Quando te vi eu fui o teu voar
E desci Deus pra me encontrar em mim.
Voei-me sobre pontes de marfim
E uma das pontes, Deus, em meu olhar!
Aureolei-me de oiro em sombra fria
E meus voos caíram destruídos.
Foram dedos de Deus os meus sentidos.
Meu Corpo andou ao colo de Maria.
Agora durmo Cristo em véus pagãos.
São tapetes de Deus as minhas mãos.
Regresso Ânsia pra alcançar os céus.
Ergo-me mais. Sou o perfil da Dor.
Sobre os ombros de Deus olho em redor
E Deus não sabe qual de nós é Deus!
E desci Deus pra me encontrar em mim.
Voei-me sobre pontes de marfim
E uma das pontes, Deus, em meu olhar!
Aureolei-me de oiro em sombra fria
E meus voos caíram destruídos.
Foram dedos de Deus os meus sentidos.
Meu Corpo andou ao colo de Maria.
Agora durmo Cristo em véus pagãos.
São tapetes de Deus as minhas mãos.
Regresso Ânsia pra alcançar os céus.
Ergo-me mais. Sou o perfil da Dor.
Sobre os ombros de Deus olho em redor
E Deus não sabe qual de nós é Deus!
Joan of Arc (1412-1431) is interrogated by The Cardinal of Winchester in her prison, 1431.
O Homem corrige Deus
"Nós encontramos o soldado em várias espécies inferiores. A formiga tem exércitos e creio que polícia civil. Qualquer obscuro passarinho é um autêntico Blériot. Não há industrial alemão que se aproxime da abelha. O canto do galo e os versos da Ilíada. João de Deus e o rouxinol, o castor e o arquiteto, a sub-marinha e os tubarões, representam coisas e criaturas que se confundem...
Mas o Filósofo revela-se apenas no homem. A Filosofia é o sinal luminoso que o destaca da mesquinha escuridade ambiente... Só o homem é suscetível de magicar, de refazer a Criação à sua imagem... O homem corrige Deus."
Mas o Filósofo revela-se apenas no homem. A Filosofia é o sinal luminoso que o destaca da mesquinha escuridade ambiente... Só o homem é suscetível de magicar, de refazer a Criação à sua imagem... O homem corrige Deus."
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