Na casa
inefavelmente
circulam olhos
de ouro
inefavelmente
circulam olhos
de ouro
vibre (em ouro) a
volúpia
o escuro tenso
vulto do deus subtil
indecifrado
na casa
o imperecível mito
se aconchega
quente (macio) ei-lo
em nossos braços:
visitante de um tempo sacro (ou de um não tempo).
Orides Fontela (1940-1998),
Poesia completa, 2015
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