segunda-feira, 24 de junho de 2013

"Livro do Amor" - Poema de Johann Wolfgang von Goethe


Pintura de Sandra Batoni


Livro do Amor 


O mais singular livro dos livros 
É o Livro do Amor; 
Li-o com toda a atenção: 
Poucas folhas de alegrias, 
De dores cadernos inteiros. 
Apartamento faz uma secção. 
Reencontro! um breve capítulo, 
Fragmentário. Volumes de mágoas 
Alongados de comentários, 
Infinitos, sem medida. 
Ó Nisami! — mas no fim 
Achaste o justo caminho; 
O insolúvel, quem o resolve? 
Os amantes que tornam a encontrar-se. 


in "Divã Ocidental-Oriental" 
Tradução de Paulo Quintela 


Pintura de Sandra Batoni


"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, 
um morto que vive."



Sandra Batoni, Salotto


"No Egito, as bibliotecas eram chamadas "Tesouros dos remédios da alma". De facto é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras".

(Jacques Bossuet)


Retrato de Jacques-Bénigne Bossuet, 1698,
por Hyacinthe Rigaud (1659–1743)


Jacques-Bénigne Bossuet (27 de setembro de 1627 - 12 de abril de 1704) foi um bispo, orador, teólogo e escritor francês. 
Bossuet foi um dos primeiros a defender a teoria do absolutismo político; ele criou o argumento que o governo era divino e que os reis recebiam seu poder de Deus. 
Foi autor de A Política tirada da Sagrada Escritura, publicada postumamente em 1709, na qual defende a a teoria do Direito divino dos reis justificando que Deus delegava o poder político aos monarcas, conferindo-lhes autoridade ilimitada e incontestável. O caso mais exemplar de governante que se serviu das ideias de Bossuet foi Luís XIV de França, chamado "Rei Sol".


Sandra Batoni, Sunday evening




Sandra Batoni was born in Florence in 1953. In 1973 she started to attend the studio of painter Emanuele Cavalli, one of the founders of the “Roman School”, being later his assistant at the Nude School of the Fine Arts Academy in Florence, where she was appointed as professor in 1997. In 1982 she graduated in architecture at the University of Florence. Her artistic work always moved along in the figuratie field, with a special interest for XX century italian painting. After graduating in architecture, realizing a conscious and tough cultural choice, she took the challenge of comparing with that period's masters back. Colour became the true protagonist of her paintings, in which she developed two main topics: “feminine figure” and “still life”, adding in 2007 the “landscape”. Still lives posess vivid colours, metaphysical atmospheres and a precious pictorial execution. Feminine figures are young women or impatient to grow up teenagers, unaware and at the very same time conscious of their beauty. They stand in quiet interiors, sometimes enlightened by a warm artificial light. Landscapes are created from life drawings, later worked out following the memory and emotions map that “life” provoked. Actually she collaborates with some important italian galleries and a relevant collection of her works is permanently stored at the Parronchi Gallery of Florence.


Sandra Batoni, Gattone


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