Antonio García Mencía (Madrid, 1853-1920), O Colar, s/d
Eu te prometo
Eu te prometo meu corpo vivo.
Eu te prometo minha centelha
minha candura meu paraíso
minha loucura meu mel de abelha
eu te prometo meu corpo vivo.
Eu te prometo meu corpo branco
meu corpo brando meu corpo louco
minha inventiva meu grito rouco
tudo o que é muito tudo o que é pouco
meu corpo casto meu corpo santo.
Eu te prometo meu corpo lasso
mar de aventura mar de sargaço
vaga de náufrago onda de espanto
orla de espuma do meu cansaço
eu te prometo meu doce pranto.
Eu te prometo todo o meu corpo
ardendo eterno na nossa cama
como um abraço como um conforto.
P´ra que me lembres além da chama
eu te prometo meu corpo morto.
Rosa Lobato de Faria,
in A Noite Inteira já não Chega
(Poesia 1983-2010, Babel Ed., 2013)
Eu te prometo meu corpo vivo.
Eu te prometo minha centelha
minha candura meu paraíso
minha loucura meu mel de abelha
eu te prometo meu corpo vivo.
Eu te prometo meu corpo branco
meu corpo brando meu corpo louco
minha inventiva meu grito rouco
tudo o que é muito tudo o que é pouco
meu corpo casto meu corpo santo.
Eu te prometo meu corpo lasso
mar de aventura mar de sargaço
vaga de náufrago onda de espanto
orla de espuma do meu cansaço
eu te prometo meu doce pranto.
Eu te prometo todo o meu corpo
ardendo eterno na nossa cama
como um abraço como um conforto.
P´ra que me lembres além da chama
eu te prometo meu corpo morto.
Rosa Lobato de Faria,
in A Noite Inteira já não Chega
(Poesia 1983-2010, Babel Ed., 2013)
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