Columbus Museum of Art (Movement: Precisionism)
Já?
já tentaste praticar o bem
fazendo mal?
já tentaste praticar o mal
fazendo bem?
já tentaste praticar o bem
fazendo bem?
já tentaste praticar o mal
fazendo mal?
já tentaste praticar o bem
não fazendo nada?
já tentaste praticar o mal
fazendo tudo?
já tentaste praticar tudo
não fazendo nada?
e o contrário, já tentaste?
já?
seja qual for a tua resposta,
não sei que te diga.
[Alberto Pimenta (Porto, 26 de dezembro de 1937), escritor, poeta e ensaísta, distingue-se
na literatura contemporânea pelo caráter crítico e
irreverente da sua obra, bem como pela diversidade dos
meios de expressão artística: poesia, ficção, teatro,
linguística, crítica, ensaio, happenings, performances,
colagens.]
Preciosismo
Movimento Artístico
O
Preciosismo (em inglês
Precisionism) foi o primeiro movimento de arte moderna nos
Estados Unidos e uma contribuição americana para a ascensão do
Modernismo. O estilo
Precisionist, que surgiu pela primeira vez após a Primeira Guerra Mundial e estava no auge de sua popularidade durante a década de 1920 e início da década de 1930, celebrou a nova paisagem americana de arranha-céus, pontes e fábricas numa forma que também foi chamada de
“Realismo Cubista”.
O termo
Precisionism terá sido referido pela primeira vez, em 1927, pelo diretor do Museu
de Arte Moderna Alfred H. Barr. Os artistas que pintavam com este estilo
também eram chamados de
Immaculates (Imaculados), que era um termo mais utilizado naquele período. Seus dois praticantes mais famosos foram
Charles Demuth e
Charles Sheeler.
Georgia O'Keeffe permaneceu fiel aos ideais do
Precisionism até a década de 1960, embora seus trabalhos mais conhecidos não estejam ligados a esse movimento. Seu marido, o fotógrafo
Alfred Stieglitz, era um respeitado mentor do grupo.
O movimento não inclui artistas fora dos Estados Unidos e, embora um
manifesto não tenha sido criado, os próprios artistas formaram um grupo
coeso e organizaram as exposições juntos, entre 1920 e 1930.
Praticar uma arte...
“Praticar uma arte, não importa como, bem ou mal, é um caminho para
fazer sua alma crescer, pelo amor de Deus. Cante no chuveiro. Dance para
o rádio. Conte histórias. Escreva um poema a um amigo, mesmo um péssimo
poema. Faça isso tão bem quanto puder fazer. Você terá uma enorme
recompensa. Você terá criado alguma coisa.”
“Practicing an art, no matter how well or badly, is a way to make your
soul grow, for heaven's sake. Sing in the shower. Dance to the radio.
Tell stories. Write a poem to a friend, even a lousy poem. Do it as well
as you possibly can. You will get an enormous reward. You will have
created something.”
Tradução de Fabio Malavoglia
[TALLAHASSEE, FL - 1986: Author Kurt Vonnegut poses at the Turnbull Conference Center on the campus of Florida State University after a Distinguished Lecture Series speech in 1986 in Tallahassee, Florida. (Photo by Mickey Adair/Getty Images)]
Kurt Vonnegut nasceu em Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1922. É autor de
trinta romances, vários ensaios e peças de teatro, muitos dos quais com
adaptações ao cinema e à televisão.
É um dos poucos grandes mestres da literatura norte-americana contemporânea. Sem ele, a própria expressão «literatura norte-americana» perderia parte do sentido. Morreu no dia 11 de Abril de 2007.
'Um Homem Sem Pátria', de Kurt Vonnegut
[A edição portuguesa, em tradução de Susana Serras Pereira para a Tinta-da-China,
tem como subtítulo Memórias da América de George W. Bush.]
«Um Homem sem Pátria é como que uma versão, escrita para adultos, do Principezinho do século XXI.» — John Freeman
Um Homem Sem Pátria, o primeiro livro do autor desde 1999,
demonstra que Kurt Vonnegut permanece entre os grandes nomes da
literatura norte‑americana contemporânea.
Composto por curtos ensaios, generosamente ilustrados com desenhos assinados pelo autor, Um Homem Sem Pátria revela‑nos
um Vonnegut vociferante de indignação e, ao mesmo tempo, em afetuosa
comunicação com os seus compatriotas americanos. O autor dá voz ao seu
entusiasmo por manifestações humanas tão diversas como os blues
ou o empenho desinteressado dos bibliotecários. Mas, sobretudo, dá voz
ao seu desgosto face àquilo que diagnostica como a subversão do processo
democrático propiciada pelo governo de George W. Bush, denuncia as
«personalidades psicopáticas» dessa administração e reflete sobre a
corrupção e os recentes escândalos corporativos.
Um registo por vezes humorístico, outras vezes atormentado,
e sempre, sempre inconformado. Eis o mote: «Não há razão para que o bem
não possa triunfar sobre o mal, basta que os anjos se organizem mais ou
menos como a máfia.» (Daqui)
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