quinta-feira, 5 de junho de 2014

"Sonhar é preciso" - Texto de Augusto Cury


George Lawrence Bulleid (British, 1858 - 1933), Íris


Sonhar é preciso 


"Sem sonhos, as pedras do caminho tornam-se montanhas, os pequenos problemas são insuperáveis, as perdas são insuportáveis, as deceções transformam-se em golpes fatais e os desafios em fonte de medo. 
Voltaire disse que os sonhos e a esperança nos foram dados como compensação às dificuldades da vida. Mas precisamos de compreender que os sonhos não são desejos superficiais. Os sonhos são bússolas do coração, são projetos de vida. Os desejos não suportam o calor das dificuldades. Os sonhos resistem às mais altas temperaturas dos problemas. Renovam a esperança quando o mundo desaba sobre nós. 

John F. Kennedy disse que precisamos de seres humanos que sonhem o que nunca foram. Tem fundamento o seu pensamento, pois os sonhos abrem as janelas da mente, arejam a emoção e produzem um agradável romance com a vida. 
Quem não vive um romance com a sua vida será um miserável no território da emoção, ainda que habite em mansões, tenha carros luxuosos, viaje em primeira classe nos aviões e seja aplaudido pelo mundo. 

Precisamos de perseguir os nossos mais belos sonhos. Desistir é uma palavra que tem de ser eliminada do dicionário de quem sonha e deseja conquistar, ainda que nem todas as metas sejam atingidas. Não se esqueça de que você vai falhar 100% das vezes em que não tentar, vai perder 100% das vezes em que não procurar, vai ficar parado 100% das vezes em que não ousar andar. 
Como disse o filósofo da música, Raul Seixas: "Tenha fé em Deus, tenha fé na vida, tente outra vez..." Se você sonhar, poderá sacudir o mundo, pelo menos o seu mundo... 

Se você tiver de desistir de alguns sonhos, troque-os por outros. Pois a vida sem sonhos é um rio sem nascente, uma praia sem ondas, uma manhã sem orvalho, uma flor sem perfume. 
Sem sonhos, os ricos ficam deprimidos, os famosos aborrecem-se, os intelectuais tornam-se estéreis, os livres tornam-se escravos, os fortes tornam-se tímidos. Sem sonhos, a coragem dissipa-se, a inventividade esgota-se, o sorriso vira um disfarce, a emoção envelhece. 

Liberte a sua criatividade. Sonhe com as estrelas, para poder pisar a Lua. Sonhe com a Lua, para poder pisar as montanhas. Sonhe com as montanhas, para pisar sem medo os vales das suas perdas e frustrações. 
Apesar dos nossos defeitos, precisamos de ver que somos pérolas únicas no teatro da vida e compreender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles." 

Augusto Cury, in 'Nunca Desista dos Seus Sonhos'


George Lawrence Bulleid, The Empress Comes (Poppaea Comes)
 


Das Utopias

 
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!


Mário Quintana, in Espelho Mágico.
Porto Alegre: Editora Globo, 1951.
 
 
George Lawrence Bulleid, The Cameo Brooch


George Lawrence Bulleid was born in Glastonbury, Somerset in 1858, the son of a local solicitor and Councillor. Bulleid joined the family firm but in 1881 but soon left to study at the Marylebone and West London School of Art under the instruction of the Principal, George Simpson. As with so many Victorian artists of the time, he had a strong affection for classicism and antiquity, his early work would typically be of dark and sombre canvases with groups of figures arranged within an archetectural structure, or contemplative individuals at moments of decision or classical melancholy. 
 
In 1889, he became an Associate of the Royal Water Colour Society, and in the same year he returned to his native West Country, moving to Bradford on Avon nera Bath. There, he established a studio and toward the end of the 19th century, his work began to show the clear influence of the Pre-Raphaelites, their compositional style and use of strong, direct colour lending itself well to his favoured neo-classicical themes. 
 
In later life, he explored more naturally observed themes, creating relaxed portraits and works of floral or quiet still life arrangements, sometimes in a manner inspired by the Dutch masters of the 17th century. 
 
George Bulleid died aged 75 in the Autumn of 1933.
http://all-art.org/

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