quarta-feira, 19 de abril de 2023

"A uma ovelha" - Poema de Teixeira de Pascoaes


Franz von Lenbach (German painter, 1836–1904), A shepherd boy, 1860,  
 
 
A uma ovelha

 
Entre as meigas ovelhas pobrezinhas
Que eu guardo pelos montes, uma existe
Que anda longe, balindo, sempre triste
E vive só das ervas mais sequinhas.

Que pressentes na alma? Que adivinhas?
Etérea voz de dor acaso ouviste?
Que foi que tu nas nuvens descobriste?
Não és irmã das outras ovelhinhas!

Sobes às altas fragas inclinadas,
E contemplas o sol que desfalece
E as primeiras estrelas acordadas...

E assim ficas a olhar o céu profundo;
Faminta dessa relva que enverdece
Os outeiros e os vales do Outro Mundo.
 
 
Teixeira de Pascoaes, in Vida Etérea, 1906


Franz von Lenbach, Shepherd boy on a grass hill, ca. 1859, Lenbachhaus 
 

Sem Poesia não há Humanidade
 
 

“Sem Poesia não há Humanidade. É ela a mais profunda e a mais etérea manifestação da nossa alma. A intuição poética ou orfaica antecede, como fonte original, o conhecimento euclidiano ou científico. E nos dá o sentido mais perfeito e harmónico da vida. Aperfeiçoando o ser humano, afasta-o do antropoide e aproxima-o dos antropos. Que a mocidade atual, obcecada pela bola e pelo cinema, reduzida quase a uma fotografia peculiar e uma espécie de máquina de fazer pontapés, despreza o seu aperfeiçoamento moral; e, com o seu fato de macaco, prefere regressar à Selva a regressar ao Paraíso. E assim, igualando-se aos bichos, mente ao seu destino, que é ser o coração e a consciência do Universo: o sagrado coração e o santo espírito. Eis o destino do homem, desde que se tornou consciente. E tornou-se consciente, porque tal acontecimento estava contido nas possibilidades da Natureza. Sim, a nossa consciência é a própria Natureza numa autocontemplação maravilhosa. Ou é o próprio Criador numa visão da sua obra, através do homem. E, vendo-a, desejou corrigi-la, transfigurando-se em Redentor.” 

Teixeira de Pascoaes (1877-1952), in “A Saudade e o Saudosismo – Dispersos e Opúsculos (1998)
 
[Em A Saudade e o Saudosismo apresenta-se um conjunto de artigos dispersos, escritos por Teixeira de Pascoaes de 1910 a 1952, mas que o autor não pensou publicar em vida.
Organizado cronologicamente por Pinharanda Gomes, este livro inclui os artigos iniciais de  A Águia e os que aludem ao estatuto doutrinal da Renascença Portuguesa, bem como o núcleo da polémica com António Sérgio, as conferências sobre a “Saudade”, e os estudos de alguns poetas, como António de Magalhães e João Lúcio.]
 

Teixeira de Pascoaes por Bottelho (1964-2014) 
 
 
 
Teixeira de Pascoaes
 Por Maria das Graças Moreira de Sá
 

Uma das figuras mais proeminentes da literatura e da cultura portuguesas do século XX, Teixeira de Pascoaes (Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos) é estruturalmente um poeta-filósofo, mesmo quando se instaura como mentor do Saudosismo ou resvala da poesia para outros géneros literários, cujo hibridismo (de géneros e de linguagem) tem vindo a ser explorado pela crítica moderna.

Nascido a 2 de novembro de 1877, em Amarante (Gatão), cursa Direito em Coimbra (1896-1901) e chega a exercer profissão, durante dez anos, no Porto, entregando-se depois, e até à data da sua morte (1952), à escrita, recolhido no solar cujo nome adotou (Pascoaes), no seio da paisagem da sua intimidade – o Marão e o Tâmega, que eleva, enquanto canto à Terra e à Natureza, em termos míticos e místicos, a uma figura integral do Mundo e do destino humano.

A sua estreia no parnaso português, numa procura de rumo entre as diversas tendências herdadas da viragem do século, não foi brilhante. Em 1895 publica a primeira obra poética, Embriões, que merece a crítica menos favorável de Guerra Junqueiro. Nas obras que imediatamente se seguem, Belo I (1896) e Belo II (1897) e À Minha Alma (1898), transparece já uma vivência original, que toma o Homem como centro e caminho de uma ascensão espiritual crescente, transformando o material em espiritual, a memória em sonho, o Real em Irreal, a presença corpórea em ausência saudosa. As coordenadas do seu universo imaginário, já imbuído do que mais tarde chamaria Saudade, estavam lançadas. Mas a sua consagração só seria alcançada com Sempre (1898), que simboliza o encontro do poeta consigo mesmo. Nesta obra estão já patentes traços que tornarão a sua poesia inconfundível: a fusão do subjetivo e do objetivo; o sentimento religioso das coisas, esse além que, num mesmo instante, se esconde e se revela nas sombras, nos fantasmas e nos espectros; o fascínio pelo mistério e pela substância enigmática de tudo o que o rodeia; a vocação mística, que tudo transforma.

Depois de Sempre, o seu ímpeto de criação parece imparável: surgem Terra Proibida (1900), À Ventura (1901), Jesus e Pã (1903), Para a Luz (1904), Vida Etérea (1906), As Sombras (1907), Senhora da Noite (1909), Marânus (1911) e Regresso ao Paraíso (1912), ou seja, grandes coletâneas de poesia, cuja redação acompanha a reformulação consecutiva da sua obra, em que refunde, amplia e transfere poemas, o que demonstra, contrariamente à visão tradicional que se possuía do poeta, uma atenção extrema pelo aperfeiçoamento formal da sua escrita. Um breve apontamento a algumas destas composições: Para a Luz, dedicado ao irmão que se suicidou, representa, pelos poemas de intuito realista e social que contém, um certo desvio a uma poesia vocacionada para a transcendência; Vida Etérea é, enquanto hino à harmonia cósmica e à procura ansiosa de Absoluto, considerado um dos melhores livros do poeta; As Sombras têm merecido destaque por mais tipicamente desenharem a atmosfera espiritual pascoaesiana; de Senhora da Noite afirma a crítica ter inspirado os dois “finais” de “Ode de Álvaro de Campos”; finalmente, em Jesus e Pã, destaca-se o pendor filosófico do poema, onde estão já presentes os princípios orientadores do Saudosismo como doutrina de restauração nacional, que consubstanciarão também Marânus e Regresso ao Paraíso. De fôlego e estrutura épica, estas duas obras exaltam a Saudade, embora o cunho nacionalista da primeira (a Saudade como deusa portuguesa da redenção) se veja, na segunda, amplificado a uma dimensão universal (a Saudade como valor humano mais perfeito que reconduzirá o Homem ao Paraíso).

Serão estes dois vetores da Saudade – o nacional e o universal – que ditarão a cruzada saudosista do poeta nas páginas d’A Águia, de que é o diretor artístico desde que esta revista se torna órgão da “Renascença Portuguesa” em 1912. Vulto maior desta Associação, transforma-se no teorizador, por excelência, da Saudade, nos seus aspetos políticos, filosóficos e estéticos, entendendo esta como sentimento-ideia caracterizador da fisionomia lusitana e motor do ressurgimento nacional, mas também, enquanto ideia, como criadora de tensões dinâmicas (Lembrança/Esperança, Passado/Futuro, Matéria/Espírito, etc.), nunca abandonadas por completo na sua obra posterior. Desta atividade, a que o seu nome ficou sempre ligado e que obscureceu, durante largos anos, a potencialidade estética da sua escrita, incluem-se textos e conferências como O Espírito Lusitano e o Saudosismo (1912), O Génio Português na sua Expressão Filosófica, Poética e Religiosa (1913), A Era Lusíada (1914), Arte de Ser Português (1915) e, já afastado da revista onde se mantém até 1917, Os Poetas Lusíadas (1919). Pela força da sua personalidade e pela grandeza da sua obra, reúne à sua volta, apesar da célebre polémica sobre a Saudade que, nas páginas d’ A Águia, o opôs a António Sérgio, uma série de poetas de tendências afins, os chamados poetas saudosistas, de que se salientam aqui António Correia de Oliveira, Afonso Lopes Vieira, Afonso Duarte ou Mário Beirão.

Depois de Elegias (1912) e de O Doido e a Morte (1913), onde, com mais intensidade, a conceção filosófica se une ao lirismo emotivo, a edição de Verbo Escuro (1914) inaugura uma nova via de expressão, a da prosa poética. Prosa e verso passam a coexistir na obra do autor. Citem-se, por exemplo, O Bailado (1921) e O Pobre Tolo (1924), onde os aforismos invadem a tónica lírica da escrita, ou os Cantos Indecisos (1921) e os Cânticos (1925), ou, ainda, a versão, em elegia satírica, de O Pobre Tolo (1930). O acento lírico da prosa e o prosaísmo filosófico do verso tornam-se uma constante na obra de Pascoaes. Desta época, e ainda em verso, são o drama D. Carlos (1925), espécie de contrapanfleto da Pátria de Junqueiro – experiência teatral a que se junta a colaboração com Raul Brandão na tragicomédia Jesus Cristo em Lisboa (1924) –, Painel (1935), curiosa panorâmica de Portugal vislumbrada do Marão, Versos Pobres (1949) e Últimos Versos (1953). A Versos Brancos, de que ainda hoje se não conhece a totalidade das composições, referia-se Pascoaes já como “pensamentos metrificados”.

A partir, pois, de 1914, a prosa conquista terreno no panorama literário do autor, com grande variedade de géneros e de interesses, desembocando na redação de grandes biografias que lhe deram renome internacional. A Beira (Num Relâmpago), de 1916, é um livro de viagens que propicia a entrada no mundo imagético do autor – tal como acontece em Duplo Passeio (1942) –, onde cada pormenor avistado, paisagem ou gesta humana, é símbolo de uma realidade transcendente, desveladora do sentido mais íntimo das coisas; O Bailado (1921) constitui-se como, nas palavras de Pascoaes, “uma espécie de romaria”, viagem pelos “outros” na tentativa de construção de um “eu” simultaneamente individual e universal; O Pobre Tolo, de teor autocaricatural, dá conta do drama da existência humana na sua consciência de Ser e de não Ser ao mesmo tempo; o Livro de Memórias (1927), mais do que um documento histórico preciso, é uma anotação autobiográfica que prima pela reelaboração imposta pela memória, tal como acontece em Uma Fábula (o Advogado e o Poeta), de publicação póstuma em 1978.

Mas é em 1934 que Pascoaes envereda pelas biografias romanceadas que lhe abrem novos caminhos na perscrutação da alma humana. Todos os biografados são figuras relevantes na história espiritual do Homem ou são movidos por sentimentos ou ideias de alcance universal. Irrompem, assim, São Paulo (1934), São Jerónimo (1936), Napoleão (1940), O Penitente: Camilo Castelo Branco (1942) e Santo Agostinho (1945). Porque polémicas (sobretudo a primeira), as biografias contribuíram para chamar, mais uma vez, a atenção do nosso meio cultural para a obra de Pascoaes. Talvez por isso tenha o autor sentido a necessidade de esclarecer quer o seu pensamento poético, o que faz em O Homem Universal (1937), quer o seu conceito religioso, que explicita em A Minha Cartilha, escrita em 1951, mas só editada em 1954.

Duas obras de ficção narrativa marcam ainda a última fase do percurso vivencial do poeta: O Empecido (1950) e Dois Jornalistas (1951), onde, respetivamente, o tema da Saudade e o do Medo são tratados com uma ironia que mais realça o sentido da dúvida que se pretende inculcar como fonte dinamizadora do sentir e do pensar do Homem.

Herdando, pois, o neogarrettismo e o idealismo finissecular, este antipositivista e antinaturalista por definição (com ecos de Antero, Junqueiro, Gomes Leal, António Nobre e da poética simbolista do Vago e do Indefinido), Teixeira de Pascoaes cria algo de novo na literatura portuguesa com o seu universo imaginário virado para o mistério da alma, para a essência das coisas, para o paradoxo da existência em que tudo e o seu contrário se implicam numa amálgama inesperada, feita de antinomias que, conceptualmente, se harmonizam. Desligando-o do Saudosismo de escola, que, descontextualizado, passou a ser lido como sinónimo de nacionalismo reacionário, a crítica dos últimos vinte anos tem vindo a valorizar, no campo literário e no filosófico, inúmeros aspetos da modernidade de Pascoaes, quer pela conceção filosófica do Homem (ser imaginante e imaginário) como substância mesma da Realidade (Eduardo Lourenço), quer pela virtualidade da sua escrita, com aspetos ainda hoje surpreendentes. A publicação, em curso, da imensa obra de Teixeira de Pascoaes pela Assírio & Alvim, depois de ter ficado incompleto o projeto das suas Obras Completas (ed. de Jacinto do Prado Coelho) pela Livraria Bertrand, os numerosos estudos críticos entretanto surgidos e, até, a recente atenção pela sua obra plástica, revelam o interesse renovado na redescoberta de Pascoaes.

Bibliografia ativa sumária

(por ordem cronológica da 1ªedição)

  • Belo / À Minha Alma / Sempre / Terra Proibida [1896-97 / 1898 / 1898 / 1900], introdução de António Cândido Franco, Lisboa, Assírio & Alvim, 1997.
  • As Sombras / À Ventura / Jesus e Pã [1907 / 1901 / 1903], introdução de Gil de Carvalho, Lisboa, Assírio & Alvim, 1996.
  • Para a Luz / Vida Etérea / Elegias / O Doido e a Morte [1904 / 1906 / 1912 / 1913], prefácio de A. Fernandes da Fonseca, Lisboa, Assírio & Alvim, 1998.
  • Senhora da Noite / Verbo Escuro [1909 / 1914], apresentação de Mário Garcia, Lisboa, Assírio & Alvim, 1999.
  • Marânus [1911], prefácio de Eduardo Lourenço, Lisboa, Assírio & Alvim, 1990.
  • Regresso ao Paraíso [1912], introdução de Agostinho da Silva, Lisboa, Assírio & Alvim, 1986.
  • Arte de Ser Português [1915], introdução de Miguel Esteves Cardoso, 2ªed., Lisboa, Assírio & Alvim, 1993.
  • A Beira (Num Relâmpago) / Duplo Passeio [1916 / 1942], introdução de António Mega Ferreira, Lisboa, Assírio & Alvim, 1994.
  • Os Poetas Lusíadas [1919], introdução intitulada “Reflexões sobre Teixeira de Pascoaes por Joaquim de Carvalho refletidas por Mário Cesariny”, Lisboa, Assírio & Alvim, 1987.
  • O Bailado [1921], introdução de Alfredo Margarido, Lisboa, Assírio & Alvim, 1987.
  • O Pobre Tolo, Prosa e Poesia [1924 / 1930], apresentação de José Tolentino Mendonça, Lisboa, Assírio & Alvim, 2000.
  • Livro de Memórias [1927], prefácio de António Cândido Franco, Lisboa, Assírio & Alvim, 2001.
  • São Paulo [1934], apresentação de António-Pedro de Vasconcelos, ed. de António Cândido Franco, 2ª ed. Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
  • São Jerónimo e a Trovoada [1936], introdução de António M. Feijó, Lisboa, Assírio & Alvim, 1992.
  • O Homem Universal e Outros Escritos [1937 / Outras datas], fixação do texto, prefácio e notas de Pinharanda Gomes, Lisboa, Assírio & Alvim, 1993.
  • O Penitente (Camilo Castelo Branco) [1942], apresentação de António-Pedro Vasconcelos, ed. de António Cândido Franco, 2ª ed., Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
  • Epistolário Ibérico, Cartas de Unamuno e Pascoaes [1957], introdução de José Bento, Lisboa, Assírio & Alvim, 1986.
  • A Saudade e o Saudosismo (Dispersos e Opúsculos), compilação, introdução, fixação do texto e notas de Pinharanda Gomes, Lisboa, Assírio & Alvim, 1988.
  • Teixeira de Pascoaes, Desenhos, Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
  • Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita (Opúsculos e Dispersos), compilação, apresentação e notas de Pinharanda Gomes, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004.

Bibliografia passiva sumária

  • Andrade, Eugénio e Gonçalves, Dario, Uma Casa para a Poesia, Amarante, Edições do Tâmega, 1990.
  • Barata, Gilda Nunes, A Presença na Ausência em Teixeira de Pascoaes e Mário Beirão, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2004.
  • Casulo, José Carlos de Oliveira, Filosofia da Educação em Teixeira de Pascoaes, Braga, Universidade do Minho, 1997.
  • Cesariny, Mário [antologia organizada por; ed. António Cândido Franco], Poesia de Teixeira de Pascoaes, Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
    • [selecção e organização de], Aforismos, Teixeira de Pascoaes, Lisboa, Assírio & Alvim, 1998.
  • Coelho, Jacinto do Prado, A Poesia de Teixeira de Pascoaes e Outros Escritos Pascoaesianos [seguido de] A Educação do Sentimento Poético (org. de A. Cândido Franco e Luís Amaro, prefácio de Fernando Guimarães), 2ª ed., Porto Lello Editores, 1999.
  • Coutinho, Jorge, O Pensamento de Teixeira de Pascoaes – Estudo Hermenêutico e Crítico, Braga, Publicações da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, 1995.
  • Dias, J.M.de Barros, Miguel de Unamuno e Teixeira de Pascoaes, Compromissos Plenos para a Educação dos Povos Peninsulares, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2002.
  • Franco, António Cândido, A Literatura de Teixeira de Pascoaes, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2000.
  • Uma Bibliografia de Teixeira de Pascoaes [Separata da Obra A Literatura de Teixeira de Pascoaes], Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2000.
  • Garcia, Mário, Teixeira de Pascoaes: Contribuição para o Estudo da sua Personalidade e para a Leitura Crítica da sua Obra, Braga, Publicações da Faculdade de Filosofia, 1976.
  • Mesquita, Armindo Teixeira, Espiritualidade Poética de Teixeira de Pascoaes, Guimarães, Editora Cidade Berço, 2001.
  • Morão, Paula e Sá, Maria das Graças Moreira (org. de), Encontro com Teixeira de Pascoaes – No Cinquentenário da sua Morte, Actas do Colóquio, Lisboa, Edições Colibri e Departamento de Literaturas Românicas da Universidade de Lisboa, 2004.
  • Nova Renascença, Revista trimestral de Cultura, Actas do “Colóquio sobre Teixeira de Pascoaes”, Porto, Fundação Eng. António de Almeida, Inverno / Verão, 1997.
  • Patrício, Manuel Ferreira, O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a Educação dos Portugueses, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1996.
  • Sá, Maria das Graças Moreira de, Estética da Saudade em Teixeira de Pascoaes, Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1992.
  • O Essencial sobre Teixeira de Pascoaes, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1999.
  • Samuel, Paulo, Teixeira de Pascoaes na Revista “A Águia”, Edições Caixotim, 2004.
  • Viajar com… Teixeira de Pascoaes, Edições Caixotim, 2004.
  • Sena, Jorge de [estudo prefacial, selecção e notas de], A Poesia de Teixeira de Pascoaes, Porto, Brasília Editora, 1982.
  • Teixeira de Pascoaes, Actas do “Colóquio Olhares – Cinquenta anos da Morte de Teixeira de Pascoaes”, Revista da Faculdade de Letras, Série de Filosofia, II série, Volume XXI, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2004. (Daqui)

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