Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi
desatavas à gargalhada
uma cobra com doze patas
a comer uma salada.
Se tu visses o que eu vi
desatavas a fugir
uma sardinha a mamar
e um pinto a latir.
Se tu visses o que eu vi
fugias para outro lado
uma gata a tocar guitarra
e um cão a cantar fado.
Se tu visses o que eu vi
ficavas com o cabelo no ar
um porco a dançar uma valsa
e uma lesma a saltitar.
Se tu visses o que eu vi
ficavas de boca aberta
uma cabra com sete rabos
em cima de uma caneca.
Se tu visses o que eu vi
nunca mais te esquecias
uma mosca a escrever poemas
e um lobo a pescar enguias.
Se tu visses o que eu vi
muito havias de rir
comias a sopa toda
e voltavas a repetir.
Se tu visses o que eu vi
desatavas à gargalhada
uma cobra com doze patas
a comer uma salada.
Se tu visses o que eu vi
desatavas a fugir
uma sardinha a mamar
e um pinto a latir.
Se tu visses o que eu vi
fugias para outro lado
uma gata a tocar guitarra
e um cão a cantar fado.
Se tu visses o que eu vi
ficavas com o cabelo no ar
um porco a dançar uma valsa
e uma lesma a saltitar.
Se tu visses o que eu vi
ficavas de boca aberta
uma cabra com sete rabos
em cima de uma caneca.
Se tu visses o que eu vi
nunca mais te esquecias
uma mosca a escrever poemas
e um lobo a pescar enguias.
Se tu visses o que eu vi
muito havias de rir
comias a sopa toda
e voltavas a repetir.
António Mota, "Se tu visses o que eu vi"
Editora: Edições Asa
António Mota, "Se tu visses o que eu vi"
Ano de Edição / Impressão: 2015
Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Se Tu Visses o Que Eu Vi oferece aos pequenos e grandes leitores histórias engraçadas escritas em rimas bem-dispostas pela mão de António Mota.
António Mota, foto de Alfredo Cunha
António
Mota
António Mota, nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, a 16 de julho de 1957. Foi professor do ensino básico.
Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado A Aldeia das Flores, e não mais parou de escrever, tendo-se dedicado essencialmente à literatura infantojuvenil. É neste âmbito, aliás, que tem atualmente mais de 80 obras publicadas.
Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983) para O Rapaz de Louredo, o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) para Pedro Alecrim, o Prémio António Botto (1996) para A Casa das Bengalas, o Prémio Nacional de Ilustração (2003) para O Sonho de Mariana (com ilustrações de Danuta Wojciechowska) e o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, categoria “Livro Ilustrado” (2004), para Se eu fosse muito magrinho (com ilustrações de André Letria). Além disso, a sua obra O Sonho de Mariana foi escolhida pela Associação de Professores de Português e pela Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projeto "O meu brinquedo é um livro", lançado em 2005.
Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado A Aldeia das Flores, e não mais parou de escrever, tendo-se dedicado essencialmente à literatura infantojuvenil. É neste âmbito, aliás, que tem atualmente mais de 80 obras publicadas.
Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983) para O Rapaz de Louredo, o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) para Pedro Alecrim, o Prémio António Botto (1996) para A Casa das Bengalas, o Prémio Nacional de Ilustração (2003) para O Sonho de Mariana (com ilustrações de Danuta Wojciechowska) e o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, categoria “Livro Ilustrado” (2004), para Se eu fosse muito magrinho (com ilustrações de André Letria). Além disso, a sua obra O Sonho de Mariana foi escolhida pela Associação de Professores de Português e pela Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projeto "O meu brinquedo é um livro", lançado em 2005.
Em 2008 foi agraciado pela Presidência da República com a Ordem da Instrução Pública. Em 2014 foi nomeado para o prémio ALMA por ser “um dos mais prolíficos escritores portugueses para a infância e juventude” e por a sua obra ter “a singular qualidade de ser ao mesmo tempo intemporal e universal”. A nomeação repetiu-se na edição de 2015 deste que é um dos mais importantes prémios internacionais na área da literatura infantojuvenil.
Colaborou com vários jornais e participou em inúmeras ações organizadas por bibliotecas e escolas superiores de educação.
Textos seus povoam diversos manuais escolares, mais de cinquenta títulos da sua autoria estão recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, um consta das Metas Curriculares do Ensino Básico e algumas dezenas são referência da Internationale Jugendbibliothek de Munique, uma das mais conceituadas bibliotecas mundiais especializada em literatura infantojuvenil. Algumas obras suas estão publicadas no Brasil e traduzidas em galego, espanhol e sérvio. (daqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário