Pierre Bonnard, Jeune Femme se chaussant, 1910
Os Instantes Superiores da Alma
Os instantes Superiores da Alma
Acontecem-lhe - na solidão -
Quando o amigo - e a ocasião Terrena
Se retiram para muito longe -
Ou quando - Ela Própria - subiu
A um plano tão alto
Para Reconhecer menos
Do que a sua Omnipotência -
Essa Abolição Mortal
É rara - mas tão bela
Como Aparição - sujeita
A um Ar Absoluto -
Revelação da Eternidade
Aos seus favoritos - bem poucos -
A Gigantesca substância
Da Imortalidade
Emily Dickinson, in "Poemas e Cartas"
Tradução de Nuno Júdice
Tradução de Nuno Júdice
Emily Dickinson
Estados Unidos
1830 // 1886
1830 // 1886
Poetisa
Vida e Obra de Pierre Bonnard
Pierre Bonnard, Autorretrato, 1889.
Pierre Bonnard (Fontenay-aux-Roses, 3 de Outubro de 1867 — Le Cannet, 23 de Janeiro de 1947) foi um pintor francês.
Filho de um chefe de negócios de Ministério da Guerra, e com mais dois irmãos, Bonnard deveria formar-se em Direito, pela Sorbonne, para cumprir o desejo de seu pai. No entanto, depois de dois anos em Paris, 1888, inscreveu-se na Academia das Belas Artes e na Academia Julian, começando aí a sua carreira artística. Na academia formou-se um grupo de artistas do qual fazia parte Bonnard assim como Paul Sérusier, Maurice Denis, Henri-Gabriel Ibels, Paul Ranson, Ker Xavier Roussel e Edouard Vuillard. Esse grupo ficou conhecido por Grupo Nabis, ou Les Nabis. Bonnard que um dia, na escola das Belas Artes, viu uma exposição de arte japonesa, ficou tão impressionado com as obras aí apresentadas que passou a ser chamado pelos seus companheiros de o nabi japonês.
Teve um ateliê com os pintores Denis e Vuillar, onde recebia seu amigo Toulouse-Lautrec. A primeira apresentação de sua obra ocorreu em 1893, no Salão dos Independentes, e a segunda, meses depois, na galeria de Durand-Ruel. A essa altura também trabalhava como ilustrador para a revista La Revue Blanche. O galerista Vuillard organizou uma exposição com suas melhores litografias, muitas das quais mostravam a influência do simbolista Redon. A partir de 1907 realizou uma longa viagem pela Europa. Estabelece-se em Saint-Germain-en-Laye durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1924 fez sua primeira grande retrospectiva. Ganhou duas vezes o prémio Carnegie.
Em 1925 casou-se com Marie Boursin, conhecida por Marthe, que viria a servir de modelo em algumas das suas obras.
Junto com Gauguin, Bonnard foi sem dúvida um dos pintores mais interessantes do grupo dos Nabis. A sua pintura de interiores, de cores claras e luminosas, reflete a capacidade de captar os pequenos detalhes, sob um efeito emocional. Os objetos parecem se formar pela solidificação do ar. Os nus de Bonnard nada mais são do que experimentações, nas quais o pintor tenta pesquisar a variação das cores sob a luz. O resultado é uma obra de tranquila intimidade.
Filho de um chefe de negócios de Ministério da Guerra, e com mais dois irmãos, Bonnard deveria formar-se em Direito, pela Sorbonne, para cumprir o desejo de seu pai. No entanto, depois de dois anos em Paris, 1888, inscreveu-se na Academia das Belas Artes e na Academia Julian, começando aí a sua carreira artística. Na academia formou-se um grupo de artistas do qual fazia parte Bonnard assim como Paul Sérusier, Maurice Denis, Henri-Gabriel Ibels, Paul Ranson, Ker Xavier Roussel e Edouard Vuillard. Esse grupo ficou conhecido por Grupo Nabis, ou Les Nabis. Bonnard que um dia, na escola das Belas Artes, viu uma exposição de arte japonesa, ficou tão impressionado com as obras aí apresentadas que passou a ser chamado pelos seus companheiros de o nabi japonês.
Teve um ateliê com os pintores Denis e Vuillar, onde recebia seu amigo Toulouse-Lautrec. A primeira apresentação de sua obra ocorreu em 1893, no Salão dos Independentes, e a segunda, meses depois, na galeria de Durand-Ruel. A essa altura também trabalhava como ilustrador para a revista La Revue Blanche. O galerista Vuillard organizou uma exposição com suas melhores litografias, muitas das quais mostravam a influência do simbolista Redon. A partir de 1907 realizou uma longa viagem pela Europa. Estabelece-se em Saint-Germain-en-Laye durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1924 fez sua primeira grande retrospectiva. Ganhou duas vezes o prémio Carnegie.
Em 1925 casou-se com Marie Boursin, conhecida por Marthe, que viria a servir de modelo em algumas das suas obras.
Junto com Gauguin, Bonnard foi sem dúvida um dos pintores mais interessantes do grupo dos Nabis. A sua pintura de interiores, de cores claras e luminosas, reflete a capacidade de captar os pequenos detalhes, sob um efeito emocional. Os objetos parecem se formar pela solidificação do ar. Os nus de Bonnard nada mais são do que experimentações, nas quais o pintor tenta pesquisar a variação das cores sob a luz. O resultado é uma obra de tranquila intimidade.
Pierre Bonnard, Woman with Dog, 1891
Pierre Bonnard, Woman Washing her Feet, 1894
Pierre Bonnard, Two Dogs in a Deserted Street, 1894
Pierre Bonnard, Table Setting under the lamp, 1899
Pierre Bonnard, In the Bathroom, 1907
Pierre Bonnard, Woman Bending Over, 1907
Pierre Bonnard, In the Mirror, 1908
Pierre Bonnard, Table in the Garden, 1908
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