[O Santuário de Santa Luzia, também referido como Santuário do Monte de Santa Luzia, Basílica de Santa Luzia, Templo de Santa Luzia e Templo do Sagrado Coração de Jesus, localiza-se no alto do monte de Santa Luzia, na freguesia de Santa Maria Maior, na cidade, concelho e distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Um dos "ex libris"" da cidade, do seu sítio descortina-se uma vista ímpar da região, que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso envolvente, panorama considerado um dos melhores do mundo segundo a National Geographic.
A Basílica no alto do monte de Santa Luzia foi principiada em 1903, por iniciativa do padre António Martins Carneiro, com projeto do arquiteto Miguel Ventura Terra (1898). A última etapa da sua construção, sob a direção do arquiteto Miguel Nogueira Júnior a partir de 1925, é considerada como inspirada na Basílica de Sacré Cœur, em Paris.
A Basílica no alto do monte de Santa Luzia foi principiada em 1903, por iniciativa do padre António Martins Carneiro, com projeto do arquiteto Miguel Ventura Terra (1898). A última etapa da sua construção, sob a direção do arquiteto Miguel Nogueira Júnior a partir de 1925, é considerada como inspirada na Basílica de Sacré Cœur, em Paris.
Os trabalhos de cantaria em granito são de responsabilidade do mestre canteiro, Emídio Pereira Lima. Aberto ao culto em 1926, os trabalhos estenderam-se até 1943. Desde 1923 o santuário é servido pelo Elevador de Santa Luzia.
O santuário compreende ainda o "Núcleo Museológico do Templo-Monumento de Santa Luzia", constituído por uma sala na parte inferior da basílica. O acervo é constituído por talha, imagens, azulejos, e outros.] (Daqui)
O santuário compreende ainda o "Núcleo Museológico do Templo-Monumento de Santa Luzia", constituído por uma sala na parte inferior da basílica. O acervo é constituído por talha, imagens, azulejos, e outros.] (Daqui)
Trompe l’œil
Lembras-te jóia, daquele bacalhau
que comemos em Viana do Castelo?
Parece que foi ontem, mas já lá vão dez anos!
Ainda tinhas tu muito cabelo…
Chovia nesse dia, bem me lembro.
Deixaste no comboio o guarda-chuva.
Quem te mandou levar toda a viagem
a fazer olhinhos à viúva?
Contos largos… Mas quando o bacalhau,
como tu disseste: deu à costa,
esqueceste o guarda-chuva e a viúva
e perguntaste a mim: góta não góta?
Ó jóia! E o azeitinho! Aquilo sim!
P’ra comer só no Norte, só no Norte!
E depois… Na pensão… Os pés juntinhos…
Foi mais forte que nós, muito mais forte!
Lembras-te jóia, daquele bacalhau
que comemos em Viana do Castelo?
Parece que foi ontem, mas já lá vão dez anos!
Ainda tinhas tu muito cabelo…
Chovia nesse dia, bem me lembro.
Deixaste no comboio o guarda-chuva.
Quem te mandou levar toda a viagem
a fazer olhinhos à viúva?
Contos largos… Mas quando o bacalhau,
como tu disseste: deu à costa,
esqueceste o guarda-chuva e a viúva
e perguntaste a mim: góta não góta?
Ó jóia! E o azeitinho! Aquilo sim!
P’ra comer só no Norte, só no Norte!
E depois… Na pensão… Os pés juntinhos…
Foi mais forte que nós, muito mais forte!
Monte de Santa Luzia, Santuário e estuário do rio Lima, Viana do Castelo, Portugal
(Fotografia de Arménio Belo)
Viana do Castelo, conhecida como a “Princesa do Lima” e pelas suas festas da Senhora da Agonia, é uma das mais bonitas cidades do Norte de Portugal. A sua participação nos Descobrimentos portugueses e, mais tarde, na pesca do bacalhau mostram a sua tradicional ligação ao mar.
A Viana do Castelo depressa se acede a partir da cidade do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o ponto de partida para visitar a cidade.
Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.
Virada para o mar que fez a história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.
É que Viana - conhecida também pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eannes. Construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção naval da cidade.
Mas Viana do Castelo é também considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo de Souto de Moura, entre muitos outros.
Nas redondezas da cidade podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou canoagem no rio Lima.
A Viana do Castelo depressa se acede a partir da cidade do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o ponto de partida para visitar a cidade.
Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.
Virada para o mar que fez a história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.
É que Viana - conhecida também pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eannes. Construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção naval da cidade.
Mas Viana do Castelo é também considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo de Souto de Moura, entre muitos outros.
Nas redondezas da cidade podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou canoagem no rio Lima.
- Viana é mar
Viana do Castelo, ao longo dos seus 24 quilómetros de costa litoral, tem vindo a ver reconhecido o valor patrimonial, natural e paisagístico das suas praias que, por seu lado, têm sido alvo de diversas intervenções de qualificação e valorização. Esta especial atenção reflecte-se nos vultuosos investimentos que vão da requalificação das praias à defesa dos cordões dunares e da respectiva flora e à organização de campanhas de educação que visam estimular a conservação, valorização e defesa do litoral vianense.
Por isso, Viana do Castelo tem vindo a ser galardoada com a Bandeira Azul, símbolo máximo da qualidade das praias e, agora, o litoral de Viana do Castelo pretende tornar-se um “Território de Excelência” com a implementação do denominado Polis do Litoral Norte – Operações de Requalificação e Valorização da Orla Costeira. Este ambicioso plano reconhece a importância estratégica da zona costeira e considera que as intervenções no litoral devem prosseguir objetivos concretos de modernidade e inovação, tais como a valorização dos aglomerados populacionais, a beneficiação das vias de acesso e reordenamento das áreas de estacionamento, a proteção costeira, para além de uma ciclovia, da criação de apoios de prática balnear e de apoio à prática desportiva náutica.
Por isso, Viana do Castelo tem vindo a ser galardoada com a Bandeira Azul, símbolo máximo da qualidade das praias e, agora, o litoral de Viana do Castelo pretende tornar-se um “Território de Excelência” com a implementação do denominado Polis do Litoral Norte – Operações de Requalificação e Valorização da Orla Costeira. Este ambicioso plano reconhece a importância estratégica da zona costeira e considera que as intervenções no litoral devem prosseguir objetivos concretos de modernidade e inovação, tais como a valorização dos aglomerados populacionais, a beneficiação das vias de acesso e reordenamento das áreas de estacionamento, a proteção costeira, para além de uma ciclovia, da criação de apoios de prática balnear e de apoio à prática desportiva náutica.
- Viana é cor
O concelho é rico em tradições e o traje tradicional de Viana do Castelo é mesmo um símbolo do país, reconhecido como marca em Portugal e no estrangeiro pelo colorido e originalidade das suas peças. De destaque é também a ourivesaria de Viana, enquanto retrato fiel das suas tradições. As arrecadas, as custódias, os brincos à rainha, as laças, os trancelins e os fios em filigrana elaborada são parte integrante do nome da cidade, intimamente ligado ao traje à vianesa e à imagem da cidade.
A música faz parte da vida da comunidade Vianense, assumindo um simbolismo especial no acolhimento dos seus visitantes. A diversidade dos grupos etnográficos é igualmente acompanhada pelas escolas de música que florescem no concelho, formando tocadores de concertina, cavaquinhos, gaitas de fole e acordeão, que integram orquestras, bandas e conjuntos musicais responsáveis pela variada animação cultural.
A música faz parte da vida da comunidade Vianense, assumindo um simbolismo especial no acolhimento dos seus visitantes. A diversidade dos grupos etnográficos é igualmente acompanhada pelas escolas de música que florescem no concelho, formando tocadores de concertina, cavaquinhos, gaitas de fole e acordeão, que integram orquestras, bandas e conjuntos musicais responsáveis pela variada animação cultural.
- Viana é monumental
As origens de Viana do Castelo remontam à Idade do Ferro, como confirma a Citânia erguida nessa altura no Monte de Santa Luzia. Mas a sua História, sempre ligada aos mares, relata um conjunto de acontecimentos que fizeram de Viana um dos principais portos comerciais do país. Em 1258, D. Afonso III concedeu-lhe o primeiro Foral, chamando-lhe Viana da Foz do Lima, antevendo assim a sua vocação marítima. Mais tarde, a 20 de Janeiro de 1848 e por decreto de D. Maria II, Viana é elevada a cidade e adopta o nome pelo qual é conhecida hoje: Viana do Castelo.
Plena de História, a cidade conta com inúmeros pontos de interesse cultural e turístico, aos quais se juntam o mar, o rio e a montanha, os três ecossistemas intimamente ligados à cidade e à sua História.
Plena de História, a cidade conta com inúmeros pontos de interesse cultural e turístico, aos quais se juntam o mar, o rio e a montanha, os três ecossistemas intimamente ligados à cidade e à sua História.
- Viana é turística
Num cenário natural de indescritível beleza, a cidade de Viana do Castelo está destinada ao turismo, com um conjunto de espaços dedicados à recepção e acolhimento de quem visita Viana do Castelo e quer conhecer a sua cultura, a sua arte e as suas tradições. De destaque são os museus e o seu riquíssimo acervo e ainda os núcleos museológicos espalhados pelas freguesias e dedicados às tradições.
O Museu de Arte e Arqueologia está instalado numa distinta mansão senhorial do século XVIII e possui uma das mais importantes e valiosas colecções de faiança antiga portuguesa dos séculos XVII a XIX, que inclui diversas peças da famosa fábrica de louça de Viana. Para além de um importante acerco de pintura, desenho e peças de arte sacra, destaca-se a bela coleção de mobiliário indo-português do século XVIII. Neste espaço, é possível ainda descobrir o espólio da azulejaria portuguesa e hispano-árabe, único na sua variedade e riqueza, a que se junta a parte arqueológica da Igreja das Almas e da Casa dos Nichos.
Situado num espaço nobre da cidade - a Praça da República - está o Museu do Traje, instalado num edifício Estado Novo recuperado e que alberga um excelente espólio de trajes e de ourivesaria tradicional, promovendo, valorizando e recuperando um valioso património concelhio. Com esse mesmo objetivo, foi criado um conjunto de núcleos museológicos, nomeadamente as Azenhas de D. Prior, onde está situado o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo (que integra a Rede Portuguesa de Moinhos) ou o Museu do Pão de Outeiro, situado na antiga escola primária e que mostra todas as alfaias agrícolas do ciclo do milho e do pão e que integra também um moinho de água.
Viana do Castelo é ainda a descoberta de uma rota de galerias e museus, festas e tradições, artesanato, ourivesaria e, claro, gastronomia.
O Museu de Arte e Arqueologia está instalado numa distinta mansão senhorial do século XVIII e possui uma das mais importantes e valiosas colecções de faiança antiga portuguesa dos séculos XVII a XIX, que inclui diversas peças da famosa fábrica de louça de Viana. Para além de um importante acerco de pintura, desenho e peças de arte sacra, destaca-se a bela coleção de mobiliário indo-português do século XVIII. Neste espaço, é possível ainda descobrir o espólio da azulejaria portuguesa e hispano-árabe, único na sua variedade e riqueza, a que se junta a parte arqueológica da Igreja das Almas e da Casa dos Nichos.
Situado num espaço nobre da cidade - a Praça da República - está o Museu do Traje, instalado num edifício Estado Novo recuperado e que alberga um excelente espólio de trajes e de ourivesaria tradicional, promovendo, valorizando e recuperando um valioso património concelhio. Com esse mesmo objetivo, foi criado um conjunto de núcleos museológicos, nomeadamente as Azenhas de D. Prior, onde está situado o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo (que integra a Rede Portuguesa de Moinhos) ou o Museu do Pão de Outeiro, situado na antiga escola primária e que mostra todas as alfaias agrícolas do ciclo do milho e do pão e que integra também um moinho de água.
Viana do Castelo é ainda a descoberta de uma rota de galerias e museus, festas e tradições, artesanato, ourivesaria e, claro, gastronomia.
- Romaria de Nossa Senhora da Agonia
Se é verdade que é em Maio, com a Festa das Rosas ou dos Cestos Floridos de Vila Franca do Lima, que começa o ciclo das Festas Vianenses é, sem dúvida, em Agosto, na incomparável e magnífica Romaria de Nossa Senhora d'Agonia, que a tradição atinge o seu maior expoente. A procissão ao mar e as ruas da Ribeira, enfeitadas com os tapetes floridos, são testemunhos da profunda devoção religiosa. A etnografia tem o seu espaço nos desfiles do Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, onde se pode admirar os belos trajes de noiva, mordoma e lavradeira, vestidos por lindas minhotas que ostentam peitos repletos de autênticas obras de arte em ouro. A festa continua... tocam as concertinas e os bombos, dançam as lavradeiras... A grandiosa serenata de fogo de artifício ilumina toda a cidade, começando pela ponte de Gustave Eiffel, passando pelo Castelo de Santiago da Barra, até ao Templo - Monumento de Santa Luzia... É um abraço dos Vianenses a todos que nos visitam no mês de Agosto.
A Romaria d’Agonia junta-se à história da igreja d’Agonia. Data de 1674 a história da igreja em honra da padroeira dos pescadores. Na altura, foi edificada uma capela em invocação ao Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário e, um pouco acima, uma capelinha devota a Nossa Senhora da Conceição.
Informações e Fotos: CM Viana do Castelo (daqui)
A Romaria d’Agonia junta-se à história da igreja d’Agonia. Data de 1674 a história da igreja em honra da padroeira dos pescadores. Na altura, foi edificada uma capela em invocação ao Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário e, um pouco acima, uma capelinha devota a Nossa Senhora da Conceição.
Informações e Fotos: CM Viana do Castelo (daqui)
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