Desinferno II
Caísse a montanha e do oiro o brilho
O meigo jardim abolisse a flor
A mãe desmoesse as carnes do filho
Por botão de vídeo se fizesse amor
O livro morresse, a obra parasse
Soasse a granizo o que era alegria
A porta do ar se calafetasse
Que eu de amor apenas ressuscitaria
Luiza Neto Jorge, in “Poesia”
Galeria de Wilfrid Gabriel de Glehn
Wilfrid Gabriel de Glehn, Self-Portrait, 1944
Wilfrid Gabriel de Glehn, Jane de Glehn in her Garden at Stratford Tony
Wilfrid Gabriel de Glehn, Wilfrid de Glehn’s garden at Stratford Tony, Wiltshire
Wilfrid Gabriel de Glehn, A Distant View of Salisbury
Wilfrid Gabriel de Glehn, Blake's Pool, Stratford Tony, Wilts.
Wilfrid Gabriel de Glehn, Reflets dans l'eau
"A arte não pode ser política, nem sujeição social, nem glosa duma ideia que faz época; nem mesmo pode estar de qualquer forma aliada ao conceito «progresso». É algo mais. É o próprio alento humano para lá da morte de todas as quimeras, da fadiga de todas as perguntas sem solução."- Agustina Bessa-Luís
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