Carlos de Haes (Pintor e gravador espanhol de origem belga, 1829–1898),
La canal de Mancorbo en los Picos de Europa, 1876, Museo de Prado.
A Montanha por achar
A montanha por achar
Há de ter, quando a encontrar,
Um templo aberto na pedra
Da encosta onde nada medra.
O santuário que tiver,
Quando o encontrar, há de ser
Na montanha procurada
E na gruta ali achada.
A verdade, se ela existe,
Ver-se-á que só consiste
Na procura da verdade,
Porque a vida é só metade.
La canal de Mancorbo en los Picos de Europa, 1876, Museo de Prado.
A Montanha por achar
A montanha por achar
Há de ter, quando a encontrar,
Um templo aberto na pedra
Da encosta onde nada medra.
O santuário que tiver,
Quando o encontrar, há de ser
Na montanha procurada
E na gruta ali achada.
A verdade, se ela existe,
Ver-se-á que só consiste
Na procura da verdade,
Porque a vida é só metade.
(Nota prévia de Jorge Nemésio)
Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990). - 171.
Carlos de Haes, “Rocas” (Puerto de Pajares), 1874. Óleo sobre lienzo, 32.2x42 cm.
"Nunca escreva sobre um lugar até que você esteja longe a partir dele, porque isso lhe dá a perspetiva."
"Never write about a place until you're away from it, because that gives you perspective."
Ernest Hemingway - Citado em Travel Writing for Profit and Pleasure - página 132,
Perry Garfinkel - New American Library, 1989 - 208 páginas.
Carlos de Haes, "Playa de Lequeitio. Atalaya", 1872. Óleo sobre papel, 23.8x34 cm.
"Velho. É o que sou. Quero tudo e nada quero. Posso? Permites-me tal ousadia? Subir a mais alta montanha, conhecer o algures e o nenhures; tocar o fundo de todos os mares e deitar-me com as estrelas e correr como o vento."
Ernest Hemingway, O Velho e o Mar
[O Velho e o Mar (The Old Man and the Sea) é uma novela de Ernest Hemingway, escrita em Cuba, em 1951, e publicada em 1952. Foi a última grande obra de ficção de Hemingway a ser publicada ainda durante a sua vida, sendo uma das suas obras mais famosas.]
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