Eugène Chigot (French painter, 1860 - 1927), Jeune femme au bord de l'étang
(Young woman by a lake), c. 1905.
Serenidade
Teus gestos são estranhos, mas a tua alma
tem a beleza ingénua das estrelas.
És bela como o sol, pela constância;
e simples como o luar, pela incerteza.
O bucolismo canta nos teus olhos
e ri no amanhecer dos teus cabelos.
Tudo em ti é tão simples e tão belo.
Tudo canta e sorri. És a alegria.
Gilberto Mendonça Teles,
in "Hora aberta – Poemas reunidos".
4ª ed., aumentada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
"A gente ama alguém que desconhece, casa com quem conhece e vive com uma pessoa irreconhecível. Às vezes, temos luas-de-mel, outras vezes, luas melosas. A maior parte do tempo, porém, são noites sem luar nenhum."
Mia Couto, O Outro Pé da Sereia, 2006
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