Alfred Stevens (Belgian painter, 1823–1906), Looking out to sea, ca. 1890
Do amoroso esquecimento
Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana, Espelho mágico.
Porto Alegre: Editora do Globo, 1951.
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana, Espelho mágico.
Porto Alegre: Editora do Globo, 1951.
Resumo
"Espelho Mágico" é formado por 111 quadras de grande variação métrica, escritas em 1945, conforme indica Mário Quintana. Cada uma delas, distintamente numerada, tem seu próprio título que, além de anunciar, muitas vezes também trata de explicar o significado dos poemas. O tom de humor - marcante na personalidade do poeta - faz-se claro nesta obra, em versos de fina ironia que também dão espaço à preocupação acerca do fazer poético. (daqui)
Alfred Stevens (Belgian painter, 1823–1906), La parisienne japonaise, 1872.
Musée d'Art moderne et d'Art contemporain (Liège)
Do estilo
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.
Mário Quintana, Espelho mágico.
Porto Alegre: Editora do Globo, 1951.
Musée d'Art moderne et d'Art contemporain (Liège)
Do estilo
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.
Mário Quintana, Espelho mágico.
Porto Alegre: Editora do Globo, 1951.
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