Luciano dos Santos (Pintor e professor português, 1911 - 2006),
Porto - Ribeira e Ponte de D. Luíz I, s/d
Porto - Ribeira e Ponte de D. Luíz I, s/d
Porto
Antiga, quer na História, quer na gente,
Jamais o teu passado será morto;
E, seja no futuro ou no presente,
Serás sempre a Invicta, nobre Porto.
Há muitos, muitos anos, junto ao Douro,
Fundaram-te, subindo encosta acima;
Com o rio fez-se eterno o teu namoro,
É ele que, banhando-te, te mima.
Chamaram-te cidade do trabalho
Por ser tão empenhada no labor
A gente, que em ti vive, e ao redor;
As cepas, fecundadas pelo orvalho,
Das margens do teu rio, são penhor,
De quanto há no teu pão pago em suor.
Jamais o teu passado será morto;
E, seja no futuro ou no presente,
Serás sempre a Invicta, nobre Porto.
Há muitos, muitos anos, junto ao Douro,
Fundaram-te, subindo encosta acima;
Com o rio fez-se eterno o teu namoro,
É ele que, banhando-te, te mima.
Chamaram-te cidade do trabalho
Por ser tão empenhada no labor
A gente, que em ti vive, e ao redor;
As cepas, fecundadas pelo orvalho,
Das margens do teu rio, são penhor,
De quanto há no teu pão pago em suor.
Editora: Temas Originais, 2011
Mota Urgeiro (Pintor português, n. 1946), Ribeira do Porto, s/d
“Se nessa cidade há muito quem troque o B pelo V, há muito pouco quem troque a honra pela infâmia e a liberdade pela servidão.”
“Se nessa cidade há muito quem troque o B pelo V, há muito pouco quem troque a honra pela infâmia e a liberdade pela servidão.”
Almeida Garrett (1799 - 1854)
[Sobre a cidade do Porto, local onde nasceu.]
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