John George Brown (Durham, Inglaterra, 1831 – Nova Iorque, EUA, 1913)
Meus secretos amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos! Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles… Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!
Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.
Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bemestar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos!!!
A gente não faz amigos, reconhece-os!
Pintura de John George Brown
John George Brown
John George Brown (Durham, Inglaterra, 11 de novembro, 1831 – Nova Iorque, EUA, 08 de fevereiro de 1913) foi um pintor retratista inglês/americano.
Filho de um advogado pobre, começou a trabalhar aos catorze anos como cortador de vidro, em Newcastle-on-Tyne, Inglaterra, durante sete anos. John Brown estudava à noite com William Bell Scott na Escola de Design (1849-1852).
De 1852 a 1853 trabalhou na “Glass Works Holyrood”, em Edimburgo, Escócia, estudando à noite na Academia de Curadores, com Robert Scott Lauder.
Em 1853, Brown passou o verão em Londres, onde pintou alguns retratos antes de emigrar para a América em 24 de setembro, chegando a Nova Iorque em seu vigésimo segundo aniversário. Instalou-se no Brooklyn com o intuito de encontrar trabalho na “Brooklyn Flint Glass Company”, onde ele impressionou um dos proprietários da empresa, William Owen, com sua habilidade. Durante este período, Brown assistiu às aulas gratuitas oferecidas na “Art Graham School” e, posteriormente, estudou com Thomas Seir Cummings na Academia Nacional de Desenho.
Em 1855, Brown casou-se com a filha de William Owen e com o apoio dele, abriu um estúdio como pintor de retratos.
Em 1859, Brown foi um dos membros fundadores da Sociedade de Arte do Brooklyn e, em 1861, membro fundador da Associação de Arte do Brooklyn. Mudou-se para Nova Iorque em 1861.
Brown começou a expor na Academia Nacional em 1858, uma prática anual (à exceção de 1871) até sua morte. Foi eleito associado da Academia em 1861, membro de pleno direito em 1863, e serviu como seu vice-presidente de 1899 a 1904. Depois de dedicar-se às cenas de género (crianças de rua de Nova York) na década de 1860, ele logo se tornou famoso e rico, com muitas de suas pinturas reproduzidas comercialmente como cromolitografias ou reproduções fotográficas. Estas representações de crianças por Brown e outros artistas foram especialmente populares após a guerra civil, com um público para quem a criança simbolizava a inocência perdida e sua esperança no futuro do país.
Filho de um advogado pobre, começou a trabalhar aos catorze anos como cortador de vidro, em Newcastle-on-Tyne, Inglaterra, durante sete anos. John Brown estudava à noite com William Bell Scott na Escola de Design (1849-1852).
De 1852 a 1853 trabalhou na “Glass Works Holyrood”, em Edimburgo, Escócia, estudando à noite na Academia de Curadores, com Robert Scott Lauder.
Em 1853, Brown passou o verão em Londres, onde pintou alguns retratos antes de emigrar para a América em 24 de setembro, chegando a Nova Iorque em seu vigésimo segundo aniversário. Instalou-se no Brooklyn com o intuito de encontrar trabalho na “Brooklyn Flint Glass Company”, onde ele impressionou um dos proprietários da empresa, William Owen, com sua habilidade. Durante este período, Brown assistiu às aulas gratuitas oferecidas na “Art Graham School” e, posteriormente, estudou com Thomas Seir Cummings na Academia Nacional de Desenho.
Em 1855, Brown casou-se com a filha de William Owen e com o apoio dele, abriu um estúdio como pintor de retratos.
Em 1859, Brown foi um dos membros fundadores da Sociedade de Arte do Brooklyn e, em 1861, membro fundador da Associação de Arte do Brooklyn. Mudou-se para Nova Iorque em 1861.
Brown começou a expor na Academia Nacional em 1858, uma prática anual (à exceção de 1871) até sua morte. Foi eleito associado da Academia em 1861, membro de pleno direito em 1863, e serviu como seu vice-presidente de 1899 a 1904. Depois de dedicar-se às cenas de género (crianças de rua de Nova York) na década de 1860, ele logo se tornou famoso e rico, com muitas de suas pinturas reproduzidas comercialmente como cromolitografias ou reproduções fotográficas. Estas representações de crianças por Brown e outros artistas foram especialmente populares após a guerra civil, com um público para quem a criança simbolizava a inocência perdida e sua esperança no futuro do país.
Em 1867 foi eleito um dos membros fundadores da Sociedade Americana de Aquarela e foi seu presidente de 1887 a 1904.
Brown e o negociante de arte, João Snedecor, viajaram para a Europa em 1870, visitando Londres e Paris.
Morreu de pneumonia em Nova Iorque, em 08 de fevereiro de 1913. (Fonte: Wikipédia)
Pintura de John George Brown
"Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança."
(William Shakespeare)