Giovanni Boldini (Italian Academic Painter, 1842-1931),
Portrait of Beatrice Susanne Henriette van Bylandt, 1901
Cântico II
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã.
Faz-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
Galeria de Giovanni Boldini
Giovanni Boldini, Self-portrait, 1892
Giovanni Boldini (Ferrara, 31 de dezembro de 1842 - Paris, 11 de julho de 1931) foi um pintor académico italiano.
Sob a direção do pai, restaurador e pintor, Giovanni aproxima-se da pintura por meio de uma acentuada atenção aos grandes mestres do Renascimento: Cosimo Tura e Dosso Dossi.
Aos 20 anos, já consagrado como retratista, Boldini transfere-se para Florença e inscreve-se na Academia, onde segue os cursos de E. Pollastrini e de S. Ussi. Trava contacto, sobretudo, com alguns pintores conhecidos como o Macchiaioli, dos quais guarda certa distância, e com diversos estrangeiros importantes, como os Falconer, proprietários de uma villa em Pistóia, onde Boldini decorará um boudoir.
Com os Falconer, vai a Paris, para a Exposição Universal de 1867, quando conhece Degas, Manet, Sisley, Caillebotte, admirando sobretudo as obras de Corot. Três anos mais tarde, faz uma estadia em Londres, fundamental pelo estudo de grandes retratistas e caricaturistas ingleses do século XVIII, de Gainsborough a Hogarth.
Com a derrota da Comuna em 1871, Boldini retorna a Paris, desta vez para se fixar na cidade que se apresta a viver seu mais glorioso período mundano. O marchand Goupil compra obras suas no género anedótico de Meissonnier e Fortuny, onde se percebe um diálogo estético com a produção de Watteau e Fragonard.
Na década de 1880, é de se sublinhar seu encontro decisivo com Frans Hals, graças a uma viagem à Holanda em 1875, onde nasce sua paixão pelas diversas tonalidades negras e pelos chumbos profundos. É desta década o célebre retrato a pastel de Verdi, que confirma a importância para sua obra da grande amizade com Degas.
A década de 1890 assiste ao nascimento de outra obra-prima do artista, o Retrato do Conde de Montesquiou (Centro Georges Pompidou, Paris), enquanto sua atividade como retratista leva-o a Nova Iorque, solicitado pelos Vanderbilt, pelos Whitney e outros. Os anos finais da atividade de Boldini são prejudicados por problemas de saúde e principalmente por um progressivo enfraquecimento da vista. (Daqui)
Giovanni Boldini, A Beauty with Lilacs
Giovanni Boldini foi um dos mais famosos retratistas de celebridades de seu tempo. Pintava principalmente mulheres elegantes e ricas de forma muito sedutora. Temas extravagantes, pinceladas fortes, cores vivas e brilhantes, materiais lindamente retratados, criou um resultado deslumbrante e dramático.
Giovanni Boldini, Mlle de Gillespie
Giovanni Boldini, La princesse Marthe Bibesco
Giovanni Boldini, La comtesse Martel de Janville
Giovanni Boldini, Portrait of Giuseppe Verdi
comte Robert de Montesquiou (1855-1921)
Giovanni Boldini, Lady Wearing a Straw Bonnet (Morning Promenade), 1902-1905
Giovanni Boldini, Consuelo, Duchess of Marlborough,
with Her Son Ivor Spencer Churchill, 1906
Giovanni Boldini, Madame Michelham, 1913
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