A umas flores amarelas
Encontro-as por acaso numa ilharga
sombria do caminho. São amarelas.
Reluzem como um sol que arda na noite.
Estas flores tão densamente de ouro,
eriçadas de estames que parecem
a pelagem dum gato posto à prova,
a mim, que me comovo com igrejas singelas
de preferência a grandes catedrais,
mostram um esplendor totalmente inesperado
neste chão de pedra que ninguém diria
poder florir assim.
Ó flores cujo nome desconheço,
prolongai esse fulgor humilde em cada dia
de que ainda disponho para ver as flores,
antes de as flores virem ter comigo...
Encontro-as por acaso numa ilharga
sombria do caminho. São amarelas.
Reluzem como um sol que arda na noite.
Estas flores tão densamente de ouro,
eriçadas de estames que parecem
a pelagem dum gato posto à prova,
a mim, que me comovo com igrejas singelas
de preferência a grandes catedrais,
mostram um esplendor totalmente inesperado
neste chão de pedra que ninguém diria
poder florir assim.
Ó flores cujo nome desconheço,
prolongai esse fulgor humilde em cada dia
de que ainda disponho para ver as flores,
antes de as flores virem ter comigo...
in Gaveta do Fundo
Sem comentários:
Enviar um comentário