William Michael Harnett, Music and Literature, 1878
Escrevemos docemente
Escrevemos docemente. Se a figura
sobe de estar tão funda a essa mesa
é que escrever se lembra. E só da altura
de se lembrar percorre a linha acesa
a ponta de escrever, que traça a pura
forma de rosto que abre na tristeza.
E a tristeza ilumina de escultura
penumbras de volumes com que pesa.
Por isso é docemente que da linha
de estar ali aonde sempre esteve
aparece figura de rainha
que sempre foi e agora só se escreve.
E escrevermos é como se na vinha
o sol se iluminasse. E fosse breve.
sobe de estar tão funda a essa mesa
é que escrever se lembra. E só da altura
de se lembrar percorre a linha acesa
a ponta de escrever, que traça a pura
forma de rosto que abre na tristeza.
E a tristeza ilumina de escultura
penumbras de volumes com que pesa.
Por isso é docemente que da linha
de estar ali aonde sempre esteve
aparece figura de rainha
que sempre foi e agora só se escreve.
E escrevermos é como se na vinha
o sol se iluminasse. E fosse breve.
Fernando Echevarría, in "Figuras"
William Michael Harnett, Music and Good Luck, 1888,
Metropolitan Museum of Art
"Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência."
(Luciano Pavarotti)
[Tenor de ópera italiano, Luciano Pavarotti
nasceu a 12 de outubro de 1935, em Modena, e faleceu a 6 de setembro de
2007, na sua terra natal.
Ainda criança, entrou para o grupo coral de Modena, que o pai também frequentava, tendo sido esta a sua primeira experiência no meio musical.
Embora inicialmente os seus planos apontassem para uma carreira no ensino, a sua participação, como Rodolfo, na ópera "La Bohème", no Teatro de Reggio Emilia, em 1961, trouxe-lhe reconhecimento imediato e abriu-lhe as portas para a consolidação de uma carreira como tenor.
Em muito pouco tempo, os seus dotes musicais começaram a ser requisitados.
Luciano Pavarotti fez, ao longo da sua vida profissional, inúmeros espetáculos e digressões por todos os continentes e em palcos tão distintos como o Madison Square Garden de Nova Iorque, o Estádio de Wembley de Londres, o Estádio Olímpico de Berlim, o Estádio Olímpico de Barcelona, o Hollywood Bowl e o Central Park de Nova Iorque.
Os seus papéis em óperas incluem, para além do já mencionado Rodolfo, na "La Bohème", Cavaradossi em Tosca, o Duque de Mântua em Rigoletto e Nemorino em L'Elisir d'amore, entre tantos outros.
Destacam-se da sua extensa discografia The 3 Tenors in Concert (1994) e The Three Tenors Arias (2000), álbuns gravados em parceria com José Carreras e Plácido Domingo; Pavarotti and Friends for War Child (1996), Pavarotti and Friends for Guatemala and Kosovo (1999) e Pavarotti and Friends for Afghanistan (2001), exemplos de trabalhos editados em comum com outros músicos, com objetivos solidários; La Bohème (1980), Rigoletto (1985), Il Trovatore (1986), Madama Butterfly (1987), La Traviata (1991), Macbeth (1993), I Lombardi (1997), Notte d'amore (1998), Quarant'anni per la Lirica (2001), Puccini (2004) e Luciano Pavarotti (2005), entre tantos outros álbuns, quer de ópera quer de coleções. (Daqui) ]
Ainda criança, entrou para o grupo coral de Modena, que o pai também frequentava, tendo sido esta a sua primeira experiência no meio musical.
Embora inicialmente os seus planos apontassem para uma carreira no ensino, a sua participação, como Rodolfo, na ópera "La Bohème", no Teatro de Reggio Emilia, em 1961, trouxe-lhe reconhecimento imediato e abriu-lhe as portas para a consolidação de uma carreira como tenor.
Em muito pouco tempo, os seus dotes musicais começaram a ser requisitados.
Luciano Pavarotti fez, ao longo da sua vida profissional, inúmeros espetáculos e digressões por todos os continentes e em palcos tão distintos como o Madison Square Garden de Nova Iorque, o Estádio de Wembley de Londres, o Estádio Olímpico de Berlim, o Estádio Olímpico de Barcelona, o Hollywood Bowl e o Central Park de Nova Iorque.
Os seus papéis em óperas incluem, para além do já mencionado Rodolfo, na "La Bohème", Cavaradossi em Tosca, o Duque de Mântua em Rigoletto e Nemorino em L'Elisir d'amore, entre tantos outros.
Destacam-se da sua extensa discografia The 3 Tenors in Concert (1994) e The Three Tenors Arias (2000), álbuns gravados em parceria com José Carreras e Plácido Domingo; Pavarotti and Friends for War Child (1996), Pavarotti and Friends for Guatemala and Kosovo (1999) e Pavarotti and Friends for Afghanistan (2001), exemplos de trabalhos editados em comum com outros músicos, com objetivos solidários; La Bohème (1980), Rigoletto (1985), Il Trovatore (1986), Madama Butterfly (1987), La Traviata (1991), Macbeth (1993), I Lombardi (1997), Notte d'amore (1998), Quarant'anni per la Lirica (2001), Puccini (2004) e Luciano Pavarotti (2005), entre tantos outros álbuns, quer de ópera quer de coleções. (Daqui) ]
William Michael Harnett, The Old Violin, 1886,
National Gallery of Art, Washington, DC.
"O saber faz o homem ponderado e insinuante."
(Charles de Montesquieu)
[Escritor francês (1689-1755), Charles de Montesquieu foi o autor de Lettres persanes (Cartas Persas, 1721), uma visão satírica da sociedade e dos costumes do seu tempo. Contribuiu para a teoria política com a obra L'Esprit des lois (O Espírito das Leis, 1748). Foi o primeiro a defender a separação dos poderes - legislativo, executivo e judicial. A sua obra inspirou as doutrinas constitucionais liberais. (Daqui) ]
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