Anders Zorn (Swedish painter, sculptor, and etching artist, 1860–1920), Our Daily Bread, 1886.
["Our daily bread" depicts the artist's mother sitting at the edge of a ditch, cooking potatoes
for the harvesters.] Watercolor on paper, 68 cm x102 cm. Nationalmuseum, Stockholm.
for the harvesters.] Watercolor on paper, 68 cm x102 cm. Nationalmuseum, Stockholm.
Ergo meus olhos
Ergo meus olhos vagos, na distância
Da sombra do meu Ser...
Pairam de mim além, e a minha Ânsia
Cansa de me viver.
Meus olhos espectrais de comoção,
Olhos da alma, olhando-se a si,
Nimbam de luz a longa escuridão
Da vida que vivi.
Auréola de Dor, que finaliza
Na noite do abismo do meu nada;
Silêncio, prece, comunhão sagrada,
Sombra de luz que em Ti me diviniza,
Tortura do meu fim,
Alma ungida
E perdida
Na grandeza de Si. E já sem ver-me,
Maceração crepuscular de Mim,
Agonizo de Ser-me.
Armando Côrtes-Rodrigues, in 'Revista Orpheu'
Anders Zorn (Swedish painter, sculptor, and etching artist, 1860–1920),
Hugo Reisinger holding a fashionable grey Homburg hat, 1907. National Gallery of Art.
[Hugo Reisinger, 1856-1914, was a wealthy German-American businessman and art collector.]
[Hugo Reisinger, 1856-1914, was a wealthy German-American businessman and art collector.]
"A obra só se completa e vive quando expressa. Nos meus quadros, o ontem se faz presente no agora. Lanço-me na pintura e na vida por inteiro, como um mergulhador na água. A arte é também história. E expressa a nossa humanidade. A arte é intemporal, embora guarde a fisionomia de cada época."
Iberê Camargo (Pintor, professor e gravurista brasileiro, 1914–1994)
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