Dá-me a festa mágica
DEUS - e de onde é que tiras para acender o céu
este maravilhoso entardecer de cobre?
Por ele soube encontrar de novo a alegria,
e a má visão eu soube torná-la mais nobre.
Nas chamas coloridas de amarelo e verde
iluminou-se a lâmpada de um outro sol
que fez rachar azuis as planícies do Oeste
e verteu nas montanhas suas fontes e rios.
Deus, dá-me a festa mágica na minha vida,
dá-me os teus fogos para iluminar a terra,
deixa em meu coração tua lâmpada acendida
para que eu seja o óleo de tua luz suprema.
E eu irei pelos campos na noite estrelada
com os braços abertos e a face desnuda,
cantando árias ingénuas com as mesmas palavras
com que na noite falam os campos e a lua.
este maravilhoso entardecer de cobre?
Por ele soube encontrar de novo a alegria,
e a má visão eu soube torná-la mais nobre.
Nas chamas coloridas de amarelo e verde
iluminou-se a lâmpada de um outro sol
que fez rachar azuis as planícies do Oeste
e verteu nas montanhas suas fontes e rios.
Deus, dá-me a festa mágica na minha vida,
dá-me os teus fogos para iluminar a terra,
deixa em meu coração tua lâmpada acendida
para que eu seja o óleo de tua luz suprema.
E eu irei pelos campos na noite estrelada
com os braços abertos e a face desnuda,
cantando árias ingénuas com as mesmas palavras
com que na noite falam os campos e a lua.
Tradução de José Eduardo Degrazia
“Quando eu morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar.”
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