Embalo de Rede
“L’amour s’en va comme cette eau courante
L’amour s’en va
Comme la vie est lent
Et comme la espérance est violente”
Apollinaire
L’amour s’en va
Comme la vie est lent
Et comme la espérance est violente”
Apollinaire
O nosso amor só se acaba
se for para começar.
Te perdes longe de mim,
para poder me encontrar.
Todo fim sabe a começo.
Na fundura do teu peito
dorme a clave do milagre
cujo segredo mereço.
Sozinho mais te proclamo
a pessoa preferida.
Asa de garça, pendão
no vento, estrela da vida.
para poder me encontrar.
Todo fim sabe a começo.
Na fundura do teu peito
dorme a clave do milagre
cujo segredo mereço.
Sozinho mais te proclamo
a pessoa preferida.
Asa de garça, pendão
no vento, estrela da vida.
Que te cante a paz no peito.
Não é bênção para mim,
que perto estou já do fim.
Te quero tanto, que tanto
dentro de ti me perdi.
Só por sonhar que erga voo
de pássaro prisioneiro
a luz que lateja em ti.
de pássaro prisioneiro
a luz que lateja em ti.
(Bertrand Brasil, 1998)
Thiago de Mello, S/d, Poeta, tradutor, escritor, jornalista,
artista gráfico e roteirista brasileiro (Daqui)
artista gráfico e roteirista brasileiro (Daqui)
"Pois aqui está a minha vida. Pronta para ser usada. Vida que não guarda nem se esquiva, assustada. Vida sempre a serviço da vida. Para servir ao que vale a pena e o preço do amor."
Thiago de Mello, A vida verdadeira (daqui)
Thiago de Mello, A vida verdadeira (daqui)
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