Abbott Fuller Graves (1859–1936), Flowers and Mirror
O Tempo e a Idade
Conto espantado o tempo passado.
No futuro que contarei?
Não sei.
Sei que tempo já passou;
Não sei quanto passará.
Se soubesse quanto de vida terei
Saberia, com verdade
A minha idade.
Assim, não sei.
Mas que importa trovador?
Vive e canta, prova a dor.
Sonha sonhos floridos,
Sente todos os sentidos,
Solta canções ao vento,
Melodias às estrelas,
Versos do pensamento.
Trova, trova, trovador,
Entoa hinos com alegria e verdade
Ao Amor, à Paz, à fraternidade,
E o Mundo será melhor.
Para quê, para quê, saber a idade?
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