Olof Arborelius (Swedish, 1842–1915), The Village Street
Caminho
Dizem aqueles tristes que julgaram
Ter vivido num dia toda a vida:
— É tudo engano e a alma aborrecida
Morre dos ideais que alucinaram...
E aos outros gritam: — Onde, esta subida
Atrás das ilusões que vos chamaram?
— Loucos, parai... Só esses que pararam
Chegaram à verdade apetecida!
Mas nós — nem os ouvimos, nós, os fortes
Que através de mil prantos e mil mortes,
Sabemos que a verdade ou a ilusão,
— Ideia altiva ou corpo de mulher —
Nunca podem fugir a quem tiver
Beijos de amor e garras de ambição!
Olof Arborelius (Swedish, 1842–1915), A Farm Scene
"A Poesia é a impressão de estar sempre em contacto com a morte."
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