Não me mostres nenhum norte
Não me mostres nenhum norte
nem estradas para lá:
são tudo embustes.
Mostra-me antes pedras, folhas mortas
de outono atapetando o chão das matas,
voos de libelinha rasando o sol poente,
cândidas risadas infantis.
Quero eu dizer: mostra-me coisas
daquelas que se corrompem sem pressa.
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