Sir Alfred East (1844 - 1913), Lake in autumn, Unknown date
Eram ramos tufados, cheios
Eram ramos tufados, cheios,
Olha, minha Amada, vê!
Deixa que te mostre os frutos
Dentro dos ouriços verdes.
Redondos, há muito pendem,
Calmos, fechados em si,
E um ramo a baloiçar
Os embala paciente.
Mas de dentro amadurece
E incha o fruto castanho;
Gostava de vir para o ar
E de poder ver o sol.
A casca rebenta, e cai
Alegre para o chão o fruto;
Tais minhas canções aos montes
Te vão cair no regaço.
Deixa que te mostre os frutos
Dentro dos ouriços verdes.
Redondos, há muito pendem,
Calmos, fechados em si,
E um ramo a baloiçar
Os embala paciente.
Mas de dentro amadurece
E incha o fruto castanho;
Gostava de vir para o ar
E de poder ver o sol.
A casca rebenta, e cai
Alegre para o chão o fruto;
Tais minhas canções aos montes
Te vão cair no regaço.
Johann Wolfgang von Goethe,
in "Divã Ocidental-Oriental"
Tradução de Paulo Quintela
Sir Alfred East, View at Kettering
Sei que nada me é pertencente
Além do livre pensamento
Que da alma me quer brotar,
E cada amigável momento
Que um destino bem-querente
A fundo me deixa gozar.
Além do livre pensamento
Que da alma me quer brotar,
E cada amigável momento
Que um destino bem-querente
A fundo me deixa gozar.
Johann Wolfgang von Goethe,
in "Canções"
Tradução de Paulo Quintela
Tradução de Paulo Quintela
Sir Alfred East, by Philip de László, 1907
Se da Amada estás ausente
Como o Oriente do Ocidente,
O coração transpõe todo o deserto;
Só, por toda a parte acha o seu caminho certo.
Para quem ama Bagodá é aqui perto.
Johann Wolfgang von Goethe,
in "Divã Ocidental-Oriental"
Tradução de Paulo Quintela
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