Última Ceia
A Última Ceia é o nome dado à última refeição que, de acordo com os cristãos, Jesus dividiu com seus apóstolos em Jerusalém antes de sua crucificação. Ela é a base escritural para a instituição da Eucaristia, também conhecida como "Comunhão". A Última Ceia foi relatada pelos quatro evangelhos canônicos em Mateus 26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas 22:7-39 e João 13:1 até João 17:26. Além disso, ela aparece também em I Coríntios 11:23-26.3. O evento é comemorado na chamada Quinta-feira Santa.
Na Primeira Epístola aos Coríntios está a primeira menção conhecida à Última Ceia. Os quatro evangelhos canônicos afirmam que a Última Ceia ocorreu perto do final da Semana Santa, após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e que Jesus e seus discípulos dividiram uma refeição antes que ele fosse crucificado no final da semana. Durante a ceia, Jesus previu sua traição por um dos discípulos ali presente e antecipa que, antes do amanhecer do dia seguinte, o apóstolo Pedro iria negar conhecer Jesus.
Os três evangelhos sinóticos e a Primeira Epístola aos Coríntios incluem um relato da instituição da Eucaristia, na qual Jesus reparte o pão entre os discípulos dizendo: "Este é o meu corpo". O Evangelho de João não inclui esta parte, mas afirma que Jesus lavou os pés dos discípulos, dando-lhes um novo mandamento: "Ame os outros como eu vos amei" e reproduz um detalhado discurso de adeus feito por Jesus, chamando os apóstolos que seguiam seus ensinamentos de "amigos e não servos".
Alguns académicos veem na Última Ceia a fonte das primeiras tradições cristãs sobre a Eucaristia. Outros entendem que o relato é que deriva de uma prática eucarística já existente no século I e descrito por Paulo.
Na Primeira Epístola aos Coríntios está a primeira menção conhecida à Última Ceia. Os quatro evangelhos canônicos afirmam que a Última Ceia ocorreu perto do final da Semana Santa, após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e que Jesus e seus discípulos dividiram uma refeição antes que ele fosse crucificado no final da semana. Durante a ceia, Jesus previu sua traição por um dos discípulos ali presente e antecipa que, antes do amanhecer do dia seguinte, o apóstolo Pedro iria negar conhecer Jesus.
Os três evangelhos sinóticos e a Primeira Epístola aos Coríntios incluem um relato da instituição da Eucaristia, na qual Jesus reparte o pão entre os discípulos dizendo: "Este é o meu corpo". O Evangelho de João não inclui esta parte, mas afirma que Jesus lavou os pés dos discípulos, dando-lhes um novo mandamento: "Ame os outros como eu vos amei" e reproduz um detalhado discurso de adeus feito por Jesus, chamando os apóstolos que seguiam seus ensinamentos de "amigos e não servos".
Alguns académicos veem na Última Ceia a fonte das primeiras tradições cristãs sobre a Eucaristia. Outros entendem que o relato é que deriva de uma prática eucarística já existente no século I e descrito por Paulo.
O termo "Última Ceia" não parece no Novo Testamento. Porém, tradicionalmente, muitos cristãos se referem ao episódio da última refeição de Jesus desta forma. É provável que o evento seja o relato de uma última refeição de Jesus junto aos seus primeiros seguidores e tornou-se um ritual de lembrança. Os anglicanos e os presbiterianos utilizam o termo "Ceia do Senhor", defendendo que o termo "última" sugere que esta foi uma entre muitas ceias e não "a" ceia. A Igreja Ortodoxa utiliza ainda o termo "Ceia Mística", que se refere tanto ao episódio quanto à celebração eucarística dentro da liturgia. (Daqui)
Arte Cristã
A Última Ceia é um dos temas mais populares da arte cristã. Representações dela remontam ao cristianismo primitivo e podem ser vistas nas catacumbas de Roma. Artistas bizantinos frequentemente focavam nos apóstolos recebendo a comunhão ao invés de figuras reclinadas ceando. Na época do Renascimento, a Última Ceia era um tópico favorito da arte italiana.
Há três grandes temas nas representações artísticas da Última Ceia. O primeiro é a dramática e dinâmica cena de Jesus anunciando sua traição. O segundo é o momento da instituição da Eucaristia, geralmente solene e mística. O terceiro grande tema é o Discurso de Adeus, no qual Judas Iscariotes já não está mais presente, com obras geralmente melancólicas por conta da iminente despedida de Jesus. Existem outros temas menores, como o lava-pés.
Exemplos bem conhecidos incluem a obra de Leonardo da Vinci, que é considerada a primeira do Alto Renascimento por conta de seu alto nível de harmonia, a obra de Tintoretto, que é diferente por incluir personagens secundários carregando ou levando embora os pratos da mesa e a obra de Salvadore Dali, que combina os típicos temas cristãos com abordagens modernas do surrealismo. (Daqui)
Afresco de A Última Ceia, provavelmente a representação mais conhecida da Última Ceia (1495-1498), por Leonardo da Vinci, no Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão.
(Esta obra é uma representação moderna da famosa A Última Ceia de Leonardo da Vinci).
A Última Ceia, realizada por Salvador Dalí em 1955, é uma famosa pintura a óleo sobre tela que mede 167 cm de altura e 268 de largura. O quadro está na Galeria Nacional de Arte de Washington DC. Essa obra causou polémica quando apresentada ao público, pois a imagem de Dali como artista irreverente e provocador não combinada com o tema religioso.
Alguns críticos a denunciaram como banal, enquanto outros acreditam que Dali conseguiu dar mais vida à imagem tradicional da devoção. Jesus e seus 12 apóstolos estão reunidos numa sala modernista envidraçada. Os apóstolos, com as cabeças baixas, ajoelham em torno de uma grande mesa de pedra, suas formas sólidas contrastam com a transparência de Cristo. Sobre a cena, paira misteriosamente a imagem de um homem com os braços abertos, como se abençoasse o grupo ali reunido, talvez tendo alguma relção ao espírito santo. Dali construiu este quadro surrealista baseando-se nos estudos de Leonardo da Vinci, que pintou a mais famosa das Santas Ceias. (Daqui)
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