Lovis Corinth (German painter, sculptor, university teacher, graphic artist, drawer
and lithographer, 1858–1925), Christmas Eve, 1913, Lentos Art Museum.
Cartinha Natalina
Nesta época, escreve-se muito. O Natal permeia e incentiva a escrita. Aparecem lindos textos apelando ao que pode haver de melhor no coração dos homens. Desde poemas simples, frases soltas, elaboradas reflexões a longas epístolas de bem-aventurança. Todos eles trazem mensagens que acabam por nos tocar. Estamos abertos à celebração, embora nem sempre seja o nascimento de uma criança que esteja a ser festejado. Nascida há dois mil anos é ela o motor desta celebração. O Natal é assim a festa de toda a criança que se fez e fará Homem. Repetir, em cada ano, esse acontecimento é a necessidade que todos nós encontrámos para dar forma à solidariedade que se perde ou negligencia durante o ano. Tomamos a família e fazemos dela o encontro que foi, por vezes, adiado. Que Natal pode ser todos os dias é uma frase que se perde nas pregas das intenções. Basta olhar as imagens que, dia a dia, enchem os écrans televisivos para encontrar a legenda exata para esta verdade. Ferem e agridem, mas não deixam de se repetir. E são tantas as imagens de crianças de todas as idades. Perdidas em campos de refugiados ou em marcha por esse mundo fora. Sujas, desgrenhadas, famintas, perdidas, abandonadas rasgam o coração, sem que a piedade do Natal as alcance.
Não. Não pretendo aumentar a resma das lindas mensagens. Quero apenas dar fôlego ao sonho: Que este nosso mundo, que se muralha entre pandémicos vírus, acorde e renasça jubiloso em verdadeiro Natal. (daqui)
Não. Não pretendo aumentar a resma das lindas mensagens. Quero apenas dar fôlego ao sonho: Que este nosso mundo, que se muralha entre pandémicos vírus, acorde e renasça jubiloso em verdadeiro Natal. (daqui)
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