Expressionismo abstrato
Expressionismo abstrato foi um movimento artístico com origem nos Estados Unidos, muito popular no pós-guerra. Foi o primeiro movimento especificamente americano a atingir influência mundial e também o que colocou Nova Iorque no centro do mundo artístico (posição previamente exercida por Paris, França).
O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do expressionismo alemão com a estética antifigurativa das Escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo foi usado pela primeira vez para designar o movimento americano em 1952 pelo crítico H. Rosenberg.
Os pintores mais conhecidos do expressionismo abstrato são Arshile Gorky, Jackson Pollock, Philip Guston, Willem de Kooning, Clyfford Still e Wassily Kandinsky
A geração de Kooning e Pollock parecia ter sido, entre os expressionistas abstratos, composta por figuras em torno das quais a maioria dos críticos e dos artistas mais jovens se orientava. Incorporaram elas o emprego de uma palheta agressiva, conjugando traços geométricos e aleatórios da "pintura automática" um empaste pesado e grosseiro de pigmentos sobrepostos. O modo de pintar americano rompeu com a pintura de cavalete e elegeu como suporte a parede ou o chão, o que permitia que o artista tivesse uma resistência dura para trabalhar dos quatro lados, passando a estar literalmente "na" ou dentro da pintura. Utilizavam novos pigmentos, como o pesado empaste feito de areia, vidro moído, cinza vulcânica e a técnica do "dripping".
Na Europa desenvolveu-se um expressionismo abstrato que tinha preocupações intelectuais.
Sua expressão artística foi menos radical que na América, sua dramaticidade está mais diretamente relacionada com estado de espírito expresso na França pelo existencialismo.
Suas telas contém um clima mórbido com um caráter mais introspectivo do que o expressionismo de seus colegas americanos.
Ao invés da pesada carga de revolta visível nas obras da Escola de Nova Iorque, os artistas europeus eram mais identificados com as meditações sobre a condição humana, o mal estar que consistiria num "existir", que não era um "viver". Uma expressão mais dominada pela melancolia e imobilidade do que a revolta expansiva dos americanos.
O pintor mais típico desse estilo era um alemão conhecido pelo nome de Wols, pseudónimo de Alfred Otto Wolfgang Schulze
Além dele, igualmente importante foi o alemão Hans Hartung, os franceses Jean Fautrier e Jean Dubuffet, os italianos Antonio Burri e Lucio Fontanae o catalão Antoni Tapiês, entre outros.
Surgiam novas tendências abstratas, como a Op Art e o minimalismo que apesar de usarem o expressionismo abstrato como trampolim, eram uma estilização da abstração, e na realidade negavam os princípios expressionistas, fazendo um abstracionismo puro, uma arte formalista que se utilizava mais de efeitos visuais do que da ideia de captar uma expressão subjetiva do artista.
O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do expressionismo alemão com a estética antifigurativa das Escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo foi usado pela primeira vez para designar o movimento americano em 1952 pelo crítico H. Rosenberg.
Os pintores mais conhecidos do expressionismo abstrato são Arshile Gorky, Jackson Pollock, Philip Guston, Willem de Kooning, Clyfford Still e Wassily Kandinsky
A geração de Kooning e Pollock parecia ter sido, entre os expressionistas abstratos, composta por figuras em torno das quais a maioria dos críticos e dos artistas mais jovens se orientava. Incorporaram elas o emprego de uma palheta agressiva, conjugando traços geométricos e aleatórios da "pintura automática" um empaste pesado e grosseiro de pigmentos sobrepostos. O modo de pintar americano rompeu com a pintura de cavalete e elegeu como suporte a parede ou o chão, o que permitia que o artista tivesse uma resistência dura para trabalhar dos quatro lados, passando a estar literalmente "na" ou dentro da pintura. Utilizavam novos pigmentos, como o pesado empaste feito de areia, vidro moído, cinza vulcânica e a técnica do "dripping".
Willem de Kooning
Willem de Kooning
Franz Kline
Franz Kline
- O Expressionismo Abstrato Europeu
Na Europa desenvolveu-se um expressionismo abstrato que tinha preocupações intelectuais.
Sua expressão artística foi menos radical que na América, sua dramaticidade está mais diretamente relacionada com estado de espírito expresso na França pelo existencialismo.
Suas telas contém um clima mórbido com um caráter mais introspectivo do que o expressionismo de seus colegas americanos.
Ao invés da pesada carga de revolta visível nas obras da Escola de Nova Iorque, os artistas europeus eram mais identificados com as meditações sobre a condição humana, o mal estar que consistiria num "existir", que não era um "viver". Uma expressão mais dominada pela melancolia e imobilidade do que a revolta expansiva dos americanos.
O pintor mais típico desse estilo era um alemão conhecido pelo nome de Wols, pseudónimo de Alfred Otto Wolfgang Schulze
Além dele, igualmente importante foi o alemão Hans Hartung, os franceses Jean Fautrier e Jean Dubuffet, os italianos Antonio Burri e Lucio Fontanae o catalão Antoni Tapiês, entre outros.
Wols (Alfred Otto Wolfgang Schulze), 1946-47, untitled,
oil on canvas, Franz Haniel & Cie.
Wols (Alfred Otto Wolfgang Schulze), 1947, It's All Over The City
- Influências deixadas
Surgiam novas tendências abstratas, como a Op Art e o minimalismo que apesar de usarem o expressionismo abstrato como trampolim, eram uma estilização da abstração, e na realidade negavam os princípios expressionistas, fazendo um abstracionismo puro, uma arte formalista que se utilizava mais de efeitos visuais do que da ideia de captar uma expressão subjetiva do artista.
Arte Op
A Op art (abreviação de optical art) foi um movimento artístico que
surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e
Europa.
O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato.
A primeira obra que se enquadra neste movimento foi "Zebra", feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.
Na Op art, as cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao
observador. Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes
e círculos concêntricos, dando a ideia de movimento e interação entre
os objetos e o fundo.
Desenvolveu-se lentamente, expressando muito mais os elementos científicos do que os valores humanos.
Possui um conceito contemporâneo e deu à arte moderna uma nova visão, levando o apreciador das artes a fazer uma análise de cada obra.
Não tem o apelo emocional da Pop Art, em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades.
O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato.
Victor Vasarely - Zebras (1938)
A primeira obra que se enquadra neste movimento foi "Zebra", feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional.
Victor Vasarely - Sinond
Desenvolveu-se lentamente, expressando muito mais os elementos científicos do que os valores humanos.
Possui um conceito contemporâneo e deu à arte moderna uma nova visão, levando o apreciador das artes a fazer uma análise de cada obra.
Não tem o apelo emocional da Pop Art, em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades.
Influências
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos.
Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida.
Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida.
Carcterísticas
Explora a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas.
Defendia para arte "menos expressão e mais visualização".
Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico.
As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador.
Defendia para arte "menos expressão e mais visualização".
Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico.
As cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador.
Artistas
No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op art no Museu de Arte Moderna de Nova York: The Responsive Eye (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons.
Victor Vasarely, nascido Hungria, (Pécs, 9 de abril de 1908 — Paris, 15 de março de 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART" (abreviatura de Optical Art).
Victor Vasarely
Victor Vasarely, nascido Hungria, (Pécs, 9 de abril de 1908 — Paris, 15 de março de 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART" (abreviatura de Optical Art).
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