Giovanni Boldini (Italian Academic Painter, 1842-1931), Crossing the Street, 1875
Solidão
Que venham todos os pobres da Terra
os ofendidos e humilhados
os torturados
os loucos:
meu abraço é cada vez mais largo
envolve-os a todos!
Ó minha vontade, ó meu desejo
— os pobres e os humilhados
todos
se quedaram de espanto!...
(A luz do Sol beija e fecunda
mas os místicos andaram pelos séculos
construindo noites
geladas solidões.)
Manuel da Fonseca,
in "Poemas Dispersos"
Vida e Obra de Giovanni Boldini
Giovanni Boldini, Self-portrait, 1911
Giovanni Boldini (Ferrara, 31 de dezembro de 1842 - Paris, 11 de julho de 1931) foi um pintor académico italiano.
Sob a direção do pai, restaurador e pintor, Giovanni aproxima-se da pintura por meio de uma acentuada atenção aos grandes mestres do Renascimento e da maniera de Cosme Tura e Dosso Dossi.
Aos 20 anos, já consagrado como retratista, Boldini transfere-se para Florença e inscreve-se na Academia, onde segue os cursos de E. Pollastrini e de S. Ussi. Trava contacto, sobretudo, com alguns pintores Macchiaioli, dos quais guarda certa distância, e com diversos estrangeiros importantes, como os Falconer, proprietários de uma villa em Pistóia, onde Boldini decorará um boudoir.
Com os Falconer, vai a Paris, para a Exposição Universal de 1867, quando conhece Degas, Manet, Sisley, Caillebotte, admirando sobretudo as obras de Corot. Três anos mais tarde, faz uma estadia em Londres, fundamental pelo estudo de grandes retratistas e caricaturistas ingleses do século XVIII, de Gainsborough a Hogarth.
Com a derrota da Comuna em 1871, Boldini retorna a Paris, desta vez para se fixar na cidade que se apresta a viver seu mais glorioso período mundano. O marchand Goupil compra obras suas no género anedótico de Meissonnier e Fortuny, onde se percebe um diálogo estético com a produção de Watteau e Fragonard.
Na década de 1880, é de se sublinhar seu encontro decisivo com Frans Hals, graças a uma viagem à Holanda em 1875, onde nasce sua paixão pelas diversas tonalidades negras e pelos chumbos profundos. É desta década o célebre retrato a pastel de Verdi, que confirma a importância para sua obra da grande amizade com Degas.
A década de 1890 assiste ao nascimento de outra obra-prima do artista, o Retrato do Conde de Montesquiou (Centro Georges Pompidou, Paris), enquanto sua atividade como retratista leva-o a Nova Iorque, solicitado pelos Vanderbilt, pelos Whitney e outros. Os anos finais da atividade de Boldini são prejudicados por problemas de saúde e principalmente por um progressivo enfraquecimento da vista.(Daqui)
Sob a direção do pai, restaurador e pintor, Giovanni aproxima-se da pintura por meio de uma acentuada atenção aos grandes mestres do Renascimento e da maniera de Cosme Tura e Dosso Dossi.
Aos 20 anos, já consagrado como retratista, Boldini transfere-se para Florença e inscreve-se na Academia, onde segue os cursos de E. Pollastrini e de S. Ussi. Trava contacto, sobretudo, com alguns pintores Macchiaioli, dos quais guarda certa distância, e com diversos estrangeiros importantes, como os Falconer, proprietários de uma villa em Pistóia, onde Boldini decorará um boudoir.
Com os Falconer, vai a Paris, para a Exposição Universal de 1867, quando conhece Degas, Manet, Sisley, Caillebotte, admirando sobretudo as obras de Corot. Três anos mais tarde, faz uma estadia em Londres, fundamental pelo estudo de grandes retratistas e caricaturistas ingleses do século XVIII, de Gainsborough a Hogarth.
Com a derrota da Comuna em 1871, Boldini retorna a Paris, desta vez para se fixar na cidade que se apresta a viver seu mais glorioso período mundano. O marchand Goupil compra obras suas no género anedótico de Meissonnier e Fortuny, onde se percebe um diálogo estético com a produção de Watteau e Fragonard.
Na década de 1880, é de se sublinhar seu encontro decisivo com Frans Hals, graças a uma viagem à Holanda em 1875, onde nasce sua paixão pelas diversas tonalidades negras e pelos chumbos profundos. É desta década o célebre retrato a pastel de Verdi, que confirma a importância para sua obra da grande amizade com Degas.
A década de 1890 assiste ao nascimento de outra obra-prima do artista, o Retrato do Conde de Montesquiou (Centro Georges Pompidou, Paris), enquanto sua atividade como retratista leva-o a Nova Iorque, solicitado pelos Vanderbilt, pelos Whitney e outros. Os anos finais da atividade de Boldini são prejudicados por problemas de saúde e principalmente por um progressivo enfraquecimento da vista.(Daqui)
Giovanni Boldini, In the Studio, 1884-1885
Giovanni Boldini, The Red Umbrella,
1872-1875
Giovanni Boldini, Venice
Giovanni Boldini, View of Venice
Giovanni Boldini, Omnibus place Pigalle, 1880
Giovanni Boldini, Le matador
Giovanni Boldini, L'espagnole du Moulin Rouge
Giovanni Boldini, The art connoisseur
Giovanni Boldini, The Lady Pianist, Private collection
Giovanni Boldini, The Guitar Player,
1873
Giovanni Boldini, Portrait of Rita de Acosta Lydig, 1911
Giovanni Boldini, Marchesa Luisa Casati with a Greyhound, 1908
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