Charles Demuth (1883–1935), Aucassin and Nicolette, 1921
Não há tempo
Não há tempo
há horas
Não há um relógio
há
hábitos que
me habitam
O poema dói
o ponteiro corta
a hora que queima
a morte simula
respira
para não me distrair
in 'A única real tradição viva
- antologia da poesia surrealista portuguesa'
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