Poema da minha idade
Eu carrego dentro de mim,
o peso de uma idade morta,
de uma idade sem definições e sem porquês.
Na minha face extinta,
marcada pelo tempo,
eu trago impressos os instantes envelhecidos,
os momentos mortos,
das coisas belas que me deslumbraram na vida.
Eu trago no meu corpo já sem formas,
vestígios da minha adolescência perdida,
Quando eu era dona dos caminhos,
soberana do tempo e dos astros.
Nos meus olhos já sem brilho,
se reflete o cansaço das viagens longas,
de roteiros intermináveis
e sem pouso certo.
E as pegadas que vou deixando ficar pelo caminho,
vão marcando os dias, as horas, os minutos,
dos momentos que vivi no meu passado,
dentro da minha infância longínqua,
quando eu sabia conversar com as estrelas...
o peso de uma idade morta,
de uma idade sem definições e sem porquês.
Na minha face extinta,
marcada pelo tempo,
eu trago impressos os instantes envelhecidos,
os momentos mortos,
das coisas belas que me deslumbraram na vida.
Eu trago no meu corpo já sem formas,
vestígios da minha adolescência perdida,
Quando eu era dona dos caminhos,
soberana do tempo e dos astros.
Nos meus olhos já sem brilho,
se reflete o cansaço das viagens longas,
de roteiros intermináveis
e sem pouso certo.
E as pegadas que vou deixando ficar pelo caminho,
vão marcando os dias, as horas, os minutos,
dos momentos que vivi no meu passado,
dentro da minha infância longínqua,
quando eu sabia conversar com as estrelas...
em "Chão de pedras", 1961
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