Moritz von Schwind (Austrian painter, born in Vienna, 1804–1871), Early Morning, 1858,
Schack Collection
Viesse logo a noite
Viesse logo a noite
Uma noite completa
Universal
Que matasse todas as guerras
De um sono profundo e total
Viesse logo a noite exemplar
Em que se amariam todas as gentes
Como se as gentes tivessem alma para amar
Viesse a noite dos silêncios
Todos cessassem as palavras
Provadas já, inutilmente,
E fosse a noite de somenos
Dos grilos, das corujas e dos ventos
Em que, de pé, só eu sentisse
A voz pacífica e feliz
Das feras soltas na planície
Viesse logo a noite
Viesse logo a noite
Uma noite completa
Universal
Que matasse todas as guerras
De um sono profundo e total
Viesse logo a noite exemplar
Em que se amariam todas as gentes
Como se as gentes tivessem alma para amar
Viesse a noite dos silêncios
Todos cessassem as palavras
Provadas já, inutilmente,
E fosse a noite de somenos
Dos grilos, das corujas e dos ventos
Em que, de pé, só eu sentisse
A voz pacífica e feliz
Das feras soltas na planície
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