Em sua casa casulo
bem enrolada nos fios,
a lagarta dorme a noite
dos que fabricam
asas no escuro.
O seu sono é de veludo
e segredo
e pouco a pouco,
enquanto o menino
e a menina piscam
os olhos,
não se sabe
como aconteceu:
a lagarta virou
borboleta azul,
vira virou
uma borboleta aguarela.
bem enrolada nos fios,
a lagarta dorme a noite
dos que fabricam
asas no escuro.
O seu sono é de veludo
e segredo
e pouco a pouco,
enquanto o menino
e a menina piscam
os olhos,
não se sabe
como aconteceu:
a lagarta virou
borboleta azul,
vira virou
uma borboleta aguarela.
Nova Fronteira; 1ª edição (31 julho 2022)
Descrição
Neste livro de poemas, a premiada autora Roseana Murray fala sobre a passagem do tempo, a transitoriedade, a mudança das formas, a imaginação infantil: a lagarta que vira borboleta enquanto a criança dorme, o menino que vira pirata, vira cantor, vira mágico. A também premiadíssima Mariana Massarani criou ilustrações com colagens, e papeizinhos multicoloridos vira viraram gafanhotos, gatos de olhos azuis, menino, menina, riacho... Vira virou! A escritora e narradora de histórias Penélope Martins assina o texto de orelha e avisa de pronto que poesia é bicho instruído. Então, fique atento, porque poesia te pega de jeito e nunca mais te larga.
“Olhe para o céu/ e adivinhe/ um elefante de nuvem,/ mas basta um sopro/ e pronto,/ vira virou/ uma girafa e seu pescoço/ se enrola, vai e volta,/ parece uma argola/ e pronto/ vira virou”.
Neste livro de poemas, a premiada autora Roseana Murray fala sobre a passagem do tempo, a transitoriedade, a mudança das formas, a imaginação infantil: a lagarta que vira borboleta enquanto a criança dorme, o menino que vira pirata, vira cantor, vira mágico. A também premiadíssima Mariana Massarani criou ilustrações com colagens, e papeizinhos multicoloridos vira viraram gafanhotos, gatos de olhos azuis, menino, menina, riacho... Vira virou! A escritora e narradora de histórias Penélope Martins assina o texto de orelha e avisa de pronto que poesia é bicho instruído. Então, fique atento, porque poesia te pega de jeito e nunca mais te larga.
“Olhe para o céu/ e adivinhe/ um elefante de nuvem,/ mas basta um sopro/ e pronto,/ vira virou/ uma girafa e seu pescoço/ se enrola, vai e volta,/ parece uma argola/ e pronto/ vira virou”.
Para leitores que gostaram de "Cantigamente", de Leo Cunha, "Fulustreca", de Luiz Raul Machado, e "Amor plenilunar", de Rui de Oliveira. (daqui)


Sem comentários:
Enviar um comentário