segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

"Exílio" - Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen


Carlo Carrà (1881-1966), L'austérité du paysage, 1939
 

Exílio


 
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades. 
 


Galeria de Carlo Carrà (1)

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

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 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà

 Carlo Carrà


 Carlo Carrà, The Engineer's Mistress (L'amante dell'ingegnere), 1921


  Carlo Carrà


Carlo Carrà, A musa metafísica, 1917, óleo sobre tela , 89 cm x 65 cm 
Pinacoteca di Brera, em Milão, Itália.
 

Carlo Carrà (Quargnento, 1881 — Milão, 1966), foi um pintor italiano do futurismo. Participou em diversas edições da Bienal de Arte de São Paulo. 

Na sua obra utiliza o mesmo repertório de George de Chirico, mas com tons e objectivos efectivamente diferentes. Em Carrà, a reacção ao dinamismo futurista e a adesão ao mundo imóvel da metafísica coincide com uma vocação pessoal.
 
Em 1917 Carrà conheceu De Chirico e passou a adotar suas imagens de manequins colocados em espaços claustrofóbicos. Anteriormente, o trabalho de Carrà havia passado por uma fase futurista tendo sido ele um dos signatários do Manifesto Futurista de 1910. 

Na sua fase de pintura metafísica, como na obra “A musa metafísica”, num aposento de paredes baixas foi colocada uma jogadora de tênis modelada em gesso, com cabeça de manequim. A figura está perto de um mapa da Grécia, simbolizando a viagem de Ulisses. No fundo, aparece uma figura geométrica colorida atrás de uma tela com fábricas. As imagens parecem oníricas e estão irracionalmente justapostas e parecem curiosamente perturbadas. Essa obra, de acordo com especialistas, é vinculada à escola da Pintura Metafísica
 
A partir de 1924, o artista afastou-se da pintura metafísica e passou para a pintura realista, inspirado pelos mestres italianos da Renascença.

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