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Clodoaldo Martins (Artista plástico brasileiro, n. 1985), 'Hora da leitura', 70x70cm.
O nome da gente
Por que é que eu me chamo isso
E não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
Não se chama crocodilo?
Eu não gosto
do meu nome,
não fui eu
quem escolheu.
Eu não sei porque se metem
com um nome que é só meu!
O nenê
que vai nascer
vai chamar
como o padrinho,
vai chamar
como o vovô,
mas ninguém vai perguntar
o que pensa
o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
se eu escolhesse
o nome dele.
Quando eu tiver um filho,
não vou pôr nome nenhum.
Quando ele for bem grande,
ele que escolha um!
Pedro Bandeira, em "Cavalgando o arco-íris",
São Paulo, Moderna: 1984.
SINOPSE
Amizade, medo do escuro, namoro, escola, a chegada do irmãozinho, a perda do animal de estimação, são alguns dos temas que Pedro Bandeira transformou em poesia. Cavalgando o arco-íris é um livro divertido, que, com muita ternura e simplicidade, fala sobre o quotidiano das crianças, suas experiências, alegrias e expectativas. Na verdade, Cavalgando o arco-íris é um livro para todas as idades. O poema "Nana, mamãe" era uma antiga canção de ninar que a mãe do autor cantava para ele dormir e que continua embalando várias gerações. O livro é um convite à poesia, feito por quem entende de crianças.
Amizade, medo do escuro, namoro, escola, a chegada do irmãozinho, a perda do animal de estimação, são alguns dos temas que Pedro Bandeira transformou em poesia. Cavalgando o arco-íris é um livro divertido, que, com muita ternura e simplicidade, fala sobre o quotidiano das crianças, suas experiências, alegrias e expectativas. Na verdade, Cavalgando o arco-íris é um livro para todas as idades. O poema "Nana, mamãe" era uma antiga canção de ninar que a mãe do autor cantava para ele dormir e que continua embalando várias gerações. O livro é um convite à poesia, feito por quem entende de crianças.

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