Earle Wilton Richardson (1) Eça de Queirós (24) Écloga (2) Ecologia (1) Edgar Degas (8) Edgar Hunt (1) Edgar Walter Simmons (4) Edgardo Xavier (1) Edith Martineau (4) Edival Lourenço (2) Edmond Aman-Jean (2) Edmondo de Amicis (1) Edmund Adler (1) Edmund Blair Leighton (5) Edmund Burke (1) Edmund Charles Tarbell (1) Edmundo Bettencourt (11) Édouard Bisson (3) Edouard Chantalat (1) Edouard John Mentha (3) Édouard Léon Cortès (1) Edouard Louis Dubufe (1) Édouard Manet (16) Édouard Vuillard (1) Eduard Ansen-Hofmann (1) Eduarda Chiote (6) Eduardo Alfonso (1) Eduardo Galeano (2) Eduardo Guerra Carneiro (3) Eduardo Lourenço (4) Eduardo Malta (1) Eduardo Sá (1) Eduardo Viana (1) Eduardo White (4) Educação (5) Educação ambiental (1) Edvard Grieg (2) Edvard Munch (11) Edward Burne-Jones (3) Edward Charles Barnes (1) Edward Cucuel (10) Edward Estlin Cummings (6) Edward Henry Potthast (1) Edward Hicks (1) Edward Hopper (8) Edward Julius Detmold (1) Edward Percy Moran (1) Edward Robert Hughes (2) Edward Seago (5) Edward Steichen (2) Edward Thomson Davis (1) Edward Willis Redfield (1) Edwin Henry Landseer (3) Edwin Jakob Bachmann (1) Edwin Thomas Roberts (1) Eero Järnefelt (1) Egito Gonçalves (6) Egon Schiele (3) Eilif Peterssen (1) Ekaterina Panikanova (1) El Greco (5) Elaine Searle (1) Eleanor Farjeon (1) Eleanor Roosevelt (2) Elena Tener (2) Elias José (1) Elias Muukka (1) Elin Danielson-Gambogi (12) Elisa Lucinda (1) Élisabeth Louise Vigée Le Brun (1) Elisabeth Wandel (1) Elise Krinitz (1) Eliseu Visconti (2) Eliza Ridgely (1) Elizabeth Barrett Browning (2) Elizabeth Forbes (6) Ella Wheeler Wilcox (1) Ellen Favorin (1) Ellen Jantzen (3) Elsa Navarro (1) Elton John (1) Elvis Presley (2) Emanuel Phillips Fox (2) Emerenciano (1) Emídio Brasileiro (2) Emil Fuchs (1) Emil Nolde (5) Émile Bernard (8) Emile Claus (7) Émile Eisman-Semenowsky (6) Émile Friant (6) Emile Munier (4) Émile Schuffenecker (1) Emile Vernon (4) Émile-Auguste Chartier (3) Emilia Ferreiro (1) Emilie Floge (1) Emily Dickinson (11) Emily Tarleton (1) Emma Goldman (1) Emmanuel Geibel (1) Eneida (1) Enguerrand Quarton (1) Enrique Casanova (3) Enrique Simonet (1) Envelhecer (12) Enya (6) Erasmo de Roterdão (2) Eri Iwasaki (1) Eric Clapton (4) Erich Heckel (1) Érico Veríssimo (2) Ernest Ange Duez (2) Ernest De Nagy (3) Ernest Dimnet (1) Ernest Hemingway (4) Ernest Renan (1) Ernesto Biester (1) Ernesto Condeixa (1) Ernesto Cortazar (1) Ernesto Sabato (1) Ernst Jünger (1) Ernst Klimt (1) Ernst Ludwig Kirchner (5) Eros e Psique (1) Escola (7) Escravatura (1) Escrita criativa (1) Escultores Portugueses (4) Escultura (36) Escultura em paredes (1) Escultura Futurista (1) Escultura Hiper-realista (1) Escultura Neoclássica (1) Esculturas em papel (3) Esopo (3) Espaço (2) Estação de Metro do Alto dos Moinhos (1) Estátuas (3) Estética (2) Estêvão Soares (1) Estilistas famosos (1) Estilo Barroco (8) Estilo gótico (1) Estilo manuelino (2) Estilo Neoclássico (1) Estilo Rococó (1) Estremoz (1) Ethel Bertha Harrison (1) Étienne Carjat (1) Ettore Roesler Franz (1) Ettore Tito (1) Eucanaã Ferraz (1) Eugène Atget (1) Eugène Carrière (1) Eugène Cauchois (1) Eugène Chigot (1) Eugene de Blaas (6) Eugène Delacroix (6) Eugène Ionesco (1) Eugène Laermans (1) Eugène Manet (1) Eugène Samuel Grasset (1) Eugénia de Melo e Castro (1) Eugénia Melo e Castro (1) Eugénia Tabosa (2) Eugénie Servières (1) Eugénio de Andrade (65) Eugénio de Castro (5) Eugénio Lisboa (8) Eugenio Montale (4) Euler Cruz (1) Eunice Arruda (3) Eurípedes (1) Eurípedes Kuhl (1) Eurípides (1) Europe (Banda) (1) Eva Gonzalès (6) Eva Vazquez (1) Evanescence (3) Évariste Carpentier (5) Everett Shinn (5) Évrard d'Espinques (1) Expressionismo (38) Expressionismo (Movimento Artístico) (2) Expressionismo abstrato (10) Ezequiel Pereira (1) Ezra Pound (4) F. Scott Fitzgerald (1) Fábulas (8) Fábulas de Esopo (4) Fábulas de La Fontaine (4) Fadas (5) Fado (23) Fado de Coimbra (1) Fagundes Varella (2) Faiança (1) Fallingwater House (1) Família (2) Fandango (1) Fanny Fleury (1) Fanny Luiza Dupré (2) Fátima Bacharel (1) Fátima Maldonado (1) Fátima Marques (1) Fauna (5) Fauna do Pantanal (1) Fausto Guedes Teixeira (2) Fauvismo (5) Federico Andreotti (3) Federico de Madrazo y Ochoa (1) Federico Fellini (1) Federico Garcia Lorca (9) Federico Zandomeneghi (4) Felice Casorati (7) Felicidade (1) Félix Augustin Milius (1) Félix Lope de Vega (3) Félix Nadar (1) Felix Nussbaum (6) Félix Philippoteaux (1) Felix Schlesinger (3) Feodor Chaliapin (1) Ferdinand Georg Waldmüller (11) Ferdinand Hodler (10) Ferdinand Leeke (2) Ferdinand Minor (1) Ferdinand von Wright (4) Fernand Léger (1) Fernand Toussaint (2) Fernanda Braga da Cruz (1) Fernanda de Castro (26) Fernando Assis Pacheco (4) Fernando Azevedo (1) Fernando Botero (2) Fernando Caldeira (1) Fernando Correia Dias (1) Fernando dos Santos (1) Fernando Echevarría (11) Fernando Guerreiro (1) Fernando Guimarães (3) Fernando Koproski (1) Fernando Lemos (4) Fernando Lemos Gomes (1) Fernando Mendes Vianna (1) Fernando Miguel Bernardes (1) Fernando Namora (16) Fernando Pernes (1) Fernando Pessoa (111) Fernando Pessoa (Análise do Poeta e Obra) (1) Fernando Pinto do Amaral (5) Fernando Py (1) Fernando Rosa Dias (1) Fernando Teixeira de Andrade (1) Fernando Tordo (1) Fernando Vicente (1) Ferreira de Castro (1) Ferreira Gullar (18) Ferrer Trindade (1) Fiama Hasse Pais Brandão (9) Figueira da Foz (1) Filhos (20) Filinto Elísio (1) Filipe Lobo (1) Filippo Palizzi (3) Filme: A Cor do Paraíso (1) Filme: A Natureza em Portugal (1) Filme: A Polinização (1) Filme: Capitães da Areia (1) Filme: Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial (1) Filme: Entre Lobos (1) Filme: Florestas e Homens (1) Filme: Home (Documentários 1/9) (1) Filme: Luzes da Ribalta (resumo) (1) Filme: Meu Pé de Laranja Lima - 1970 (1) Filme: O Elo do Amor (1) Filme: Swan Lake - The Kirov Ballet (Tchaikovsky) (1) Filme: The Boy With the Sun Tree Bow (1) Filmes (7) Filmes de Animação (3) Filosofia (1) Fiódor Dostoiévski (2) Flávio Tavares (pintor) (1) Flesh and Acrylic (1) Flora (1) Flora do Pantanal (1) Florbela Espanca (67) Flores (48) Flores campestres (2) Flores Humanas (3) Florine Stettheimer (1) Floris van Dyck (1) Fontes Pereira de Melo (1) Ford Madox Brown (5) Formiga (1) Fortunato Depero (3) Fotografia (50) Fotografia a preto e branco (12) Fotografia Criativa (2) Fotografia Digital (15) Fotografia Surrealista (1) Fotografias da Natureza (42) Fotografias de Animais (23) Fotógrafos famosos (45) Fra Angelico (2) Franc-Lamy (2) Francesco Boneri (1) Francesco Borromini (1) Francesco de Mura (2) Francesco Guicciardini (1) Francesco Hayez (1) Francesco Valaperta (1) Francine Van Hove (1) Francis Bacon (4) Francis Bicknell Carpente (1) Francis Cadell (7) Francis Picabia (2) Francis Smith (5) Francis William Warwick Topham (1) Francisco Bugalho (13) Francisco Carvalho (5) Francisco de Arruda (1) Francisco de Goya (4) Francisco de Holanda (1) Francisco de Pina e Melo (1) Francisco de Quevedo (2) Francisco de Sousa (Frank o Mudo) (1) Francisco de Vasconcelos (3) Francisco de Zurbarán (2) Francisco Duarte (1) Francisco Javier Ramos (1) Francisco Joaquim Bingre (6) Francisco José Viegas (1) Francisco Miguel Duarte (1) Francisco Miralles y Galup (1) Francisco Pastor (1) Francisco Ribalta (1) Francisco Rodrigues Lobo (1) Francisco Simões (1) Francisco Smith (5) Francisco Umbral (1) Franco Matticchio (1) François Chateaubriand (1) François Barraud (1) François Batet (3) François de La Rochefoucauld (4) François Fénelon (3) François Flameng (1) François Fressinier (1) François Gall (1) François Gérard (4) François René de Chateaubriand (2) François-Auguste Biard (1) François-Léon Benouville (1) François-Louis Dejuinne (1) François-Marie Firmin-Girard (4) Françoise Hardy (1) Frank Dicksee (4) Frank Lloyd Wright (1) Frank Sinatra (1) Frank Xavier Leyendecker (1) Frans Floris (1) Frans Post (4) Frantisek Kupka (3) František Kupka (1) Franz Dvorak (2) Franz Eybl (1) Franz Gareis (1) Franz Joseph Haydn (1) Franz Joseph Pitschmann (1) Franz Kafka (6) Franz Kline (3) Franz Liszt (1) Franz Marc (5) Franz Skarbina (1) Franz von Defregger (1) Franz von Lenbach (5) Franz von Stuck (3) Franz Xaver Winterhalter (1) Fred Holland Day (1) Fred Noonan (1) Frédéric Chopin (1) Frédéric Bazille (7) Frédéric Dufaux (1) Frederic Edwin Church (2) Frederic Leighton (7) Frederic McGrand (1) Frédéric Soulacroix (1) Frederic William Henry Myers (1) Frederick Childe Hassam (12) Frederick George Cotman (1) Frederick Goodall (2) Frederick McCubbin (4) Frederick Morgan (8) Frederick Walker (1) Frederick Warren Freer (1) Frederico de Brito (1) Frederico Morais (1) Frederik Sødring (3) Frei António das Chagas (1) Frei Hermano da Câmara (1) Freydoon Rassouli (1) Frida Kahlo (5) Frieda Blell (1) Friederike Hauffe (1) Friedrich Hölderlin (4) Friedrich Klopstcock (1) Friedrich Nietzsche (24) Friedrich Schiller (3) Friedrich von Amerling (1) Friedrich Wilhelm Schadow (1) Fritz Zuber-Buhler (7) Frutos (18) Funchal (1) Fundação Eça de Queirós (1) Futebol (1) Futurismo (8) Fyodor Reshetnikov (1) Fyodor Vasilyev (1) Gabor Toth (1) Gabriel Ferrier (1) Gabriel García Márquez (5) Gabriel Marcel (1) Gabriel von Max (2) Gabriela Mistral (1) Gabriele Münter (1) Gaetano Bellei (1) Galileu Galilei (3) Garcia Bento (2) Garmash (3) Gary Hame (1) Gaston Bachelard (1) Gaston de La Touche (2) Gatos (56) Gaylord Nelson (1) Geertgen tot Sint Jans (1) Geir Nuffer Campos (4) Genco Gulan (1) Genesis (1) Georg Brandes (1) Georg Friedrich Kersting (2) Georg Macco (1) Georg Papperitz (1) Georg Pauli (3) Georg Scholz (1) Georg Trakl (1) Georg von Rosen (1) George A. Moore (1) George Barbier (1) George Bellows (7) George Bernard O'Neill (2) George Bernard Shaw (8) George Charles Beresford (1) George Clausen (3) George Cochran Lambdin (5) George Dunlop Leslie (3) George Elgar Hicks (1) George Eliot (5) George Frederic Watts (2) George Goodwin Kilburne (4) George Grosz (3) George Henry Boughton (3) George Horace Davis (1) George Hughes (1) George Lawrence Bulleid (1) George Lichtenberg (1) George Luks (3) George Macaulay Trevelyan (1) George Meredith (1) George Moore (1) George Orwell (1) George P. Putnam (1) George Romney (2) George Scialabba (1) George Segal (4) George Stubbs (1) Georges Bousquet (1) Georges Braque (2) Georges Clairin (1) Georges Duby (1) Georges Lacombe (2) Georges Seurat (3) Georges-Louis Leclerc de Buffon (1) Georgia O'Keeffe (2) Georgios Chatzopoulos (1) Georgios Jakobides (8) Geraldo Holanda Cavalcanti (1) Gerard Chowne (1) Gerard Sekoto (1) Gerard ter Borch (1) Gerard van Honthorst (2) Gerard van Kuijl (1) Gerda Taro (1) Gerês-Portugal (1) Gerhard von Kügelgen (3) Gerhardt Wilhelm von Reutern (1) Germaine Greer (1) Gerónimo Gimenez (1) Gerrit Adriaenszoon Berckheyde (1) Gerrit Dou (3) Gertie Millar (1) Gertrude Vanderbilt Whitney (1) Gesine Marwedel (1) Gheorghe Zamfir (1) Giacomo Balla (4) Giacomo Casanova (1) Giacomo Leopardi (2) Giacomo Puccini (2) Giambologna (1) Gian Giacomo Caprotti (1) Gian Lorenzo Bernini (1) Gil Eanes (1) Gil Vicente (1) Gilbert Stuart (1) Gilberto Gil (1) Gilberto Gomes (1) Gilberto Mendonça Teles (6) Gilka Machado (2) Gina Marrinhas (1) Gino Severini (1) Giorgio de Chirico (7) Giorgio Vasari (1) Giorgione (1) Giotto di Bondone (1) Giovanna Garzoni (1) Giovanni Boldini (7) Giovanni Domenico Tiepolo (1) Giovanni Migliara (1) Giovanni Segantini (2) Girolamo Savoldo (1) Giulia Lanciani (1) Giuliano Finelli (1) Giulio del Torre (2) Giuseppe De Nittis (5) Giuseppe Mazzini (1) Giuseppe Molteni (1) Gleb Goloubetski (4) Glória de Sant'Anna (3) Gloria Lima (1) GNR (1) Godfrey Kneller (1) Goga (1) Gogi Lazari (1) Gomes Leal (9) Gonçalo M. Tavares (4) Gonçalves Crespo (5) Gonçalves de Magalhães (1) Gonçalves Dias (3) Goro Fujita (1) Gotthold Lessing (1) Goyo Domínguez (1) Graça Morais (3) Graça Pires (4) Gracie Fields (1) Graffiti Art (1) Grafito (1) Grant Wood (1) Gravura (1) Gregorio Prieto (10) Gregory Deane (3) Gregory Frank Harris (1) Grupo do Leão (2) Guercino (3) Guerra (12) Guerra Junqueiro (26) Guido Reni (1) Guilherme de Almeida (23) Guilherme de Azevedo (5) Guilherme Filipe (1) Guilherme Parente (1) Guilhermina Suggia (1) Guillaume Apollinaire (1) Guillaume Dubufe (1) Guillaume Seignac (3) Guitolão (1) Gunnar Berndtson (2) Guns N' Roses (2) Gustaf Lundberg (1) Gustav Borgen (1) Gustav Klimt (6) Gustav Mahler (1) Gustave Caillebotte (9) Gustave Courbet (8) Gustave Doyen (2) Gustave Flaubert (4) Gustave Jean Jacquet (3) Gustave Le Bon (1) Gustave Léonard de Jonghe (4) Gustave Moreau (1) Gustave Serrurier-Bovy (1) Gustavo Adolfo Bécquer (1) Gustavo Dall'Ara (3) Gustavo Teixeira (1) Guy de Maupassant (3) H. Jackson Brown Jr (2) H. Morin (1) Haicai (102) Haikai (102) Haiku (102) Haim Ginott (1) Halloween (1) Hamish Blakely (1) Hamlet (1) Hanif Kureishi (1) Hanna Pauli (3) Hanne Lore Koehler (1) Hanno Karlhuber (1) Hans Andersen Brendekilde (7) Hans Burgkmair the Elder (1) Hans Dahl (3) Hans Heyerdahl (2) Hans Holbein the Younger (1) Hans Thoma (3) Hans Zatzka (3) Harald Slott-Møller (12) Harald Sohlberg (3) Hard-edge painting (1) Harold Bloom (1) Harold Gilman (2) Harold Harvey (11) Harold Knight (4) Harold Mathews Brett (2) Harold Pinter (5) Haroldo de Campos (6) Harry Curieux Adamson (1) Harry Herman Roseland (3) Haruki Murakami (2) Heather Rinehart (1) Hector Berlioz (2) Heinrich Böll (1) Heinrich Campendonk (2) Heinrich Heine (2) Heinrich Lefler (1) Helder Macedo (1) Helder Moura Pereira (1) Helen Frankenthaler (1) Helen Keller (6) Helen Margaret MacKenzie (1) Helena Barbas (1) Helena Kolody (30) Hélène Monette (1) Helene Schjerfbeck (2) Helga Moreira (2) Hélia Correia (1) Helmut Westhoff (1) Hendrick Avercamp (1) Hendrick Danckerts (1) Hendrick ter Brugghen (1) Henri Amiel (2) Henri Biva (4) Henri Cartier-Bresson (1) Henri de Toulouse-Lautrec (4) Henri Decaisne (1) Henri Fantin-Latour (5) Henri Houben (2) Henri Jules Jean Geoffroy (4) Henri L'Evêque (1) Henri Lacordaire (3) Henri Manuel (1) Henri Matisse (6) Henri Rachou (1) Henri Rousseau (2) Henri-Edmond Cross (1) Henri-Frédéric Amiel (1) Henriette Henriot (1) Henriëtte Ronner-Knip (3) Henrik Ibsen (1) Henrique Medina (1) Henriqueta Lisboa (2) Henry Alexander (1) Henry Bacon (1) Henry David Thoreau (8) Henry Herbert La Thangue (3) Henry Herschel Hay Cameron (1) Henry Lee Battle (1) Henry Martin (1) Henry Miller (4) Henry Moore (1) Henry Mosler (6) Henry Smith (1) Henry Sturgis Drinker (1) Henry Tanworth Wells (2) Henry Thomas Alken (1) Henry Thomas Schafer (1) Henry Tresham (1) Henry Van Dyke (2) Henry Ward Beecher (1) Henry William Pickersgill (1) Henryk Siewierski (1) Herbert Blande Sparks (1) Herbert James Draper (1) Herbert James Gunn (7) Herbert P. Dollman (1) Herbert von Karajan (1) Herberto Helder (12) Hermann Hesse (11) Hernán del Solar (1) Heródoto (1) Hessam Abrishami (1) Heterónimos de Fernando Pessoa (124) Heterónimos de Fernando Pessoa (Análise) (1) Heywood Broun (1) Hieronymus Bosch (Jerónimo Bosch) (1) Hieronymus Francken I (1) Hilda Hilst (13) Hildegard Thorell (1) Hiper-realismo (3) Hippolyte Taine (1) Hiroshi Furuyoshi (1) História (7) História da Arte (50) História da escravidão (1) História de Portugal (11) Histórias da Bíblia (2) Home (documentário) (1) Honoré Daumier (2) Honoré de Balzac (1) Horace Pippin (1) Horace Vernet (1) Horatio Henry Couldery (2) Horror vacui (arte) (1) Howard Hughes (1) Howell Connant (1) Hugh Allan (1) Hugh Douglas Hamilton (2) Hugh Goldwin Rivière (1) Hugo Reisinger (1) Hugo Santos (1) Hugo Simberg (2) Hugo von Hofmannsthal (3) Hugues Merle (6) Hyacinthe Rigaud (3) Iberê Camargo (1) Ida Rubinstein (1) Igor Krutoy (1) Ilha da Madeira (1) Ilusões de Ótica (imagens) (2) Ilustração (90) Ilya Mashkov (1) Ilya Repin (1) Iman Maleki (1) Immanuel Kant (4) Imóvel de Interesse Público (1) Impressionismo (133) Imtiaz Dharker (1) Independência do Brasil (1) Indiferença (1) Inês Dias (1) Inês Dourado (3) Inês Lourenço (7) Inês Pedrosa (2) Infância (17) Infante D. Henrique (1) Insetos (4) Inverno (4) Irene Lisboa (8) Irmãos (1) Isaac Asimov (1) Isaac Bashevis Singer (2) Isaac Israëls (1) Isaac Levitan (3) Isaac Newton (3) Isaac Oliver (1) Isabel Allende (2) Isabel de Sá (1) Isabella's Art (1) Isidore Pils (1) Isla Negra (1) Ismael Nery (3) Israel Kamakawiwo'ole (2) Italo Calvino (1) Italo Nunes Vais (1) Ivan Aivazovsky (4) Ivan Junqueira (4) Ivan Kap (3) Ivan Kramskoi (4) Ivan Kramskoy (1) Ivan Shishkin (4) Ivar Kamke (4) Ivete Sangalo (1) Ivo Barroso (2) Ivo Júnior (1) J. G. de Araújo Jorge (2) J. Leite de Vasconcelos (1) J. M. Coetzee (1) J. R. R. Tolkien (1) Jacek Yerka (2) Jacinta Passos (3) Jacinto Benavente (3) Jack Kemp (1) Jack Tworkov (2) Jack Vettriano (1) Jackson Pollock (4) Jacob Fugger (1) Jacob van Ruisdael (1) Jacobus Hendrik Pierneef (2) Jacques Bossuet (2) Jacques Prévert (1) Jacques Villon (1) Jacques-Louis David (4) Jaime Cortesão (1) Jaime Isidoro (2) Jaime Murteira (2) Jakub Schikaneder (3) James Abbott McNeill Whistler (2) James Anthony Froude (1) James Arthur (1) James Baldwin (1) James Blunt (1) James Clarke Waite (1) James Denmark (1) James Ensor (1) James Francis Day (1) James Greene (1) James Hayllar (1) James Herriot (1) James Holland (1) James Jebusa Shannon (4) James Joyce (1) James Taylor Harwood (2) James Tissot (7) James Wolfe (1) Jan Asselijn (2) Jan Cossiers (1) Jan Davidsz de Heem (1) Jan Frederik Pieter Portielje (1) Jan Miense Molenaer (1) Jan Roos (1) Jan Steen (6) Jan van Beers (4) Jan van Eyck (2) Jan van Kessel (2) Jane Austen (1) Jane de Glehn (1) Jane Maria Bowkett (1) Jane Peterson (1) Janos Laszlo Aldor (6) Jarne Gissel (1) Javier Jaén (1) Jayne Meadows (1) Jayro José Xavier (3) Jazz (1) Jean Baptist Camille Corot (1) Jean Baptiste Alphonse Karr (2) Jean Baptiste Massillon (1) Jean Béraud (8) Jean Burden (1) Jean Cocteau (3) Jean Commerson (1) Jean de La Bruyère (1) Jean de La Fontaine (5) Jean de Saint-Igny (1) Jean Dubuffet (3) Jean François de Saint-Lambert (1) Jean Jacques Rousseau (10) Jean Metzinger (4) Jean Puy (1) Jean Rostand (2) Jean Siméon Chardin (2) Jean-Antoine Injalbert (1) Jean-Antoine Watteau (2) Jean-Auguste Dominique Ingres (3) Jean-Baptiste Carpeaux (1) Jean-Baptiste Greuze (4) Jean-François de Saint-Lambert (1) Jean-François Millet (1) Jean-Honoré Fragonard (2) Jean-Joseph Benjamin-Constant (1) Jean-Léon Gérôme (2) Jean-Louis Ernest Meissonier (2) Jean-Louis Hue (1) Jean-Marc Nattier (1) Jean-Paul Louis Martin des Amoignes (1) Jean-Paul Sartre (4) Jean-Pierre Houël (1) Jeanne Demarsy (1) Jeanne Hébuterne (1) Jeanne Paquin (1) Jeevan Jose (1) Jeff Rowland (7) Jeffrey T. Larson (1) Jennifer Lopez (1) Jennifer Maestre (1) Jenny Montigny (1) Jenny Nyström (2) Jens Juel (2) Jeremy Bentham (2) Jeremy Mann (1) Jerónimo Baía (3) Jesus (2) Jesus Guido (4) Jesus Helguera (1) Jillian Tamaki (1) Jim Daly (1) Jim Warren (1) Jimi Hendrix (1) Jimmy Ernst (7) Jo Blankenburg (1) Joachim Lehrer (1) Joachim Wtewael (2) Joan Miró (2) Joan Sala i Gabriel (1) Joana d'Arc (3) Joana Molho (1) Joana Mundana (1) João Alves de Sá (1) João Baptista da Costa (1) João Barrento (2) João Batista da Costa (1) João Braz (3) João Cabral de Melo Neto (9) João Cabral do Nascimento (7) João Caetano (1) João Camilo (2) João Chagas (1) João Coelho dos Santos (2) João Cristino da Silva (1) João da Cruz e Sousa (6) João da Silva (Escultor) (1) João de Barros (6) João de Deus (11) João de Lemos (2) João Guimarães Rosa (8) João Hogan (1) João José Cochofel (3) João Luís Barreto Guimarães (2) João Marques de Oliveira (5) João Pedro Mésseder (1) João Pedroso (1) João Rui de Sousa (4) João Timane (1) João Vaz (4) João Villaret (2) João Xavier de Matos (1) Joaquim Manuel de Macedo (1) Joaquim Manuel Magalhães (2) Joaquim Namorado (5) Joaquim Pedro de Sousa (2) Joaquim Pessoa (3) Joaquín Sorolla y Bastida (15) Joaquín Vayreda (2) Job Adriaensz Berckheyde (1) Joe Cocker (3) Joe De Mers (1) Joel Neto (1) Jogos tradicionais (1) Jogos tradicionais (Ilustrações) (1) Johan Christian Dahl (2) Johan Krouthén (6) Johann Erdmann Hummel (1) Johann Georg Meyer von Bremen (2) Johann Gottfried Steffan (1) Johann Hamza (2) Johann Heinrich Füssli (1) Johann Heinrich Pestalozzi (1) Johann Jakob Mock (1) Johann Moritz Rugendas (1) Johann Sebastian Bach (3) Johann Strauss (1) Johann Wolfgang von Goethe (20) Johannes Gumpp (1) Johannes Lingelbach (1) Johannes Vermeer (4) John Atkinson Grimshaw (2) John Beaufain Irving (1) John Berger (1) John Bond Francisco (1) John Burroughs (2) John Byam Liston Shaw (2) John Collier (1) John Constable (3) John Dewey (3) John Dryden (1) John Duncan (1) John Everett Millais (5) John Freeman (1) John French Sloan (5) John George Brown (3) John Glover (1) John Graham Lough (1) John Heywood (1) John Keats (7) John Kemp (1) John Koch (1) John L. Lewis (1) John Lavery (7) John Legend (2) John Lennon (1) John Locke (3) John Mayer (1) John McEwen (2) John Michael Wright (2) John Muir (1) John N. Agnew (2) John Norley (1) John Ruskin (3) John Sherrin (1) John Simmons (1) John Singer Sargent (5) John Steinbeck (3) John Steuart Curry (1) John Stuart Mill (1) John Tenniel (1) John Thomas Serre (1) John Thomas Serres (1) John von Neumann (1) John William Godward (1) John William Waterhouse (6) Jonathan Swift (2) Joni Mitchell (1) Jorge Amado (4) Jorge Barradas (2) Jorge Colaço (1) Jorge de Lima (2) Jorge de Sena (36) Jorge de Sousa Braga (9) Jorge Fonseca Jr. (1) Jorge Gomes Miranda (1) Jorge Guinle (1) Jorge Linhaça (2) Jorge Luis Borges (13) Jorge Palma (3) Jorge Pinheiro (2) Jorge Silva Melo (1) Jorge Wanderley (1) Joris van Son (1) José Afonso (4) José Agostinho Baptista (8) José Agustín Arrieta (2) José Antônio Moreto (1) José Augusto da Costa Resende (1) José Augusto França (1) José Augusto Seabra (4) José Bento (3) José Blanc de Portugal (2) José Campas (1) José Craveirinha (2) José de Alencar (1) José de Campos Contente (2) José de Guimarães (Biografia) (1) José do Carmo Francisco (1) José Duro (2) José Eduardo Degrazia (3) José Emílio-Nelson (1) José Fanha (6) José Fernandes de Oliveira (Padre Zezinho) (1) José Godoy Garcia (3) José Gomes Ferreira (13) José Gutiérrez Solana (1) José Henrique dos Santos Barros (1) José Jorge Letria (15) José Júlio (2) José Lins do Rego (1) José Lira (1) José Luís Nunes Martins (9) José Luís Peixoto (21) José Malhoa (9) José Manuel Barroso (1) José Manuel Caballero Bonald (3) José Manuel Mendes (2) José Manuel Merello (2) José María Vargas Vila (1) José Martí (1) José Mauro de Vasconcelos (1) José Miguel Silva (1) José Mindlin (1) José Navarro Llorens (4) José Paulo Paes (1) José Régio (20) José Santiago Naud (1) José Saramago (44) José Tolentino Mendonça (6) José Viana (1) José Vilhena (1) Josef Danhauser (1) Josef Engelhart (1) Josef Kote (1) Josefa Garcia Greno (1) Joseph Conrad (1) Joseph Addison (2) Joseph Anton Koch (1) Joseph Bernard (1) Joseph Brodsky (2) Joseph Caraud (2) Joseph Clark (2) Joseph de Camp (2) Joseph Ducreux (1) Joseph Fagnani (1) Joseph Joubert (4) Joseph Karl Stieler (1) Joseph Lorusso (4) Joseph Mallord William Turner (4) Joseph Pennell (1) Joseph Severn (2) Joseph Solomon Delmedigo (1) Joseph Stella (1) Joseph Wopfner (5) Joseph Wright (4) Joseph-Nicolas Robert-Fleury (1) Josh Billings (2) Josh Groban (2) Joshua Bell (1) Joshua Reynolds (1) Józef Chełmoński (1) Jozef Israëls (3) Jožef Petkovšek (3) Jr Casas (1) Juan Antonio de Frías y Escalante (1) Juan Carreño de Miranda (1) Juan Chabás (1) Juan de Juanes (1) Juan Gris (5) Juan Luis Vives (1) Juan Manuel Blanes (1) Juan Ramón Jiménez (4) Judith Leyster (2) Judith Teixeira (3) Jugendstil (1) Jules Bastien-Lepage (2) Jules Breton (11) Jules Ferdinand Médard (1) Jules Hardouin-Mansart (1) Jules Laforgue (2) Jules Lagneau (2) Jules Michelet (2) Jules Migonney (1) Jules Renard (3) Jules Salles-Wagner (1) Julgamento de Páris (1) Julia Fischer (1) Julia Margaret Cameron (1) Julian Ashton (1) Julien Dupré (1) Juliette Récamier (2) Julio (Pseudónimo de Júlio Maria dos Reis Pereira) (3) Julio Cortázar (3) Júlio Dantas (5) Júlio Dinis (4) Júlio Maria dos Reis Pereira (7) Júlio Pomar (12) Júlio Resende (8) Julio Romero de Torres (3) Júlio Vaz Júnior (1) Júlio Verne (2) Julius Anton Adam (3) Julius LeBlanc Stewart (7) Julius von Klever (1) Jurrien Marinus Beek (1) Justin Mortimer (1) Justin Timberlake (1) Justus Sustermans (1) Kadir Nelson (1) Karen Noles (1) Karl Ferdinand Sohn (1) Karl Harald Alfred Broge (2) Karl Mannheim (2) Karl Popper (2) Karl Schmidt-Rottluff (3) Karl Witkowski (2) Kate Chopin (1) Kate Dickens Perugini (1) Katherine Hepburn (1) Katherine Mansfield (2) Kathy Fincher (1) Katie Melua (1) Katsushika Hokusai (2) Kay Sage (2) Kazimir Malevich (2) Keane (3) Keen'V (1) Kees van Dongen (4) Keith Haring (1) Kelly Clarkson (1) Kelly Vivanco (1) Kenny G (4) Ker-Xavier Roussel (1) Khalil Gibran (14) Khariton Platonov (2) Kim Graham (1) Kim McMillen (1) Knud Erik Larsen (1) Konrad Lorenz (1) Konrad Witz (1) Konstantin Korovin (2) Kurt Boiger (1) Kurt Heynicke (1) Kurt Vonnegut (1) Kuzma Petrov-Vodkin (1) Lady Hamilton (1) Lady Welby-Gregory (1) Lagoa Henriques (1) Laís Corrêa de Araújo (1) Langston Hughes (1) Lao Zi (2) Lara de Lemos (2) Lara Li (1) Lasar Segall (2) László Moholy-Nagy (2) Laura Knight (5) Laura Riding (4) Laurence Sterne (1) Laurent Laveder (1) Laurie Snow Hein (1) Laurits Andersen Ring (3) Laurits Tuxen (3) Lauro Machado Coelho (2) Lawrence Alma-Tadema (1) Lawrence Ferlinghetti (1) Lêdo Ivo (9) Lee Bontecou (1) Lee Campbell (1) Lendas (3) Léo Gausson (1) Leo Putz (1) Leo Santana (Artista Plástico) (1) Léon Bazille Perrault (1) Léon Blum (1) Léon Joseph Voirin (2) Leon Kroll (1) Léon Spilliaert (1) Leon Tolstoi (12) Leona Lewis (1) Leonard Campbell Taylor (3) Leonard Cohen (6) Leonard da Vinci (2) Leonardo Bazzaro (1) Leonardo Boff (1) Leonardo da Vinci (8) Leonel Duarte Neves (1) Leonel Marques Pereira (1) Leonel Neves (1) Leonid Afremov (8) Leonid Pasternak (2) Leonor de Almeida Portugal (3) Leopold Burger (1) Leopoldo Gotuzzo (5) Lesley Anne Ivory (1) Lev Gumilyov (1) Lev Vygotsky (1) Lewis Carroll (2) Li Zijian (1) Lia Luft (2) Liberdade (8) Lídia Jorge (3) Lifehouse (2) Lila Downs (2) Lilian Westcott Hale (1) Lilias Torrance Newton (1) Lina Cavalieri (1) Lince (1) Lindolf Bell (6) Lindsey Stirling (1) Lionel Lindsay (1) Lionel Percy Smythe (1) Lioz (1) Lisa Gerrard (2) Lisa Kelly (1) Lisboa (18) Literatura Barroca (2) Literatura Infanto-Juvenil (125) Literatura Surrealista (5) Livros (5) Lobo (1) Logan Pearsall Smith (1) Lope de Vega (1) Lopes Morgado (3) Lord Byron (3) Lorenzo Lotto (4) Lorenzo Mattotti (1) Loris Malaguzzi (1) Lotte Laserstein (2) Louis Agassiz Fuertes (1) Louis Aragon (2) Louis Carrogis Carmontelle (1) Louis Comfort Tiffany (1) Louis Haghe (1) Louis J. Camuti (1) Louis Janmot (2) Louis Jean François Lagrenée (1) Louis Le Vau (1) Louis Moeller (3) Louis Pasteur (4) Louis Riboulet (1) Louis Sabin (1) Louis Wain (1) Louis-Auguste Bisson (1) Louis-Michel van Loo (4) Louisa Matthíasdóttir (2) Louisa May Alcott (2) Louise Abbéma (2) Lovis Corinth (2) Lua (1) Lubin Baugin (1) Lucero Tena (1) Lucia Moniz (1) Lucian Bernhard (1) Lucian Freud (2) Luciano dos Santos (3) Luciano Pavarotti (1) Lucinda Nogueira Persona (4) Lúcio Cardoso (1) Lucy Martha Taggart (1) Luděk Marold (3) Ludovic-Napoléon Lepic (1) Ludovico Marchetti (1) Ludwig Knaus (2) Ludwig Michalek (2) Luigi Amato (3) Luís Adriano Carlos (4) Luís Amaro (1) Luís Augusto Palmeirim (4) Luis Borges Alves (1) Luis Cernuda (1) Luis Claudio Morgilli (1) Luís de Camões (27) Luís de Montalvor (4) Luis Dourdil (1) Luis Egidio Meléndez (2) Luís Filipe Castro Mendes (7) Luís Filipe Parrado (2) Luís Jardim (1) Luis Manuel Gaspar (1) Luís Miguel Cintra (4) Luís Miguel Nava (2) Luís Miguel Queirós (1) Luís Noronha da Costa (1) Luís Represas (1) Luís Veiga Leitão (1) Luísa Dacosta (1) Luísa Ducla Soares (4) Luiz Bacellar (1) Luiz Cavalli (2) Luiz Costa (1) Luiz Goes (2) Luiz Gonzaga (2) Luiz Schlappriz (1) Luíza Caetano (1) Luiza Neto Jorge (9) Luminismo (12) Lupe Cotrim Garaude (3) Luplau Janssen (1) Lusíadas (3) Luz Casal (1) Luzia de Maria (1) Lya Luft (16) Lydia Chukovskaya (1) Lygia Fagundes Telles (2) Lyonel Feininger (2) Macbeth (1) Machado de Assis (29) Madame de Sévigné (1) Madame de Staël (1) Madame Récamier (2) Madeira-Portugal (1) Madeleine Lemaire (7) Madge Kendal (1) Madre Teresa de Calcutá (5) Madredeus (5) Mãe (74) Mafalda Veiga (2) Magusto (1) Mahatma Gandhi (9) Majid Majidi (1) Malangatana (1) Malthe Odin Engelstedt (3) Maluda (1) Màmia Roque Gameiro (1) Man Ray (1) Maneirismo (4) Manipulação de Imagens (13) Manoel de Barros (22) Manoel de Oliveira (1) Manuel Alegre (4) Manuel Alves de San Payo (1) Manuel Amado (1) Manuel António Pina (29) Manuel Bandeira (41) Manuel Cardoso Lima (2) Manuel Cargaleiro (1) Manuel Castro (1) Manuel Cintra (1) Manuel da Fonseca (15) Manuel de Freitas (1) Manuel Ferreira (1) Manuel Freire (1) Manuel Gregório Pereira (1) Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (2) Manuel Henrique Pinto (3) Manuel Laranjeira (1) Manuel Lopes (1) Manuel Resende (1) Manuel Ribeiro de Pavia (1) Manuel Tamayo y Baus (1) Manuel Tavares (1) Mar (36) Marc Chagall (6) Marcel Duchamp (3) Marcel Proust (5) Marcel Rieder (3) March Avery (1) Marco Antonio Solís (1) Marcus Stone (1) Margaret Mitchell (1) Margaret Stickney Kendall (1) Margaret Winifred Tarrant (1) Margarita Sikorskaia (1) Marguerite Duras (1) Marguerite Yourcenar (12) Maria Alberta Menéres (9) Maria Amália Vaz de Carvalho (1) Maria Azenha (2) Maria Bethânia (1) Maria Callas (3) Maria de Lourdes Brandão (2) Maria de Lourdes Guimarães (1) Maria do Rosário Pedreira (16) Maria dos Anjos Polícia (1) Maria Firmina dos Reis (2) Maria Guilhermina Silva Reis (2) Maria João (3) Maria José de Lencastre (1) Maria Madalena (4) Maria Montessori (3) Maria Oakey Dewing (3) Maria Rosa Colaço (2) Maria Szantho (1) Maria Teresa Belo (1) Maria Teresa Dias Furtado (2) Maria Teresa Horta (10) Maria Velho da Costa (1) Marianne North (1) Marianne von Werefkin (2) Mariano Fortuny (1) Mariano José de Larra (1) Marie Bashkirtseff (1) Marie Bracquemond (3) Marie Krøyer (2) Marie Spartali Stillman (2) Marie-Denise Villers (1) Marie-Gabrielle Capet (2) Marie-Guillemine Benoist (2) Marie-Suzanne Giroust-Roslin (1) Marilyn Monroe (1) Marina Colasanti (7) Mario Agostinelli (1) Mário Beirão (1) Mário Botas (1) Mário Castrim (1) Mário Cesariny (13) Mário Costa (1) Mário de Andrade (4) Mário de Sá Carneiro (13) Mário Dionísio (4) Mário Laginha (3) Mário Quintana (41) Mário Vargas Llosa (3) Mário Viegas (1) Marisa Monte (2) Marius Borgeaud (2) Mariza (6) Mark Grantham (3) Mark Twain (7) Marly de Oliveira (4) Marquês de Maricá (1) Marquesa de Alorna (5) Marta Dahlig (2) Martha Graham (1) Martha Medeiros (1) Martin Heidegger (1) Martin Johnson Heade (9) Martin Luther King (3) Martinho da Vila (1) Martinho de Tours (1) Martins Fontes (6) Martinus Rørbye (1) Marty Lederhandler (1) Mary Beth McKenzie (1) Mary Cassatt (11) Máscara (1) Massacre de Sharpeville (1) Massimo Bontempelli (1) Mata Hari (1) Mathew Brady (1) Mathilde Wesendonck (1) Matilde Rosa Araújo (4) Matilde Urrutia (1) Matsuo Bashô (13) Matsuo Bashō (1) Matthäus Schwarz (1) Maureen Bisilliat (1) Maurice de Vlaminck (2) Maurice Delondre (1) Maurice Denis (1) Maurice Merleau-Ponty (1) Maurice Prendergast (3) Maurice Quentin de La Tour (1) Maurice Ravel (1) Maurice Utrillo (1) Mauro Ferreira (1) Mauro Mota (2) Max (1) Max Ehrmann (1) Max Ernst (5) Max Kurzweil (1) Max Liebermann (4) Max Pechstein (4) Max Römer (1) Maxime Maufra (1) Maximilian Pirner (1) Maximilien Luce (3) Máximo Gorki (2) Meio Ambiente (7) Menotti Del Picchia (3) Merícia de Lemos (2) Meu Pé de Laranja Lima (1) Mia Couto (38) Michael Ancher (8) Michael and Inessa Garmash (3) Michael Bilotta (2) Michael Bolton (2) Michael Bublé (2) Michael Cheval (3) Michael Gambon (1) Michael Parkes (2) Michael Sowa (1) Michel de Montaigne (5) Middleton Alexander Jameson (1) Miguel Ângelo (5) Miguel Cervantes (1) Miguel de Unamuno (1) Miguel Esteves Cardoso (9) Miguel Sousa Tavares (1) Miguel Torga (90) Miguel Unamuro (1) Mike Salisbury (1) Mikhail Nesterov (1) Milan Kundera (2) Miles Williams Mathis (2) Miley Cyrus (1) Millôr Fernandes (10) Milo Winter (2) Milton Avery (1) Miranda Lambert (3) Mireille Mathieu (1) Mísia (2) Miss Amelia Van Buren (1) Misticismo (1) Mitologia (6) Mitologia Clássica (2) Mitologia greco-romana (2) Mitologia grega (2) Moacyr Félix (5) Moda (1) Modernismo (2) Moïse Kisling (1) Moisei Solomonovich Nappelbaum (1) Mona Lisa (2) Monica Umba (1) Montados (1) Monteiro Lobato (2) Monumento megalítico (1) Monumentos Portugueses (5) Moreira Aguiar (2) Morgan Weistling (2) Moritz Daniel Oppenheim (1) Moritz von Schwind (1) Morte (27) Morteza Katouzian (2) Morton Livingston Schamberg (2) Mota Urgeiro (18) Mtologia Grega (1) Múcio Leão (3) Mulher (25) Mulheres famosas (2) Mulheres na História de Portugal (1) Murilo Mendes (5) Museu de José Malhoa (1) Música (157) Música guitolão (1) Música Reggae (1) Música Barroca (1) Música Cabo Verdiana (5) Música católica popular (1) Música clássica (39) Música Clássica (Bolero de Ravel) (1) Música de Flauta de Pan (1) Música de Intervenção (1) Música do Brasil (9) Música guitarra (1) Música instrumental (15) Música instrumental portuguesa (2) Música Jazz (7) Música Mexicana (1) Música Piano (3) Música Portuguesa (68) Música Reggae (1) Música relaxante (1) Música Violino (4) Myrtille Henrion Picco (3) Nabis (Les Nabis) (2) Nadar (1) Nadar (Gaspard-Félix Tournachon) (3) Nadir Afonso (5) Nancy Bea Miller (1) Nancy Guzik (1) Napoleão Sarony (1) Napoleon Sarony (1) Narciso (2) Narziß Renner (1) Nascimento Morais Filho (1) Nat King Cole (4) Natal (38) Natale Schiavoni (1) Natália Correia (35) Natalia Juskiewicz (1) Natalie Imbruglia (1) Natasha Bedingfield (1) Nate Frizzell (1) Natércia Freire (6) Nathan Altman (2) Naturalismo (8) Naturalismo em Portugal (11) Natureza (25) Natureza em Portugal (1) Natureza-morta (31) Ne-Yo (1) Neil Armstrong (1) Neil Gaiman (2) Nelly Furtado (4) Nelson Ascher (1) Nelson Mandela (5) Nelson Rodrigues (2) Neoclassicismo (7) Neoimpressionismo (4) Neue Künstlervereinigung (1) Newton Fernandes (1) Newton Périssé Duarte (1) Nicholas Sparks (1) Nickelback (1) Nicolas Boileau (1) Nicolas de Largilliere (1) Nicolas de Largillière (2) Nicolas de Largillierre (1) Nicolas de Staël (1) Nicolas Poussin (4) Nicolau Copérnico (2) Nicole Wong (1) Nikola Tesla (1) Nikolai Ge (1) Nikolai Zaitsev (1) Nikolaos Gyzis (3) Nikolay Gumilyov (1) Nikolay Kuznetsov (1) Nils Blommér (1) Nina Ahlstedt (1) Nina Hagerup (1) Ninhos (1) Noémia de Sousa (4) Nom Kinnear King (3) Norah Jones (3) Norbert Gœneutte (1) Norman Garstin (1) Norman Rockwell (3) Norman Vincent Peale (2) Novalis (1) Nú Barreto (1) Nuno Gonçalves (1) Nuno Higino (1) Nuno Júdice (40) Nuno Viegas (1) O Mito de Sísifo (1) Oceanos (1) Octavia Walton Le Vert (1) Octávio Mora (1) Octavio Ocampo (1) Octavio Paz (8) Odes (38) Odilon Redon (4) Odylo Costa Filho (1) Ofélia Queiroz (1) Olavo Bilac (31) Olga Antonova Lagoda-Shishkina (1) Olga Della-Vos-Kardovskaya (2) Olga Savary (6) Oliveira Tavares (3) Oliver Wendell Holmes (1) Olof Arborelius (7) Olympia Salete Rodrigues (1) Omar Akram (1) OneRepublic (3) Onik Sahakian (1) Opinião (10) Oração (1) Orfeu e Eurídice (1) Orides Fontela (1) Orlando Neves (5) Orphismo (2) Os Azeitonas (1) Os três Reis Magos (1) Oscar Björck (3) Oscar Pereira da Silva (2) Oscar Rosas (2) Oscar Wilde (12) Osias Beert (1) Oswald Birley (1) Oswald de Andrade (1) Otar Imerlishvili (1) Otis Skinner (1) Otto Lilienthal (1) Otto Mueller (1) Outono (17) Outsider art (3) Ovídio (4) Pablo Neruda (49) Pablo Picasso (12) Padre Zezinho (1) Pagu (Patrícia Galvão) (1) Pai (12) Pais (11) Paixão (1) Pál Szinyei Merse (1) Palácio de Mateus (1) Palácio de Versalhes (1) Palhaço (1) Palhaços (1) Pantanal (1) Pantanal-Património Natural (1) Paolo Mantegazza (2) Paolo Sorrentino (1) Paolo Veronese (3) Papa Bento XVI (1) Papa Francisco (1) Parnasianismo (1) Parque Biológico de Vila Nova de Gaia (1) Parque Nacional da Peneda-Gerês (1) Pascal Dagnan-Bouveret (2) Páscoa (3) Pássaros (2) Passenger (1) Patrick Watson (1) Patrick William Adam (20) Património Mundial pela UNESCO (6) Paul Bekker (1) Paul Blow (1) Paul César Helleu (1) Paul Cézanne (9) Paul Cornoyer (1) Paul de La Boulaye (1) Paul Delaroche (1) Paul Delvaux (2) Paul e Linda Mc Cartney (1) Paul Éluard (7) Paul Gauguin (7) Paul Gustav Fischer (6) Paul Kelley (1) Paul Klee (5) Paul Nizan (1) Paul Peel (1) Paul Ranson (2) Paul Sérusier (2) Paul Valéry (7) Paul Verlaine (4) Paul-Élie Ranson (2) Paul-Jacques-Aimé Baudry (1) Paula Glenadel (1) Paula Rego (9) Paulo Coelho (6) Paulo de Carvalho (1) Paulo de Tarso Aquarone (1) Paulo Freire (2) Paulo Gonzo (2) Paulo Henriques Britto (1) Paulo Leminski (7) Paulo Pereira (1) Paulo Quintela (1) Paulo Sant'Ana (1) Paulus Potter (2) Pavel Fedotov (1) Pavel Svedomsky (1) Pawel Kuczynski (1) Paz (2) Pearl Jam (1) Peder Mork Monsted (15) Peder Severin Kroyer (10) Pedro Abrunhosa (1) Pedro Anjos Teixeira (1) Pedro António Correia Garção (2) Pedro Bandeira (1) Pedro Barroso (1) Pedro Batista (2) Pedro Casaldáliga (1) Pedro Chagas Freitas (3) Pedro da Silveira (1) Pedro Dinis (1) Pedro Homem de Mello (24) Pedro Jóia (1) Pedro Meneses (pseudónimo de Alfredo Guisado) (1) Pedro Mexia (5) Pedro Paulo Sena Madureira (2) Pedro Tamen (5) Pedro Weingärtner (2) Peggy Guggenheim (1) Peleg Franklin Brownell (4) Pencil Art (1) Pencil Vs Camera (1) Penny Hardy (1) Per7ume (1) Percy Bysshe Shelley (4) Percy Tarrant (1) Pere Borrell del Caso (2) Pere Romeu i Borràs (1) Péricles Eugênio da Silva Ramos (3) Perseverança (1) Personalidades Históricas (19) Peso da Régua (1) Peter Benoit (1) Peter Cincotti (1) Peter Handke (1) Peter Ilsted (1) Peter Murphy (1) Peter Paul Rubens (8) Petrus Van Schendel (3) Pharrell Williams (1) Phil Beck (1) Philip de Laszlo (2) Philip Leslie Hale (1) Philip Richard Morris (6) Philip Roth (1) Philip Wilson Steer (1) Philipp Otto Runge (1) Philippe de Champaigne (1) Pier Toffoletti (2) Piero di Cosimo (1) Pierre Auguste Cot (1) Pierre Bonnard (3) Pierre Carrier-Belleuse (2) Pierre Chasselat (1) Pierre Corneille (1) Pierre de Ronsard (2) Pierre Patel (1) Pierre Puvis de Chavannes (4) Pierre Saez (1) Pierre-Auguste Renoir (23) Pierre-Narcisse Guérin (1) Pierrot (3) Piet Mondrian (1) Pieter Bruegel (5) Pieter Christoffel Wonder (1) Pieter de Hooch (1) Pieter Saenredam (1) Pieter van der Werff (1) Pietro Mascagni (1) Pietro Perugino (1) Pinheiro Chagas (1) Pino Daeni (4) Pintores Africanos (3) Pintores Brasileiros (48) Pintores de Skagen (14) Pintores Japoneses (2) Pintores Mexicanos (7) Pintores Moçambicanos (2) Pintores portugueses (242) Pintura Abstrata (32) Pintura Absurda (3) Pintura Alegórica (2) Pintura Barroca (14) Pintura Chinesa (1) Pintura Contemporânea (35) Pintura Cubista (3) Pintura Expressionista (32) Pintura Expressionista Abstrata (5) Pintura Fantástica (1) Pintura Futurista (5) Pintura gestualista (1) Pintura Gótica (1) Pintura Hiper-realista (11) Pintura Impressionista (125) Pintura Luminista (12) Pintura Metafísica (11) Pintura Mexicana (4) Pintura mitológica (4) Pintura Mural (2) Pintura Naïf (6) Pintura Naturalista (5) Pintura Neoclássica (3) Pintura Paisagista (1) Pintura Pós-impressionismo (21) Pintura Pré-rafaelita (4) Pintura realista (39) Pintura Religiosa (19) Pintura Rococó (3) Pintura Romântica (9) Pintura Simbólica (7) Pintura Simbolista (7) Pintura Surrealista (45) Pio Ricci (1) Pitágoras (5) Planeta Azul (1) Planeta Marte (1) Planeta Terra (3) Plantas invasoras (1) Platão (8) Plinio Nomellini (1) Plutarco (1) Poema de Nonsense (1) Poesia Barroca (6) Poesia Concreta (2) Poesia Épica (1) Poesia Experimental (1) Poesia Infantil (100) Poesia Lírica (1) Poesia matemática (1) Poesia satírica (1) Poesia Surrealista (5) Poesia Visual Contemporânea (5) Poggio Bracciolini (1) Políbio Gomes dos Santos (1) Polinização (1) Poluição (2) Pompeo Batoni (2) Ponte D. Luís I (2) Ponte das Barcas (1) Ponte de Lima (1) Pontilhismo (8) Pop Art (2) Pop Art - Circlism (1) Pôr do sol (2) Porquinho-da-Índia (1) Portalegre (1) Porto - Portugal (21) Portugal (17) Pós-impressionismo (26) Póvoa de Varzim - Portugal (1) Preciosismo (Movimento Artístico) (1) Preston Dickinson (1) Primavera (12) Priscilla Pointer (1) Prof° Hermógenes (1) Professores (2) Provérbio árabe (2) Provérbio Tibetano (1) Provérbios (30) Públio Siro (4) Qualidade de Vida (1) Queen (2) Quinta do Bill (1) Quinto Cenni (1) R. Petit (Pseudónimo de Raimundo de Araujo Chagas) (2) Rabindranath Tagore (6) Rachel de Queiroz (3) Rachel Perry Welty (1) Radiohead (1) Rafael Bordalo Pinheiro (3) Rafael Bordalo Pinheiro (Vida e Obra) (1) Rafael Chirbes (1) Rafael Romero Barros (2) Rafael Romero de Torres (1) Rafael Senet Pérez (1) Rafael Zabaleta Fuentes (2) Rafal Olbinski (11) Raffaello Gambogi (4) Raimundo Correia (10) Raimundo de Madrazo y Garreta (2) Raimundo Lúlio (1) Rainer Maria Rilke (14) Ralph Hedley (3) Ralph Waldo Emerson (8) Ramalho Júnior (5) Ramalho Ortigão (3) Ramon Casas (2) Ramón de Campoamor y Campoosorio (4) Ramón Gomez da La Serna (3) Ramón Goméz de la Serna (1) Ramón Pérez de Ayala (1) Ramos de Azevedo (1) Rão Kyao (1) Raoul Dufy (5) Raphael (3) Raphaelle Peale (4) Rasmus Malling-Hansen (1) Raul Brandão (10) Raul de Carvalho (1) Raul de Leoni (4) Ray Charles (2) Real Bordalo (5) Realismo (34) Realismo Contemporâneo (4) Realismo Imaginário (1) Realismo Mágico (1) Realismo Social (6) Regionalismo (arte) (1) Reinaldo Ferreira (4) Reis de Portugal (2) Rembrandt (3) Rembrandt Peale (2) Renascimento (3) Renata Pallottini (6) Renato Alarcão (1) René Bértholo (1) René Descartes (2) René Lalique (1) René Magritte (9) René-Xavier Prinet (1) Ressurreição de Jesus (1) Retrato (3) Revolução (1) Reynaldo Valinho Alvarez (3) Ribeiro Couto (4) Ricardo Araújo Pereira (1) Ricardo Azevedo (3) Ricardo Maria Louro (1) Ricardo Reis (16) Ricardo Ribeiro (1) Ricardo Ruivo (1) Richard Ansdell (1) Richard Bergh (2) Richard Clayderman (1) Richard Edward Miller (3) Richard Gere (1) Richard Marx (1) Richard Schmid (3) Rio Douro (18) Rio Lima (1) Rio Minho (1) Rio Mondego (1) Rio Paraguai (1) Rio São Francisco (2) Rio Tâmega (1) Rio Tejo (4) Rio Tietê (1) Rita Levi-Montalcini (1) Rita Redshoes (1) Rob Hefferan (6) Robbie Williams (1) Robert Bevan (1) Robert Browning (2) Robert Campin (1) Robert Capa (1) Robert de Musil (1) Robert Delaunay (3) Robert Duncan (5) Robert Frank (1) Robert Frederick Blum (1) Robert Havell (1) Robert Henri (2) Robert Hope (4) Robert James Gordon (1) Robert Louis Stevenson (2) Robert McGinnis (2) Robert Musil (1) Robert Panitzsch (1) Robert Sarsony (4) Robert Scott Lauder (1) Robert Zünd (3) Roberto Burle Marx (1) Roberto Cacciapaglia (1) Roberto Chichorro (1) Roberto Ploeg (1) Robô Curiosity (1) Rococó (3) Rod Stewart (1) Rodrigo Garcia Lopes (4) Rodrigo Leão (1) Rogelio de Egusquiza (1) Roger Martin du Gard (1) Rogi André (1) Rogier van der Weyden (3) Rolf Armstrong (1) Rolhas de cortiça (1) Romain Rolland (1) Romance Gramatical (1) Romanticismo (1) Romantismo (14) Romantismo Histórico (1) Rómulo de Carvalho (pseudónimo António Gedeão) (31) Ron Di Scenza (1) Ron Hicks (5) Ron Mueck (1) Ronald de Carvalho (1) Rosa Alice Branco (6) Rosa Bonheur (1) Rosa Lobato Faria (9) Rosa Maria Martelo (1) Rosa Schweninger (1) Rosalba Carriera (3) Roseana Murray (7) Rosemary Urquico (1) Rosina Becker do Valle (1) Rosina Ferrara (1) Rosina Wachtmeister (1) Rouxinol (2) Rubem Alves (8) Rubem Braga (1) Ruben A. (1) Rubens Jardim (2) Rudolf Epp (1) Rudolf Steiner (1) Rudolph Schadow (1) Rudyard Kipling (1) Rufus Wainwright (2) Rui Caeiro (5) Rui Knopfli (12) Rui Lage (1) Rui Pinheiro (1) Rui Reininho (1) Rui Veloso (3) Rui Videira (6) Rui Zink (2) Rumi (1) Russ Vogt (1) Ruth Kligman (1) Ruth Rocha (1) Ruy Barbosa (4) Ruy Belo (22) Ruy Cinatti (3) S.L. Haldankar (1) Sabedoria popular (1) Saint-John Perse (2) Salaì (1) Salvador Dalí (19) Salvatore Adamo (1) Salvatore Quasimodo (1) Sam Levenson (1) Sampaulo (1) Samuel Beckett (2) Samuel Butler (3) Samuel Johnson (3) Samuel Luke Fildes (2) Samuel Peploe (2) Samuel Taylor Coleridge (1) Sándor Márai (2) Sandra Batoni (1) Sandro Botticelli (2) Santa Teresa do Menino Jesus (1) Santiago Rusiñol (1) Santo Agostinho (2) Santo António (3) Santos Populares (2) São Francisco de Assis (1) São Gonçalo de Amarante (1) São João (3) São João Batista (6) São João do Porto (1) São Leonardo da Galafura (2) São Martinho de Tours (1) São Pedro (2) Sapos (3) Sara Tavares (2) Sarah Bernhardt (3) Sarah Brightman (2) Sarah Mclachlan (2) Sarolta Bán (4) Sassetta (Stefano di Giovanni) (1) Saudade (5) Saúde (1) Saul Bellow (1) Saúl Dias (Pseudónimo de Júlio Maria dos Reis Pereira) (6) Savely Sorin (1) Scorpions (1) Seal (1) Sebastianismo (1) Sebastiano del Piombo (1) Sebastião Alba (2) Sebastião da Gama (16) Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) (1) Séneca (10) Sêneca (1) Sergei Rachmaninoff (1) Sergei Tyukanov (1) Sergey Ryzhov (1) Sergio Bustamante (1) Sérgio Capparelli (2) Sérgio Godinho (2) Sérgio Jockyman (1) Serigrafia (3) Seymour Joseph Guy (6) Shane Wolf (2) Sharon Christa Corrigan McAuliffe (1) Shawn Van Daele (1) Sherree Valentine Daines (1) Shiro Arihara (1) Sibylle Artzt (1) Sidarta Gautama (Buda) (7) Sidonie Colette (2) Sidónio Muralha (6) Sigmund Freud (4) Silva Porto (8) Silvestro Lega (3) Sílvia Araújo Mota (1) Sílvia Orthof (2) Silvina Ocampo (1) Simbolismo (41) Simon Glücklich (7) Simon Vouet (1) Simone de Beauvoir (2) Simone Weil (1) Simply Red (2) Sintra - Portugal (3) Snow Patrol (1) Soares de Passos (1) Sobreiros (1) Sociedade (2) Sócrates (4) Soeiro Pereira Gomes (1) Sófocles (1) Solange Sohl (Pseudónimo de Patrícia Galvão) (1) Solidão (3) Soneto (1) Sonhos (1) Sonia Delaunay (2) Sônia Ferreira (1) Sons da Natureza (3) Sophia de Mello Breyner Andresen (83) Sophie Gay (1) Sophie Gengembre Anderson (4) Søren Aabye Kierkegaard (1) Søren Kierkegaard (3) SoShy (1) Sri Aurobindo (1) Stanhope Forbes (2) Stefan Bollmann (2) Stefan Krause (1) Stella Leonardos (2) Stendhal (6) Stephan Kessler (1) Stéphane Mallarmé (3) Stephane Wrembel (1) Stephen Crane (1) Stephen Gjertson (2) Stephen King (1) Steve Jobs (1) Steven DaLuz (1) Steven Kenny (3) Steven Meisel (1) Steven Spielberg (1) Sting (1) Street Art (2) Su Blackwell (3) Suprematismo (Movimento Artístico) (1) Surrealismo (96) Surrealismo em Portugal (9) Surrealismo Fotográfico (20) Susan Macdowell Eakins (1) Susana Félix (1) Susanna Tamaro (1) Suzanne Valadon (3) Sylvia Plath (3) T. S. Eliot (1) Tamara de Lempicka (2) Tanka (1) Tarsila do Amaral (5) Tartarugas das Galápagos (1) Tatiana Belinky (2) Tchaikovsky (4) Teixeira de Pascoaes (20) Telmo Padilha (2) Tenores (2) Teresa de Lisieux (1) Teresa Guedes (1) Teresa Rita Lopes (3) Teresa Salgueiro (1) Tereza de Mello (1) Terramoto de Lisboa de 1755 (1) Teruko Oda (3) Textos Bíblicos (2) Thalia Flora-Karavia (5) The Corrs (1) The Gift (2) The Piano Guys (1) Themistokles von Eckenbrecher (1) Theodor Dengler (1) Theodor W. Adorno (2) Theodor Zasche (1) Théodore Chassériau (2) Théodore Géricault (1) Théodore Ralli (2) Theodore Robinson (1) Théodore Roussel (1) Théophile Alexandre Steinlen (3) Théophile Gautier (3) Thiago de Mello (13) Thomas Anshutz (1) Thomas Benjamin Kennington (3) Thomas Buttersworth (1) Thomas Carlyle (4) Thomas Cole (2) Thomas Cooper Gotch (2) Thomas Couture (1) Thomas Eakins (11) Thomas Edison (1) Thomas Edwin Mostyn (4) Thomas Francis Dicksee (2) Thomas Fuller (4) Thomas Gainsborough (1) Thomas Gray (1) Thomas Hicks (1) Thomas Hoepker (1) Thomas Hovenden (3) Thomas Jefferson (1) Thomas Lye (1) Thomas Mann (2) Thomas Phillips (1) Thomas Pollock Anshutz (6) Thomas Sully (4) Thomas Wilmer Dewing (3) Thomasine Gyllembourg (1) Tiago Nené (2) Tihamér Tóth (1) Tim Cook (1) Timbaland (2) Timor-Leste (1) Tintoretto (3) Titian (Tiziano Vecellio) (2) Tito Paris (1) Tivadar Csontváry Kosztka (1) Tjalf Sparnaay (2) Tobias Barreto (3) Tom Lovell (2) Tom Roberts (1) Tomás António Gonzaga (1) Tomas Castaño (1) Tomás da Anunciação (1) Tomás Ribeiro (1) Tomas Tranströmer (6) Tomaso Albinoni (1) Tomie Ohtake (1) Toni Braxton (1) Toni Demuro (1) Toni Morrison (1) Tony Robert-Fleury (1) Tori Amos (1) Torquato Neto (1) Torre de Belém (3) Torre dos Clérigos (1) Tracy Chapman (1) Trás-os-Montes (1) Trio Adagio (1) Tristan Bernard (2) Trovante (1) Tsukioka Yoshitoshi (1) Tucídides (1) Tullia Masinari (2) Turismo português (1) Turismo português (Piodão) (1) U2 (2) Ultrarromantismo (2) Umberto Boccioni (2) Umberto Eco (1) Universo (2) Urbano Tavares Rodrigues (2) Uriah Heep (1) Valentin Rekunenko (5) Valentin Serov (2) Valentín Thibon de Libian (4) Valentina Lisitsa (2) Valentine Cameron Prinsep (2) Valéria Tarelho (1) Valter Hugo Mãe (3) Vander Lee (1) Vanessa Carlton (2) Vanessa da Mata (1) Vasco da Gama (1) Vasco Graça Moura (13) Vasco Pinto de Magalhães (5) Vasily Perov (8) Vasily Vereshchagin (1) Vaslav Nijinski (1) Vaslav Nijinsky (1) Veganismo (1) Vegetarianismo (4) Velhice (12) Velho do Restelo (1) Veloso Salgado (3) Venetia James (1) Veneza (1) Venny Soldan-Brofeldt (3) Verão (11) Vergílio Ferreira (28) Vespeira (1) Vhils (Alexandre Farto) (1) Viagens na Minha Terra - Obra de Almeida Garrett (1) Viana do Castelo (2) Vicente de Carvalho (1) Vicki Shuck (2) Victor Brauner (2) Victor Chocquet (1) Victor Gabriel Gilbert (8) Victor Hugo (27) Victor Oliveira Mateus (2) Victor Vasarely (1) Victor Westerholm (4) Vida Selvagem (2) Vidal Sassoon (1) Video (Agostinho da Silva - Entrevista) (1) Vídeo (Computação gráfica) (1) Vídeo de Animação: Bolero de Ravel (1) Vídeo de Animação: Invention of Love (1) Vídeo Filme (1) Vídeo: Discurso de Steve Jobs (1) Vídeos de Arte (16) Vídeos da Natureza (9) Videos de Arte (9) Videos de Portugal (1) Videos de animais (2) Videos de Flores (1) Vídeos de Literatura (1) Vídeos de Pintura (13) Vieira da Silva (9) Viggo Johansen (4) Viggo Langer (2) Viktor Bolesko (3) Viktor Vasnetsov (1) Vila do Conde - Portugal (2) Vila Nova de Gaia (6) Vilas Portuguesas (4) Vilhelm Hammershøi (6) Vincent Desiderio (1) Vincent Van Gogh (31) Vincenzo Irolli (3) Vindima (5) Vinho (3) Vinicius de Moraes (22) Violante do Céu (1) Violência (1) Violeta Figueiredo (1) Virgílio (2) Virgílio Neves (1) Virginia Crocheron Gildersleeve (1) Virgínia Schall (2) Virgínia Vitorino (3) Virginia Woolf (3) Virginie Demont-Breton (2) Vito Campanella (1) Vítor Cintra (3) Vitor Hugo Matos (1) Vítor Matos e Sá (8) Vitorino Nemésio (12) Vitrais (1) Vitrúvio (1) Vittorio Buttafava (1) Vittorio Matteo Corcos (5) Vivaldi (3) Viver (1) Viviane Mosé (4) Vladimir Horowitz (1) Vladimir de Leon Llaguno (3) Vladimir Gusev (1) Vladimír Holan (1) Vladimir Kush (5) Vladimir Maiakovski (2) Vladimir Volegov (2) Vocabulário português (1) Voltaire (13) W. H. Auden (2) Waldo Peirce (1) Wally Moes (1) Walmir Ayala (3) Walt Whitman (6) Walter Crane (2) Walter Kaufmann (1) Walter Langley (3) Walter Stoneman (1) Walter Westley Russell (4) Waniel Jorge Silva (1) Warwick Goble (1) Wassily Kandinsky (7) Wasslily Kandinsky (1) Werner Holmberg (1) Whitney Houston (3) Wilfrid Gabriel de Glehn (7) Wilhelm Bendz (2) Wilhelm Benque (1) Wilhelm Friedrich Johann Schwar (2) Wilhelm Peters (1) Will Barnet (2) Willem de Kooning (2) Willem Haenraets (1) Willem Koekkoek (1) William Aiken Walker (1) William Anderson Coffin (5) William Arthur Breakspeare (5) William Arthur Ward (2) William Blake (6) William Blake Richmond (3) William Bliss Baker (1) William Bruce Ellis Ranken (5) William Brymner (6) William Butler Yeats (3) William Chadwick (1) William Charles Penn (1) William Clarke Wontner (2) William Coldstream (3) William Cowper (2) William Ewart Lockhart (1) William Faulkner (2) William Frederick Yeames (2) William Glackens (8) William Golding (1) William Hatherell (1) William Hazlitt (1) William Henry Gore (1) William Henry Margetson (4) William Hilton (1) William Hodding Carter II (1) William Holman Hunt (4) William J. Whittemore (3) William James (1) William Joseph McCloskey (1) William Kay Blacklock (1) William Ladd Taylor (1) William Mainwaring Palin (2) William McGregor Paxton (7) William Merritt Chase (3) William Michael Harnett (2) William Oliphant Hutchison (1) William Oliver (4) William Orpen (1) William Powell Frith (1) William Quiller Orchardson (2) William Rimmer (1) William Rochfort (1) William Sergeant Kendall (1) William Shakespeare (29) William Shih-Chieh Hung (2) William Somerset Maugham (3) William St. John Harper (1) William Stephen Coleman (1) William Stott (1) William Van Alen (1) William Welby-Gregory (1) William Wordsworth (2) William-Adolphe Bouguereau (21) Wilson Frade (1) Win van Dijk (1) Winslow Homer (22) Winston Churchill (3) Wisława Szymborska (10) Within Temptation (2) Wladyslaw Bakalowicz (1) Władysław Czachórski (4) Wolf Kahn (3) Wolfgang Amadeus Mozart (2) Wolfram Onslow Ford (2) Wols (Alfred Otto Wolfgang Schulze) (2) Woody Allen (1) Wright Barker (6) Wright Morris (1) Wybrand Hendricks (3) Wyndham Lewis (1) Wynford Dewhurst (1) Xamece de Tabriz (1) Xanthus Smith (1) Xavier J. Barile (1) Xi Pan (1) Xilogravura (1) Xinran (1) Yann Arthus Bertrand (2) Yanni (3) Yasuhiro Rengeji (1) Yeda Prates Bernis (3) Yehuda Pen (1) Yevgeny Aleksandrovich Yevtushenko (3) Yolanda Morazzo (1) Yoshiro Tachibana (2) Yousuf Karsh (2) Yves Bonnefoy (2) Yves Tanguy (1) Yvette Centeno (5) Zai Kuang (1) Zalina Rolim (2) Zbigniew Herbert (1) Zé Povinho (1) Zeca Afonso (4) Zélia Gattai (1) Zena Holloway (1) Zhao Chang (1) Ziggy Marley (1) Zinaida Serebriakova (2) Zou Chuan An (1) Zygmunt Bauman (1) ZZ Ward (1) Елена Тенер (Elena Tener) (2)

As fotografias utilizadas neste blogue são frequentemente retiradas da internet. Se acaso alguma estiver protegida por direitos de autor, agradece-se que tal nos seja comunicado, a fim de ser retirada de imediato.


"A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura."

(Lya Lutf)



Tema Marca d'água. Com tecnologia do Blogger.