Max Ernst, The Fireside Angel (The Triumph of Surrealism) / L’ange du foyer
(Le triomphe du surréalisme), 1937. Oil on canvas, 114 cm x 146 cm.
Private collection
[Max Ernst,
pintor e escultor alemão, nascido em 1891 e falecido em 1976, foi um
dos defensores da irracionalidade na arte. Esteve associado à corrente dadaísta.
Dentro desta orientação estética, levou a cabo várias experiências
técnicas, como a colagem e a foto-montagem. Foi também um dos criadores
do Surrealismo.] (daqui)
Guerra & Paz
Pedidos sacrifícios, as imagens
Foram trazidas na maré, enxutas.
Treme a escada torpe, e o cão ladra -
São os antepassados, fixos,
Na água das janelas.
Que podemos fazer, o fumo
Entra nas casas é preciso
Uma porta que nos leve ao mar.
Gil de Carvalho
[Gil de Carvalho (1954, Lisboa) é um escritor, poeta, crítico literário, sinólogo, tradutor e autor de várias obras, incluindo “Uma Antologia de Poesia Chinesa”, publicada em 1989. O livro abarca vários séculos, começando com o Shijing (Livro dos Cantares), considerado o clássico da poesia chinesa, integrando ainda a colecção Chuci (Canções de Chu), datada de cerca de 300 a.C., e obras de poetas da Dinastia Tang, como Du Fu, Li Bai e Wang Wei, continuando até ao século XVIII.
Guerra & Paz
Pedidos sacrifícios, as imagens
Foram trazidas na maré, enxutas.
Treme a escada torpe, e o cão ladra -
São os antepassados, fixos,
Na água das janelas.
Que podemos fazer, o fumo
Entra nas casas é preciso
Uma porta que nos leve ao mar.
Gil de Carvalho
De Fevereiro a Fevereiro,
Lisboa: Centelha, 1987
Lisboa: Centelha, 1987
[Gil de Carvalho (1954, Lisboa) é um escritor, poeta, crítico literário, sinólogo, tradutor e autor de várias obras, incluindo “Uma Antologia de Poesia Chinesa”, publicada em 1989. O livro abarca vários séculos, começando com o Shijing (Livro dos Cantares), considerado o clássico da poesia chinesa, integrando ainda a colecção Chuci (Canções de Chu), datada de cerca de 300 a.C., e obras de poetas da Dinastia Tang, como Du Fu, Li Bai e Wang Wei, continuando até ao século XVIII.
“Os poemas foram transpostos a partir do original, mas com recurso – no meu caso indispensável – a pelo menos uma tradução em línguas ocidentais”, escreveu Gil de Carvalho numa introdução à obra. O autor lançou também em 2004 “Poemas Anónimos – Turcos, Mongóis, Chineses e Incertos”.] (Daqui)
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