Nasces no instante em que tomo
consciência de estar só
consciência de estar só
Nasces no deserto das minhas mãos
no espaço que separa as coisas
umas das outras nasces renasces
no mar que se visita ó sabor do sol
de olhos abertos
Nasces no instante em que tomo
nas mãos o peso da morte o peso
deste pobre movimento que nos vem
do centro da terra ó vinho ó repouso
infinito
"Transformar o mundo não posso, mas talvez possa transformar o mundo à minha volta."
in A arte da respiração, 1988
Erich Heckel, Self-Portrait, 1919
[Erich Heckel (1883—1970) foi um pintor e ilustrador alemão e membro fundador do grupo expressionista Die Brücke ("A Ponte"), que existiu de 1905 até 1913.]
O Die Brücke pretendia promover o interesse pela arte avançada, rejeitando a tradição académica e naturalista, o impressionismo berlinense e a Arte Nova. Tal como o seu nome indica, pretendia constituir uma ponte para o desenvolvimento da arte na sua relação com a vida moderna, para o que procurou atrair todos os artistas com interesses vanguardistas. Sofreu influência direta do movimento fauvista, da obra dos pintores franceses Vincent Van Gogh e Paul Gauguin e também de Munch, de Ensor e de Roualt.
Durante um primeiro período (1905-1911), este movimento esteve sedeado em Dresden e as suas reuniões efetuavam-se no atelier de Kirchner. Esta fase foi marcada pela precariedade dos meios materiais mas, ao mesmo tempo, por um clima de forte motivação e de intensidade criativa. Desde 1905, o grupo organizou exposições, entre as quais se destacam as grandes exposições de 1906 e de 1910. Embora não existisse um programa ou uma orientação estética única, verifica-se a existência de alguns pontos comuns entre o trabalhos dos vários artistas, como a tentativa de transposição para a pintura, de forma direta e primitiva (através de um cromatismo violento), de todo um conjunto de emoções e de sentimentos determinados pela realidade social, política e religiosa da altura.
Em 1910 o grupo instalou-se em Berlim, cidade que se transforma no centro da vida artística na Alemanha. Neste período torna-se mais evidente a influência do Cubismo e do Futurismo. Em 1913, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, o movimento dissolveu-se oficialmente. (Daqui)
Erich Heckel, Aus Moritzburg, 1910
[Erich Heckel (1883—1970) foi um pintor e ilustrador alemão e membro fundador do grupo expressionista Die Brücke ("A Ponte"), que existiu de 1905 até 1913.]
Die Brücke (A Ponte) é uma associação artística formada em 1905, em Dresden, que marca o início da arte moderna na Alemanha.
Fundada por Ernst-Ludwig Kirchner, Karl Schmidt-Rottluff, Fritz Bleyl e
Erich Heckel (que na altura eram ainda estudantes), aos quais se
juntaram mais tarde, entre outros, os artistas Emil Nolde e Max
Pechstein. Artistas de outros países, como o austríaco Oscar Kokoshka,
estiveram também ligados a este movimento embora não o integrassem.
O Die Brücke pretendia promover o interesse pela arte avançada, rejeitando a tradição académica e naturalista, o impressionismo berlinense e a Arte Nova. Tal como o seu nome indica, pretendia constituir uma ponte para o desenvolvimento da arte na sua relação com a vida moderna, para o que procurou atrair todos os artistas com interesses vanguardistas. Sofreu influência direta do movimento fauvista, da obra dos pintores franceses Vincent Van Gogh e Paul Gauguin e também de Munch, de Ensor e de Roualt.
Durante um primeiro período (1905-1911), este movimento esteve sedeado em Dresden e as suas reuniões efetuavam-se no atelier de Kirchner. Esta fase foi marcada pela precariedade dos meios materiais mas, ao mesmo tempo, por um clima de forte motivação e de intensidade criativa. Desde 1905, o grupo organizou exposições, entre as quais se destacam as grandes exposições de 1906 e de 1910. Embora não existisse um programa ou uma orientação estética única, verifica-se a existência de alguns pontos comuns entre o trabalhos dos vários artistas, como a tentativa de transposição para a pintura, de forma direta e primitiva (através de um cromatismo violento), de todo um conjunto de emoções e de sentimentos determinados pela realidade social, política e religiosa da altura.
Em 1910 o grupo instalou-se em Berlim, cidade que se transforma no centro da vida artística na Alemanha. Neste período torna-se mais evidente a influência do Cubismo e do Futurismo. Em 1913, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, o movimento dissolveu-se oficialmente. (Daqui)
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