Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma
2009
(Juíza Desembargadora)
[Este poema, que se tornou viral, foi falsamente atribuído a Sophia de Mello Breyner Andresen com o título "O mar dos meus olhos". O texto original foi publicado no blogue Cleopatra Moon, onde a juíza Adelina Barradas de Oliveira costuma partilhar os seus escritos.]
Charles Conder, The hot sands, Mustapha, Algiers, 1891
Amar é um elo
entre o azul
e o amarelo.
Na ressaca da maré
pequenas conchas brilhantes
matizadas com pétalas de trevo.
(1644- 1694)
(Haikai, Haicai, Haiku)
Tradução de Casimiro de Brito
Sem comentários:
Enviar um comentário